Negócio de compadres
A luta continua, companheiro
A conhecida ilegalidade
Mariano sabe, o povo sabe, as figueiras da Beira-rio sabem. Por falta de fiscalização da prefeitura, as planilhas produzidas pelas empresas de ônibus não têm confiabilidade nenhuma, mas em sua carta o vereador fez questão de lembrar ao prefeito essa informação.
Cadê os cinco centavos
Carlito deu um aumento acima da inflação para que a gratuidade dos idosos fosse garantida pelas empresas de ônibus. Com a derrubada do benefício, por que o prefeito não tirou, pelo menos os R$ 0,5 que foram dados, a mais na tarifa? Esse é mais um questionamento feito pelo vereador petista.
O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER ENXERGAR.
Alianças 2010
BUSSCAR SOLUÇÕES.
Já não se fazem mais Terezas de Calcutá e Zilda Arns como antigamente.
Isolado, graças a Deus
Kennedy mantém uma estreita relação com a Deputada Ângela Amin, provável candidata do partido ao governo do Estado
Em entrevista recente, o presidente do diretório do Partido Progressista (PP) em Joinville, Abdala Abi Faraj, reafirmou o que toda Joinville já sabe: na cidade, Kennedy está de um lado e o PP está de outro. O deputado rompeu com Carlito, no ano passado, quando este descumpriu a promessa de não aumentar a passagem de ônibus. Já Abdala e seus comandados preferiram aderir ao prefeito para garantir alguns “carguinhos” na gestão petista. Com certeza os quase 53 mil eleitores que votaram em Kennedy, nas eleições para prefeito, agradecem este “isolamento”.
Espelho, espelho meu
Abdala tem todo o direito de assumir o papel de novo escudeiro de Carlito, mas se for colocado no papel a importância de cada um (dele e Kennedy Nunes), dentro do partido, aí é “judiação”. Enquanto, na última eleição, o Kennedy fez 52.890 votos, Abdala conseguiu míseros 273 na tentativa de uma cadeira na Câmara de Vereadores. Como se diz na minha terra: “É poste mijando em cachorro”.
Do outro lado
A julgar pela última pesquisa Univali, não é só Kennedy que está do lado inverso de Abdala e seus comandados. A população também, já que a avaliação bom/ótimo do prefeito Carlito fechou 2009 em apenas 26%.
Me engana...
...que eu gosto
No entanto, o governo tucano teve à sua disposição R$ 313 milhões para o setor de comunicação social em 2009. Ano que antecedeu a eleição para presidente. Quase o dobro do valor de R$ 166 milhões gastos em 2008 nessa área. Se isso não é uso da máquina o que seria então?
Aqui e em qualquer lugar
Péssimo/Ruim
Se em 2008, 12% dos entrevistados avaliavam a administração Kassab como péssima ou ruim, esse número saltou para 26% de insatisfeitos em dezembro de 2009.
Por aqui
Alguém duvida que o aumento das passagens e a falha na contensão das enchentes em Joinville foram determinantes para que o prefeito Carlito apareça com apenas 26% de avaliação positiva na cidade?
É o ônibus, amigo
Acredite, não é coincidência. A popularidade do prefeito de SP começou a ir ladeira abaixo logo após ele confirmar um aumento de 17% nas passagens de ônibus.
E a enchente também
Os números do Ibope mostram também que as enchentes que assolaram a capital paulista contribuíram para a queda de Kassab. Aumentou de 6% para 28% a quantidade de pessoas que afirma temer alagamentos.
BIG BROTHER
e ao Comando do Policiamento Norte, que providenciem instalação de câmeras de vigilância no interior dos terminais de ônibus. Segundo o vereador a reivindicação partiu de usuários que reclamam da falta de segurança nos locais.
Marcação por zona
Como legalizar
A Conurb informa que para retirar a licença de comércio ambulante eventual, é necessário apenas trazer RG e CPF e pagar uma taxa anual de R$ 16,48 por ponto de venda. Para quem deseja uma licença fixa, o procedimento é o mesmo, porém, depende da existência de pontos disponíveis, liberados pelo Ippuj (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Joinville).
Tem boi na linha.
Subsídio: a palavra que deixou de ser proibida
Joinville de joelhos
Aquele mesmo Carlito que entrou com uma ação contra a concessão do transporte coletivo, e já se vai 14 anos, agora, com a caneta na mão, se torna refém das concessionárias.
Carlito de joelhos
Novamente, ao invés de chamar a responsabilidade para si e bater na mesa dizendo “ou mantém a gratuidade ou baixo a tarifa”, o prefeito abre brechas para que as empresas possam barganhar benesses ou, quem sabe, mais um aumentozinho?
Palavra bonita
É lindo ver o prefeito falando em “questão de honra” manter a gratuidade dos idosos, mas na verdade a derrubada do benefício é mais uma mancha negra na atrapalhada gestão petista, em Joinville.
Cadê os vereadores?
Causa estranheza o silêncio da Câmara sobre a derrubada da lei da gratuidade. O legislativo acreditou que o tal arredondamento da passagem para
R$ 2,30 iria custear o benefício. A Justiça disse que isso não existe e os vereadores estão com cara de “não é comigo”.
Copia e cola
Enquanto a prefeitura não voltar à prática instalada pelo saudoso prefeito Freitag, de colocar gente para fiscalizar o transporte coletivo, e continuar simplesmente assinando embaixo da famigerada planilha apresentada pelas empresas, a novela passagem de ônibus irá continuar. É as empresas reclamando de “prejuízos” e o Executivo continuando nessa de “tadinho deles, temos de ajudar”.
Era mentira
O documento, assinado por Moacir Bogo (Gidion) e Beno Harger (Transtusa) diz: “(...) Vimos requerer, portanto, que após verificação e homologação dos cálculos, decrete uma tarífa mínima de R$ 2,30 (dois reais e trinta centavos) no cartão e R$ 2,70 (dois reais e setenta centavos) embarcada. (...)”.
O documento foi entregue ao prefeito Carlito Merss em 4 de fevereiro de 2009. Ou seja, bem no início das negociações entre Prefeitura e empresas concessionárias.
Juramento de hipócritas.
Porque então, alguns médicos não poderiam rever conceitos e serem mais solícitos e humildes no momento de alguma consulta?
A grande maioria ficam sentados nas suas cadeiras e mal olham nos olhos dos seus clientes, não se interessando, parece, pelo sofrimento alheio. O bom médico deveria levantar-se da sua escrivaninha, abrir a porta do seu consultório, chamar o cliente pelo nome, e, estender-lhe a mão como forma de agradecimento pela confiança depositada. Porque não se fazer uma aproximação maior entre cliente e médico? A grande maioria deixam esta responsabilidade para as suas recepcionistas. Porque? Um dermatologista procurado para analisar uns pruridos na virilha de um paciente, simplesmente pediu que o mesmo abaixasse a calça e, muito superficialmente, diagnosticou o provável problema. Sequer solicitou ao cliente para deitar-se numa maca ali existente no consultório,e, tampouco, colocou luvas, também pudera, já que nem tocou nas pernas do próprio paciente. Pediatra, acredito eu, tem que gostar de crianças, ter empatia com elas. Qual a mãe que gostaria de ver o seu rebento ser analisado por um brucutú, tipo, pode tirar a roupa da criança, e ainda por cima clinicar muito mal barbeado e desleixado? Pediatra bom é aquele que ajuda a mãe a tirar a roupinha do seu filhinho, aquele que dá carinho como se todos fossem seus filhos. E por aí vai, a lista de absurdos é extensa, faltariam espaços. Tomara que a carapuça sirva para alguns que, por ventura, lerão este artigo tão simples, mas, de repente, tão proveitoso para alguns esculápios desatentos.
Benefício ou punição?
O mês de janeiro é um dos mais complicados para o trabalhador, pelo menos para mim é. Mensalidade, material escolar, IPVA e sem contar os pré-datados que ficaram do Natal e Ano Novo. Eu jamais conseguiria colocar na relação de contas a pagar mais a cota única do IPTU. Então, como serei obrigado a deixar para fevereiro o pagamento, ao invés de me sentir agraciado com uma gentileza do Sr. Carlito e sua equipe, me sinto penalizado”.
A indignação foi encaminha por um leitor da coluna e no mínimo merece reflexão. Afinal, é benefício ou punição?
FAZ SENTIDO
O leitor tem razão. É histórico que no primeiro mês do ano o trabalhador se descabela, perde o sono e tem dor de cabeça para colocar as contas em dia. É filho voltando à aula, IPVA batendo à porta e dá-lhe cobrir cheque pré-datado e cartão de crédito. E o IPTU? Deixa para fevereiro, para dar um fôlego. Mas quem optar pela postergação vai ser penalizado e só receberá 10% de desconto (dois a menos que os últimos anos).
Vai cair o preço da passagem?
Mesmo discurso, outra desculpa
Mas a população não pode se assanhar e achar que Carlito vai pegar pesado com as empresas de ônibus. Primeiro porque ele já fala em “dar a inflação”, segundo que o discurso de campanha de ampliar os corredores de ônibus e redução do ISS (imposto sobre Serviços) das concessionárias, que serviriam para reduzir a tarifa para toda a população, agora servirá como argumento de barganha para tentar manter a gratuidade derrubada na justiça.
Teste de paciência
Realidade x ficção
1 Passagem gratuita para idosos entre 60 e 64 anos
Usado pela prefeitura como argumento para o aumento acima da inflação, o benefício foi derrubado na justiça através de uma ação formulada pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de SC, da qual Gidion e Transtusa fazem parte. Por mais que Carlito garanta que o benefício será mantido, basta entrar nos ônibus para encontrar cartazes informando que no próximo dia 11 a gratuidade deixa de existir.
2 Congelamento da tarifa social de água e esgoto
A promessa de campanha era acabar com a taxa mínima de 10 m3. Carlito afirmou no início do ano passado que o número de beneficiados com a tarifa social poderia chegar a 15 mil pessoas. Não chegou nem a um terço disso.
3 Fim da TLL anual
A promessa de campanha era de que a extinção aconteceria já em 2009. Porém os comerciantes foram pegos de surpresa com a chegada dos carnês de cobrança. Pelo menos para 2010 já está garantido cancelamento da cobrança anual.
4 Inauguração do Pronto Atendimento do Aventureiro
A estrutura física do imóvel foi entregue à Carlito praticamente pronta, faltando algo em torno de 20% a ser finalizado. Depois de 360 dias de atraso a obra foi entregue com os mesmos 20% da obra inacabados e, pior que isso, com apenas dez médicos quando o ideal seria no mínimo cinco vezes mais.
5 Redução do turno intermediário
A promessa era de acabar com o maior problema da educação de Joinville. Mas, novamente, o governo foi no “veja bem” e 2010 inicia com crianças tendo de estudar em horários que colocam qualquer relógio biológico a prova.
6 Contratação de médicos especialistas
Devido ao baixo salário oferecido pela prefeitura, diversas vagas para especialistas no concurso público tiveram menos de um candidato e algumas com nenhum “guerreiro” para encarar a batalha no Hospital São José.
7 Repasse parcial para a Univille
Na campanha Carlito prometeu voltar a fazer o repasse à universidade e ainda quitar a dívida de 21 milhões que se arrasta há oito anos. A Univille teve de esperar 11 meses para ver a cor de algum dinheiro. Mesmo assim, apenas R$ 500 mil foram depositados na conta da instituição, em dezembro.
Realidade x ficção (2)
O quadro acima é apenas uma amostra de que Joinville não tem muito a comemorar e que 2009 foi realmente um ano perdido. Na sua lista, a prefeitura se esforçou para elencar 100 ações do primeiro ano de gestão. E como se esforçou, pois até a “valorização da cultura do Terno de Reis”, “Feira do Artesanato”, “Concertos matinais” e a polêmica “parada gay” entraram para o hall de “grandes ações” da prefeitura.