Negócio de compadres

O empresário Moacir Bogo dono da Gidion, não tem do que reclamar. Além de receber uma força do prefeito Carlito que deu o reajuste nas passagens de ônibus que ele pediu, agora, é a vez do governador Luiz Henrique dar a sua mãozinha. Bogo estava com o seu Piazza Itália condenado a se tornar mais um elefante branco na cidade. Dando prejuízo, o empreendimento gastronômico foi fechado e toda a estrutura estava entregue às moscas. No entanto, esta semana, LHS trouxe uma notícia diretamente da Itália de que será instalada em Joinville a Academia Belas Artes de Firenze. Onde? No Piazza Itália e o aluguel do local será bancado pelo Governo do Estado.

A luta continua, companheiro

O PT até tentou, em 2009, dar uma “enquadrada” em Adilson Mariano por ele ter participado das manifestações populares contra o aumento da passagem de ônibus. O vereador até que estava quietinho no seu canto, sem bater nem assoprar a administração Carlito, mas quando o prefeito mexeu com um filho dele – a gratuidade para idosos de 60 a 64 anos – a fúria de Mariano transbordou e o que antes era um “exército de um homem só” (Kennedy Nunes), agora conta com um reforço de peso. Em carta aberta, Mariano teceu duras críticas ao prefeito, tanto pelo aumento da passagem, como o fim da gratuidade e deu o recado: “Deixamos claro que seremos ofensivos no debate sobre o transporte que queremos em Joinville, buscando impedir que as empresas façam o que bem entendam para se enriquecer em detrimento dos usuários. Carlito foi eleito pelo povo trabalhador e não pelas empresas de ônibus”. Desta vez não terá “corretivo” que faça o vereador se calar.

A conhecida ilegalidade
Mariano sabe, o povo sabe, as figueiras da Beira-rio sabem. Por falta de fiscalização da prefeitura, as planilhas produzidas pelas empresas de ônibus não têm confiabilidade nenhuma, mas em sua carta o vereador fez questão de lembrar ao prefeito essa informação.

Cadê os cinco centavos
Carlito deu um aumento acima da inflação para que a gratuidade dos idosos fosse garantida pelas empresas de ônibus. Com a derrubada do benefício, por que o prefeito não tirou, pelo menos os R$ 0,5 que foram dados, a mais na tarifa? Esse é mais um questionamento feito pelo vereador petista.

O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER ENXERGAR.

Peemedebistas de Joinville ameaçam levar o ex-vereador João Luiz Sdrigotti (PMDB) ao conselho de ética por causa de sua excessiva aproximação com políticos ligados ao PSDB. Conforme informações veiculadas, o motivo principal dessa guerra política, seria uma possível coordenação de campanha eleitoral favorável ao ex-prefeito Marco Antônio Tebaldi à Câmara Federal. Parece que o pessoal do PMDB ainda não percebeu que esta forte aproximação do ex-vereador com o pessoal do PSDB já dura muitos meses, basta recordar o passado e certificar-se qual candidato a vereador João Luiz Sdrigotti apoiou na última eleição. Assessores e pessoas ligadas ao ex-vereador, apoiaram abertamente o vereador Lauro Kalfels na sua última campanha eleitoral, resultando com isso, após o sufrágio final, nomeações dentro do gabinete do vereador vencedor apoiado.

Alianças 2010

Estiveram reunidos ontem em Florianópolis PDT e PHS, na conversa entre os presidentes das duas siglas Manoel Dias - PDT e Paulo Ramos -PHS, o assunto foi a formação de uma aliança entre os partidos com a participação do PC do B. Apesar do PHS já ter um nome para a disputa ao Governo do Estado a possibilidade de uma aliança existe. E já esta marcada uma reunião entre os presidentes das três siglas já para o inicio de fevereiro, a intenção é acelerar o processo e fechar a composição até março, com a indicação dos nomes dos candidatos a Governador e Vice-Governador.

BUSSCAR SOLUÇÕES.

O que aconteceu para que uma empresa do porte da Busscar esteja passando por graves crises financeiras e que, possivelmente, caso esta situação catastrófica não se resolva em tempo hábil, uma provável bancarrota possa já estar caminhando a passos bem largos em sua direção. O mercado de produção de ônibus sempre foi muito próspero e concorrido, e a antiga Carrocerias Nielson, sempre produziu seus ônibus dentro de uma qualidade regida por padrões internacionais de fabricação. Além do mercado interno, a Busscar sempre exportou bastante para o mercado externo, suas linhas de produção ficavam sempre congestionadas com muitos pedidos colocados em carteira, e, de repente, alguns de seus bens tiveram que ser vendidos para pagamento de dívidas com seus funcionários. O que houve? O que aconteceu? Alguém pode explicar? Como explicariam isso o Sr. Augusto Nielson ou o Sr. Haroldo Nielson, exemplos de dedicação e determinação? Bravos guerreiros que doavam-se vinte e quatro horas por dia nesta empresa que há muitos anos atrás havia começado sua primeira produção no interior de um pequeno galpão. Se a receita sempre foi maior que a despesa, como se explica a sua descapitalização? Alguma resposta para este dilema existe, o problema até pode ser resolvido, ou, pelo menos, torná-lo mais simples, bastando apenas uma simples lógica de revisão de conceitos básicos.

Já não se fazem mais Terezas de Calcutá e Zilda Arns como antigamente.

Enquanto muitos civis e militares estão indo para o Haiti ajudar cidadãos que necessitam com urgência de todo tipo socorro, principalmente o espiritual, a missionária Luciméri desembarca em Joinville pedindo ajuda. Creio que a missionária não tenha passado por algum tipo de transtorno já que a cidade onde ela estava não sofreu nenhum tipo de avaria causada pelo terremoto. Conforme ela mesmo falou, o tempo de viagem de onde ela estava até Porto Príncipe, a Capital do Haiti, dura exatamente onze horas, logo, seria mais ou menos uma viagem de Joinville até o Rio de Janeiro de ônibus, portanto, não sentiu na própria carne o sabor nefasto de um abalo sísmico. Pergunta-se como ela sendo uma missionária teve a coragem de abandonar seus aluninhos num momento tão crucial como esse? E quando estas crianças perguntarem pela missionária Luciméri? O que dizer? Não seria este o momento de provar, ou tomar atitudes como tomavam a Drª. Zilda Arns ou Madre Tereza de Calcutá? A impressão que se tem é que enquanto estava tudo bem, sem o terremoto, deixa a vida me levar, e, quando mais se necessitava de orientações psicológicas, adeus, tô fora. Ela disse que veio buscar ajuda, mas o mundo inteiro já está fazendo isso. A ONU, juntamente com muitos países, está reconfortando aquele povo com todo tipo de ajuda, seja para matar a fome com alimentos, ou com a fome de uma palavra amiga. Se eu fosse um missionário, com certeza estaria lá, me doando completamente a quem realmente necessitasse. São nos momentos difíceis que se conhece um verdadeiro amigo.

Isolado, graças a Deus

Kennedy mantém uma estreita relação com a Deputada Ângela Amin, provável candidata do partido ao governo do Estado

Em entrevista recente, o presidente do diretório do Partido Progressista (PP) em Joinville, Abdala Abi Faraj, reafirmou o que toda Joinville já sabe: na cidade, Kennedy está de um lado e o PP está de outro. O deputado rompeu com Carlito, no ano passado, quando este descumpriu a promessa de não aumentar a passagem de ônibus. Já Abdala e seus comandados preferiram aderir ao prefeito para garantir alguns “carguinhos” na gestão petista. Com certeza os quase 53 mil eleitores que votaram em Kennedy, nas eleições para prefeito, agradecem este “isolamento”.

Espelho, espelho meu
Abdala tem todo o direito de assumir o papel de novo escudeiro de Carlito, mas se for colocado no papel a importância de cada um (dele e Kennedy Nunes), dentro do partido, aí é “judiação”. Enquanto, na última eleição, o Kennedy fez 52.890 votos, Abdala conseguiu míseros 273 na tentativa de uma cadeira na Câmara de Vereadores. Como se diz na minha terra: “É poste mijando em cachorro”.

Do outro lado
A julgar pela última pesquisa Univali, não é só Kennedy que está do lado inverso de Abdala e seus comandados. A população também, já que a avaliação bom/ótimo do prefeito Carlito fechou 2009 em apenas 26%.

Me engana...

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), tem dito por aí que não vai usar a máquina pública para promover sua gestão ou seu partido visando a corrida presidencial.

...que eu gosto
No entanto, o governo tucano teve à sua disposição R$ 313 milhões para o setor de comunicação social em 2009. Ano que antecedeu a eleição para presidente. Quase o dobro do valor de R$ 166 milhões gastos em 2008 nessa área. Se isso não é uso da máquina o que seria então?

Aqui e em qualquer lugar

Pesquisa realizada pelo Ibope mostra que a popularidade do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, despencou. O democrata, que tinha em novembro de 2008 confortáveis 46% na avaliação ótimo/bom, terminou 2009 com apenas 28%.

Péssimo/Ruim
Se em 2008, 12% dos entrevistados avaliavam a administração Kassab como péssima ou ruim, esse número saltou para 26% de insatisfeitos em dezembro de 2009.

Por aqui
Alguém duvida que o aumento das passagens e a falha na contensão das enchentes em Joinville foram determinantes para que o prefeito Carlito apareça com apenas 26% de avaliação positiva na cidade?

É o ônibus, amigo
Acredite, não é coincidência. A popularidade do prefeito de SP começou a ir ladeira abaixo logo após ele confirmar um aumento de 17% nas passagens de ônibus.

E a enchente também
Os números do Ibope mostram também que as enchentes que assolaram a capital paulista contribuíram para a queda de Kassab. Aumentou de 6% para 28% a quantidade de pessoas que afirma temer alagamentos.

BIG BROTHER

O Vereador Maurício Peixer (PSDB) preparou moção solicitando ao prefeito
e ao Comando do Policiamento Norte, que providenciem instalação de câmeras de vigilância no interior dos terminais de ônibus. Segundo o vereador a reivindicação partiu de usuários que reclamam da falta de segurança nos locais.

Marcação por zona

A Conurb resolveu apertar a marcação em cima dos ambulantes que ocupam as calçadas, em dias de jogos, na frente da Arena. Segundo a Conurb, no jogo contra o Criciúma, no domingo (17), 13 ambulantes foram intimados a comparecer à prefeitura para legalizar a sua situação. Até o fechamento desta edição, apenas quatro haviam comparecido.

Como legalizar
A Conurb informa que para retirar a licença de comércio ambulante eventual, é necessário apenas trazer RG e CPF e pagar uma taxa anual de R$ 16,48 por ponto de venda. Para quem deseja uma licença fixa, o procedimento é o mesmo, porém, depende da existência de pontos disponíveis, liberados pelo Ippuj (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Joinville).

Tem boi na linha.

A cara de pau de determinados políticos acusados de corrupção, peculato ou outra picaretagem qualquer, ultrapassam limites inimagináveis. O sujeito é pego com a boca na botija ou com a mão na massa em acintosos flagrantes comprovados através de provas cabais de escuta telefônica ou através de fotos tiradas no momento do ato criminoso e ilícito e, perplexamente, somos obrigados a ouvir as desculpas esfarrapadas dos larápios ou, de advogados que na maioria dos casos, conhecem apenas detalhes repassados sem pecado algum, ou seja, é tudo mentira, é pura perseguição política. A todo instante, desmentem instituições íntegras como a Polícia Federal ou o Ministério Público desrespeitando-as perante a opinião pública. Usam de subterfúgios estapafúrdios quando necessitam desmoralizar algum trabalho de inteligência e competência com meses de investigação. Se estas provas todas forem confirmadas, a opinião pública espera ansiosamente pelo grande desfecho final, ou seja, o pau que vai bater no Chico também tem que bater no Francisco, doa a quem doer.

Subsídio: a palavra que deixou de ser proibida

Terrível, abominável, inviável. Esses são apenas alguns dos adjetivos utilizados pelo prefeito Carlito Merss para classificar a possibilidade de usar subsídios para baixar o preço da passagem de ônibus. No entanto, agora que levou uma rasteira das empresas concessionárias, não é que o subsídio não é mais tão terrível, abominável e inviável? Como se tivessem descoberto a roda, técnicos da prefeitura “perceberam” que há condições de subsidiar a gratuidade para as pessoas com 60 a 64 anos.

Joinville de joelhos
Aquele mesmo Carlito que entrou com uma ação contra a concessão do transporte coletivo, e já se vai 14 anos, agora, com a caneta na mão, se torna refém das concessionárias.

Carlito de joelhos
Novamente, ao invés de chamar a responsabilidade para si e bater na mesa dizendo “ou mantém a gratuidade ou baixo a tarifa”, o prefeito abre brechas para que as empresas possam barganhar benesses ou, quem sabe, mais um aumentozinho?

Palavra bonita
É lindo ver o prefeito falando em “questão de honra” manter a gratuidade dos idosos, mas na verdade a derrubada do benefício é mais uma mancha negra na atrapalhada gestão petista, em Joinville.

Cadê os vereadores?
Causa estranheza o silêncio da Câmara sobre a derrubada da lei da gratuidade. O legislativo acreditou que o tal arredondamento da passagem para
R$ 2,30 iria custear o benefício. A Justiça disse que isso não existe e os vereadores estão com cara de “não é comigo”.

Copia e cola
Enquanto a prefeitura não voltar à prática instalada pelo saudoso prefeito Freitag, de colocar gente para fiscalizar o transporte coletivo, e continuar simplesmente assinando embaixo da famigerada planilha apresentada pelas empresas, a novela passagem de ônibus irá continuar. É as empresas reclamando de “prejuízos” e o Executivo continuando nessa de “tadinho deles, temos de ajudar”.

Era mentira

A Gazeta teve acesso a documentos comprovando que a história de que as empresas de ônibus pediram que a passagem de ônibus fosse para R$ 2,40 e o prefeito Carlito, bateu o pé e “apenas” elevou o preço da tarifa para R$ 2,30 é mentira. Na verdade, segundo o documento, Carlito deu exatamente o que as empresas de ônibus solicitaram. (veja abaixo).



O documento, assinado por Moacir Bogo (Gidion) e Beno Harger (Transtusa) diz: “(...) Vimos requerer, portanto, que após verificação e homologação dos cálculos, decrete uma tarífa mínima de R$ 2,30 (dois reais e trinta centavos) no cartão e R$ 2,70 (dois reais e setenta centavos) embarcada. (...)”.

O documento foi entregue ao prefeito Carlito Merss em 4 de fevereiro de 2009. Ou seja, bem no início das negociações entre Prefeitura e empresas concessionárias.

Juramento de hipócritas.

Ninguém procura um médico para se consultar por puro prazer. Jamais ouvi alguém falar que um dos melhores programas para se fazer seria o de procurar um discípulo de Hipócrates para tornar o seu dia a dia mais feliz e prazeiroso. Quem os procuram é porque estão de alguma forma preocupados com a sua saúde, logo, algumas coisas, provavelmente, não andam bem no seu organismo. Ninguém é tão louco para pensar assim: " Quem bom, hoje é o dia que irei buscar aquele exame que fiz na semana passada. Será que deu positivo ou negativo?" Seria um masoquismo sem limites.
Porque então, alguns médicos não poderiam rever conceitos e serem mais solícitos e humildes no momento de alguma consulta?
A grande maioria ficam sentados nas suas cadeiras e mal olham nos olhos dos seus clientes, não se interessando, parece, pelo sofrimento alheio. O bom médico deveria levantar-se da sua escrivaninha, abrir a porta do seu consultório, chamar o cliente pelo nome, e, estender-lhe a mão como forma de agradecimento pela confiança depositada. Porque não se fazer uma aproximação maior entre cliente e médico? A grande maioria deixam esta responsabilidade para as suas recepcionistas. Porque? Um dermatologista procurado para analisar uns pruridos na virilha de um paciente, simplesmente pediu que o mesmo abaixasse a calça e, muito superficialmente, diagnosticou o provável problema. Sequer solicitou ao cliente para deitar-se numa maca ali existente no consultório,e, tampouco, colocou luvas, também pudera, já que nem tocou nas pernas do próprio paciente. Pediatra, acredito eu, tem que gostar de crianças, ter empatia com elas. Qual a mãe que gostaria de ver o seu rebento ser analisado por um brucutú, tipo, pode tirar a roupa da criança, e ainda por cima clinicar muito mal barbeado e desleixado? Pediatra bom é aquele que ajuda a mãe a tirar a roupinha do seu filhinho, aquele que dá carinho como se todos fossem seus filhos. E por aí vai, a lista de absurdos é extensa, faltariam espaços. Tomara que a carapuça sirva para alguns que, por ventura, lerão este artigo tão simples, mas, de repente, tão proveitoso para alguns esculápios desatentos.

Benefício ou punição?

“A prefeitura de Joinville está alardeando o grande benefício de se pagar o IPTU em cota única em janeiro, já que o desconte é de 15%, o que seria maior do que foi dado nos últimos anos. No entanto, esquece de lembrar que as pessoas que pagavam a cota única em fevereiro recebiam 12%. Agora, na gestão petista esse desconto cai para 10%.

O mês de janeiro é um dos mais complicados para o trabalhador, pelo menos para mim é. Mensalidade, material escolar, IPVA e sem contar os pré-datados que ficaram do Natal e Ano Novo. Eu jamais conseguiria colocar na relação de contas a pagar mais a cota única do IPTU. Então, como serei obrigado a deixar para fevereiro o pagamento, ao invés de me sentir agraciado com uma gentileza do Sr. Carlito e sua equipe, me sinto penalizado”.


A indignação foi encaminha por um leitor da coluna e no mínimo merece reflexão. Afinal, é benefício ou punição?

FAZ SENTIDO
O leitor tem razão. É histórico que no primeiro mês do ano o trabalhador se descabela, perde o sono e tem dor de cabeça para colocar as contas em dia. É filho voltando à aula, IPVA batendo à porta e dá-lhe cobrir cheque pré-datado e cartão de crédito. E o IPTU? Deixa para fevereiro, para dar um fôlego. Mas quem optar pela postergação vai ser penalizado e só receberá 10% de desconto (dois a menos que os últimos anos).

Vai cair o preço da passagem?

Essa é a pergunta que fica no ar afinal, se o aumento acima da inflação foi concedido para compensar a gratuidade aos idosos e o benefício foi derrubado pelas próprias empresas de ônibus, nada mais justo do que reduzir a tarifa.

Mesmo discurso, outra desculpa
Mas a população não pode se assanhar e achar que Carlito vai pegar pesado com as empresas de ônibus. Primeiro porque ele já fala em “dar a inflação”, segundo que o discurso de campanha de ampliar os corredores de ônibus e redução do ISS (imposto sobre Serviços) das concessionárias, que serviriam para reduzir a tarifa para toda a população, agora servirá como argumento de barganha para tentar manter a gratuidade derrubada na justiça.

Teste de paciência

A prefeitura divulgou uma lista das “ações” do Executivo no primeiro ano de gestão Carlito. Analisando a mesma fica impossível não ter a certeza de que o Executivo está brincando com a inteligência da população. E pior que teve veículo de comunicação que embarcou no engodo do prefeito.

Realidade x ficção

1 Passagem gratuita para idosos entre 60 e 64 anos
Usado pela prefeitura como argumento para o aumento acima da inflação, o benefício foi derrubado na justiça através de uma ação formulada pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de SC, da qual Gidion e Transtusa fazem parte. Por mais que Carlito garanta que o benefício será mantido, basta entrar nos ônibus para encontrar cartazes informando que no próximo dia 11 a gratuidade deixa de existir.

2 Congelamento da tarifa social de água e esgoto
A promessa de campanha era acabar com a taxa mínima de 10 m3. Carlito afirmou no início do ano passado que o número de beneficiados com a tarifa social poderia chegar a 15 mil pessoas. Não chegou nem a um terço disso.

3 Fim da TLL anual
A promessa de campanha era de que a extinção aconteceria já em 2009. Porém os comerciantes foram pegos de surpresa com a chegada dos carnês de cobrança. Pelo menos para 2010 já está garantido cancelamento da cobrança anual.

4 Inauguração do Pronto Atendimento do Aventureiro
A estrutura física do imóvel foi entregue à Carlito praticamente pronta, faltando algo em torno de 20% a ser finalizado. Depois de 360 dias de atraso a obra foi entregue com os mesmos 20% da obra inacabados e, pior que isso, com apenas dez médicos quando o ideal seria no mínimo cinco vezes mais.

5 Redução do turno intermediário
A promessa era de acabar com o maior problema da educação de Joinville. Mas, novamente, o governo foi no “veja bem” e 2010 inicia com crianças tendo de estudar em horários que colocam qualquer relógio biológico a prova.

6 Contratação de médicos especialistas
Devido ao baixo salário oferecido pela prefeitura, diversas vagas para especialistas no concurso público tiveram menos de um candidato e algumas com nenhum “guerreiro” para encarar a batalha no Hospital São José.

7 Repasse parcial para a Univille
Na campanha Carlito prometeu voltar a fazer o repasse à universidade e ainda quitar a dívida de 21 milhões que se arrasta há oito anos. A Univille teve de esperar 11 meses para ver a cor de algum dinheiro. Mesmo assim, apenas R$ 500 mil foram depositados na conta da instituição, em dezembro.

Realidade x ficção (2)
O quadro acima é apenas uma amostra de que Joinville não tem muito a comemorar e que 2009 foi realmente um ano perdido. Na sua lista, a prefeitura se esforçou para elencar 100 ações do primeiro ano de gestão. E como se esforçou, pois até a “valorização da cultura do Terno de Reis”, “Feira do Artesanato”, “Concertos matinais” e a polêmica “parada gay” entraram para o hall de “grandes ações” da prefeitura.