
A verdade sempre aparece, a mentira também
Atualizado em 25 de junho
Contando com apenas 22% de aprovação dos joinvilense, segundo a pesquisa Univali feita em 1º de junho, a pior avaliação que Joinville já fez de um prefeito em toda a sua história, Carlito Merss passou a usar a imprensa que lhe dá guarida para condenar a população revoltada com os aumentos dá água, em abril e da passagem de ônibus, em maio, afirmando nunca ter prometido baixar as tarifas e colocando a responsabilidade da promessa no Deputado Kennedy Nunes.
“Kennedy tem a palavra, eu tenho a escrita”, chegou a afirmar o prefeito na tentativa de minimizar o estrago político que sua decisão de descumprir promessas de campanha provocou como o rompimento de Kennedy e do secretário do Seinfra Nelson Trigo, além da desaprovação dos eleitores, como ratificou a pesquisa Univali.
A escrita desmente Carlito
“Não será um governo para amigos. Na água, por exemplo, vamos rediscutir o valor da tarifa social (hoje em R$ 9,55). Dá para cortar este valor pela metade, para menos de R$ 5,00 aliás, R$ 10,00 não tem nada de social”. As “escritas” acima foram retiradas da entrevista gravada, concedida a esta Gazeta, em 14 de novembro de 2007, dez meses antes das eleições, pelo então candidato Carlito Merss.
As passagens
“Não se pode imaginar um transporte coletivo integralmente financiado pelo usuário (sem subsídio). A população de Joinville cresceu e a demanda pelo transporte coletivo não acompanhou. Vamos poder baixar efetivamente as tarifas”, afirmou Carlito, na mesma entrevista.
A verdade (1)
Com relação à água, Carlito não reduziu a tarifa social pela metade conforme prometia. Continuou com os mesmos R$ 9,55 que ele dizia “não tem nada de social”.
A verdade (2)
Carlito afirmava que o transporte não pode ser integralmente financiado pelo usuário, no entanto, aumentou a passagem de ônibus em 12,2% (acima da inflação) e adivinhem quanto deu de subsídio? Zero. Além disso, colocou nas costas dos passageiros a responsabilidade de arcar com a isenção aos idosos que foi ampliada de 65 para 60 anos.
Contando com apenas 22% de aprovação dos joinvilense, segundo a pesquisa Univali feita em 1º de junho, a pior avaliação que Joinville já fez de um prefeito em toda a sua história, Carlito Merss passou a usar a imprensa que lhe dá guarida para condenar a população revoltada com os aumentos dá água, em abril e da passagem de ônibus, em maio, afirmando nunca ter prometido baixar as tarifas e colocando a responsabilidade da promessa no Deputado Kennedy Nunes.
“Kennedy tem a palavra, eu tenho a escrita”, chegou a afirmar o prefeito na tentativa de minimizar o estrago político que sua decisão de descumprir promessas de campanha provocou como o rompimento de Kennedy e do secretário do Seinfra Nelson Trigo, além da desaprovação dos eleitores, como ratificou a pesquisa Univali.
A escrita desmente Carlito
“Não será um governo para amigos. Na água, por exemplo, vamos rediscutir o valor da tarifa social (hoje em R$ 9,55). Dá para cortar este valor pela metade, para menos de R$ 5,00 aliás, R$ 10,00 não tem nada de social”. As “escritas” acima foram retiradas da entrevista gravada, concedida a esta Gazeta, em 14 de novembro de 2007, dez meses antes das eleições, pelo então candidato Carlito Merss.
As passagens
“Não se pode imaginar um transporte coletivo integralmente financiado pelo usuário (sem subsídio). A população de Joinville cresceu e a demanda pelo transporte coletivo não acompanhou. Vamos poder baixar efetivamente as tarifas”, afirmou Carlito, na mesma entrevista.
A verdade (1)
Com relação à água, Carlito não reduziu a tarifa social pela metade conforme prometia. Continuou com os mesmos R$ 9,55 que ele dizia “não tem nada de social”.
A verdade (2)
Carlito afirmava que o transporte não pode ser integralmente financiado pelo usuário, no entanto, aumentou a passagem de ônibus em 12,2% (acima da inflação) e adivinhem quanto deu de subsídio? Zero. Além disso, colocou nas costas dos passageiros a responsabilidade de arcar com a isenção aos idosos que foi ampliada de 65 para 60 anos.
Dois pesos e duas medidas
Em entrevista a um jornal local, a prefeitura responsabilizou Marco Tebaldi pela cobrança anual da Taxa de Licença, Localização e Permanência no Local, a famigerada TLL, afirmando que o ex-prefeito fez vistas grossas a uma recomendação jurídica de fazer adequações na lei para dar legalidade na cobrança da taxa. O procurador Naim Tannus afirmou que a decisão de cobrar ou não a taxa anualmente, “é uma decisão política”.
Dois pesos e duas medidas (2)
As palavras de Naim são verdadeiras, assim como a redução do valor da passagem de ônibus e da água também eram decisões políticas, mas o prefeito-técnico preferiu se basear nas planilhas de Gidion, Transtusa e Águas de Joinville para conceder os aumentos. Resultado: Suas decisões técnicas destruíram a imagem do “político” Carlito Merss levando sua popularidade a patamares vexatórios.
Dois pesos e duas medidas (2)
As palavras de Naim são verdadeiras, assim como a redução do valor da passagem de ônibus e da água também eram decisões políticas, mas o prefeito-técnico preferiu se basear nas planilhas de Gidion, Transtusa e Águas de Joinville para conceder os aumentos. Resultado: Suas decisões técnicas destruíram a imagem do “político” Carlito Merss levando sua popularidade a patamares vexatórios.
Por falar em técnicos...
O secretário da Fazenda, Márcio Florêncio esteve nesse final de semana em um programa de TV e perguntado sobre a avaliação negativa de Carlito tentou justificar os números citando os primeiros dias do Governo Lula.
Carlito x Lula
Florêncio afirmou não ter dúvidas de que a pesquisa feita pela Univali e contratada pela Gazeta é séria e representa o pensamento popular, no entanto, para ele, “são apenas seis meses e o Presidente Lula também teve uma avaliação baixa nos seus primeiros meses de governo”.
Carlito x Lula (2)
Claro que se comparado aos atuais 68% de aprovação divulgados recentemente pela pesquisa CNI/Ibope, os 43% que o presidente obtinha nos primeiros 100 dias de governo pode ser considerado baixo, mas em nenhum momento, nem mesmo quando estourou o escândalo do mensalão, Lula chegou aos inexpressíveis 22% de Carlito.
E quando é que vai preocupar?
Ainda segundo Florêncio a baixa popularidade do prefeito não é preocupante e que a tendência é melhorar. Das duas, uma: Ou o executivo municipal não está muito interessado em agradar os eleitores que confiaram nas propostas petistas, ou as afirmações de Florêncio só corroboram com o que a população já sabe. A prefeitura está recheada de pessoas que apenas entendem de planilhas “excel” e nada de política.
O recado foi dado
Se a indignação dos joinvilenses apresentada na pesquisa Univali não servirá para nada o que fará acender a luz vermelha no governo Carlito?
Carlito x Lula
Florêncio afirmou não ter dúvidas de que a pesquisa feita pela Univali e contratada pela Gazeta é séria e representa o pensamento popular, no entanto, para ele, “são apenas seis meses e o Presidente Lula também teve uma avaliação baixa nos seus primeiros meses de governo”.
Carlito x Lula (2)
Claro que se comparado aos atuais 68% de aprovação divulgados recentemente pela pesquisa CNI/Ibope, os 43% que o presidente obtinha nos primeiros 100 dias de governo pode ser considerado baixo, mas em nenhum momento, nem mesmo quando estourou o escândalo do mensalão, Lula chegou aos inexpressíveis 22% de Carlito.
E quando é que vai preocupar?
Ainda segundo Florêncio a baixa popularidade do prefeito não é preocupante e que a tendência é melhorar. Das duas, uma: Ou o executivo municipal não está muito interessado em agradar os eleitores que confiaram nas propostas petistas, ou as afirmações de Florêncio só corroboram com o que a população já sabe. A prefeitura está recheada de pessoas que apenas entendem de planilhas “excel” e nada de política.
O recado foi dado
Se a indignação dos joinvilenses apresentada na pesquisa Univali não servirá para nada o que fará acender a luz vermelha no governo Carlito?
Dinheiro saindo pelo ladrão
Atualizado em 25 de junho
Em janeiro, a atual administração recebeu a Companhia Águas de Joinville com cerca de R$ 40 milhões em caixa. Atualmente, um pouco mais de cinco meses depois da posse do prefeito Carlito, a Cia. tem em caixa mais de R$ 52 milhões, segundo fontes da Amae.
Mais uma mentira
Com R$ 52 milhões em caixa, cai por terra a justificativa de que a águas de Joinville precisava do aumento de 6,41% para investimentos, já que, mesmo sem o aumento, que só começa a aparecer na arrecadação este mês, a CAJ conseguiu superávit muito além do necessário.
OBRAS PARADAS
Sabendo-se que os cofres da Companhia Águas de Joinville estão abarrotados com milhões de reais, fica difícil compreender porque as obras relacionadas ao saneamento básico estão praticamente inertes. Numa cidade como Joinville, em que apenas 16% da população tem acesso à rede de coleta de esgotos, é inadmissível que a empresa responsável pelas obras de saneamento básico deixe R$ 52 milhões parados. Atitude como esta só tem duas explicações: ou incompetência ou puro descaso.
Em janeiro, a atual administração recebeu a Companhia Águas de Joinville com cerca de R$ 40 milhões em caixa. Atualmente, um pouco mais de cinco meses depois da posse do prefeito Carlito, a Cia. tem em caixa mais de R$ 52 milhões, segundo fontes da Amae.
Mais uma mentira
Com R$ 52 milhões em caixa, cai por terra a justificativa de que a águas de Joinville precisava do aumento de 6,41% para investimentos, já que, mesmo sem o aumento, que só começa a aparecer na arrecadação este mês, a CAJ conseguiu superávit muito além do necessário.
OBRAS PARADAS
Sabendo-se que os cofres da Companhia Águas de Joinville estão abarrotados com milhões de reais, fica difícil compreender porque as obras relacionadas ao saneamento básico estão praticamente inertes. Numa cidade como Joinville, em que apenas 16% da população tem acesso à rede de coleta de esgotos, é inadmissível que a empresa responsável pelas obras de saneamento básico deixe R$ 52 milhões parados. Atitude como esta só tem duas explicações: ou incompetência ou puro descaso.
Tal pai, tal filho
Pelo visto o PT entrou literalmente “de corpo e alma” nas eleições do DCE (Diretório Central dos Estudantes), da Univille. Na semana passada esta Gazeta denunciou a participação do assessor parlamentar do Vereador Bento e do filho do outro vereador petista, Belini Meurer, na campanha da chapa Expressão Universitária que tem como candidata a presidente, Daniela Alves Machado, também filiada ao PT. Agora, a reclamação é contra o próprio vereador Belini. Segundo os alunos, Belini tem cedido espaços generosos em suas aulas para que Daniela faça a sua campanha. Já as outras chapas têm encontrado dificuldade de expor suas propostas nas aulas do professor Belini.
O fim do mundo é no Panagua
Matéria do repórter Jacson Almeida na edição impressa da Gazeta desta semana, mostra que não é por menos que Joinville tem um dos piores índices de saneamento básico do Brasil. A foto ao lado mostra a triste realidade que vive os moradores da rua Roberto Firmino, no Paranaguamirim.
A bronca é com Sandro Silva
A revolta dos moradores tem endereço certo, o vereador Sandro Silva. Segundo eles, Sandro prometeu acabar com o problema se fosse eleito, mas ficou apenas na promessa. “Todo mundo votou nele”, afirma Marcio Moreira, morador do local.
Sandro “vazou”
Bastou ser eleito para que Sandro abandonasse o bairro que o elegeu. Pelo menos é isso que garante um dos moradores da Rua Roberto Firmino. Segundo ele o novo endereço do presidente da Câmara é no Boa Vista. Sandro nega. “Se forem na minha casa no Paranaguamirim encontrarão minha mulher e meu filho lá”, disse o vereador à reportagem. O repórter desta Gazeta foi, bateu palmas e ninguém atendeu.
A bronca é com Sandro Silva
A revolta dos moradores tem endereço certo, o vereador Sandro Silva. Segundo eles, Sandro prometeu acabar com o problema se fosse eleito, mas ficou apenas na promessa. “Todo mundo votou nele”, afirma Marcio Moreira, morador do local.
Sandro “vazou”
Bastou ser eleito para que Sandro abandonasse o bairro que o elegeu. Pelo menos é isso que garante um dos moradores da Rua Roberto Firmino. Segundo ele o novo endereço do presidente da Câmara é no Boa Vista. Sandro nega. “Se forem na minha casa no Paranaguamirim encontrarão minha mulher e meu filho lá”, disse o vereador à reportagem. O repórter desta Gazeta foi, bateu palmas e ninguém atendeu.
Ó pro povo!
Na semana passada, em seu programa “buscando Soluções”, o deputado Kennedy Nunes comentou a decisão do prefeito Carlito Merss de, apesar da redução do preço do diesel, não rever o aumento da passagem de ônibus.
Ó pro povo! (2)
Indignado, Kennedy afirmou que quando Carlito deixar a prefeitura terá um emprego garantido nas empresas de ônibus, já que suas decisões sempre favorecem Transtusa e Gidion, enquanto o povo..., “ó pro povo”, disse o deputado fazendo o tradicional gesto do “poc, poc”.
Ó pro povo! (2)
Indignado, Kennedy afirmou que quando Carlito deixar a prefeitura terá um emprego garantido nas empresas de ônibus, já que suas decisões sempre favorecem Transtusa e Gidion, enquanto o povo..., “ó pro povo”, disse o deputado fazendo o tradicional gesto do “poc, poc”.
Governabilidade ruindo
O prefeito Carlito começou o ano tendo de conviver com a minoria na Câmara, agora, passados um pouco mais de cinco meses, existe a possibilidade de a base aliada ficar ainda menor.
Ameaça vem do PMDB
O vereador Jucélio Girardi anda soltando fogo pelas ventas em virtude da exoneração de Ruben Nermann de uma gerência da Seinfra. Segundo Girardi, a indicação de Nermann para o cargo partiu dele e o prefeito sequer se deu ao trabalho de comunicá-lo da sua decisão. “Participei da indicação e não fui comunicado de nada. Espero apenas por uma conversa com Carlito. Mas tudo caminha para o rompimento”, disse o peemedebista ao colega colunista do AN Jefferson Saavedra.
Desculpa ou motivo?
A saída de Nermann da Seinfra pode ser o motivo que leve o vereador Jucélio para as bandas da “independência” dentro da Câmara, mas nos bastidores corre a boca miúda que é apenas uma desculpa e que o descontentamento do vereador já é antigo. Vale lembrar que Girardi foi o único vereador eleito do PMDB que esteve ao lado do Governador LHS no palanque do candidato derrotado Darci de Matos.
Ameaça vem do PMDB
O vereador Jucélio Girardi anda soltando fogo pelas ventas em virtude da exoneração de Ruben Nermann de uma gerência da Seinfra. Segundo Girardi, a indicação de Nermann para o cargo partiu dele e o prefeito sequer se deu ao trabalho de comunicá-lo da sua decisão. “Participei da indicação e não fui comunicado de nada. Espero apenas por uma conversa com Carlito. Mas tudo caminha para o rompimento”, disse o peemedebista ao colega colunista do AN Jefferson Saavedra.
Desculpa ou motivo?
A saída de Nermann da Seinfra pode ser o motivo que leve o vereador Jucélio para as bandas da “independência” dentro da Câmara, mas nos bastidores corre a boca miúda que é apenas uma desculpa e que o descontentamento do vereador já é antigo. Vale lembrar que Girardi foi o único vereador eleito do PMDB que esteve ao lado do Governador LHS no palanque do candidato derrotado Darci de Matos.
Centro de Zoonoses dando o que falar
Esta semana, representantes da comunidade e do Abrigo animal se reúnem com o vereador do PT, Adilson Mariano, para discutir o projeto do Centro de Controle de Zoonoses. O pessoal quer mais detalhes sobre o que será feito no centro.
Preocupados com o extermínio
Segundo Mariano, o questionamento é porque na planta existem três salas, que serão usadas para “avaliação”. “A preocupação da comunidade é que estas salas sejam utilizadas para o extermínio de animais”, lembra. A gerente das Unidades de Vigilância em Saúde, da SMS Jeane Regina Vieira afirma que o Centro de Controle de Zoonoses não é hospital veterinário e nem abrigo, mas que a eutanásia é só para casos de impossibilidade de recuperação.
Preocupados com o extermínio
Segundo Mariano, o questionamento é porque na planta existem três salas, que serão usadas para “avaliação”. “A preocupação da comunidade é que estas salas sejam utilizadas para o extermínio de animais”, lembra. A gerente das Unidades de Vigilância em Saúde, da SMS Jeane Regina Vieira afirma que o Centro de Controle de Zoonoses não é hospital veterinário e nem abrigo, mas que a eutanásia é só para casos de impossibilidade de recuperação.
A diversidade que divide
Contando com a indignação de uns e com o incentivo de outros, enfim, iniciou neste domingo (21) a 1ª Semana da Diversidade em Joinville. O evento começa tímido, mas promete “parar” a Avenida Beira-rio no próximo domingo, quando acontece a primeira “Parada Gay” da cidade.
Longo caminho a percorrer
A Parada Gay de Joinville terá a oportunidade de provar que a população da maior cidade do Estado se “modernizou”. Se voltarmos no tempo, mais precisamente quando o saudoso Witti Freitag governava a cidade, seria impossível imaginar que Joinville se cobriria com as cores do arco-íris e realizaria um evento dessa natureza.
Apoio de peso
Com certeza se algum membro da comunidade LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros) fosse à prefeitura pedir para o Seu Freitag dinheiro para financiar uma parada gay provavelmente sairia de lá escorraçado. Como os tempos são outros, além de autorizar a manifestação, o prefeito Carlito Merss ainda colaborou com R$ 25 mil para o evento.
Longo caminho a percorrer
A Parada Gay de Joinville terá a oportunidade de provar que a população da maior cidade do Estado se “modernizou”. Se voltarmos no tempo, mais precisamente quando o saudoso Witti Freitag governava a cidade, seria impossível imaginar que Joinville se cobriria com as cores do arco-íris e realizaria um evento dessa natureza.
Apoio de peso
Com certeza se algum membro da comunidade LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros) fosse à prefeitura pedir para o Seu Freitag dinheiro para financiar uma parada gay provavelmente sairia de lá escorraçado. Como os tempos são outros, além de autorizar a manifestação, o prefeito Carlito Merss ainda colaborou com R$ 25 mil para o evento.
Arte incompreendida
Arte incompreendida
Um tapume localizado em uma construção, aparentemente abandonada, na Rua Três de Maio, vem dividindo opiniões e gerando polêmica. É que alguns artistas resolveram colocar as mãos na massa e tentar da uma animada na paisagem local.

Criatividade versus imoralidade
Até aí tudo bem. O que pegou foi à pintura acima que entrou para o roll de obras incompreendidas. Na verdade, a mensagem que o artista tentou passar é até de utilidade pública, pois tenta alertar que "fumar causa impotência". Mas, o "realismo" da imagem acabou irritando os moradores e comerciantes da região.
Há dez anos...
Não é a primeira vez que um artista joinvilense é acusado de faltar com a moralidade. Em 1999, o artista plástico Charles Narloch deixou os moradores da rua Otto Boehm escandalizados ao estilizar homens nus num muro. A obra virou até caso de polícia pois os moradores chamaram a PM para tentar coibir Narloch de continuar a pintar o painel, mas não adiantou. O que era considerado obsceno pela comunidade, segundo Narloch nada mais era do que uma manifestação contra o preconceito aos bailarinos. “A pintura é para manifestar como a sociedade é preconceituosa. Todo homem que resolve ser bailarino é taxado como homossexual”, explicou Narloch na época.
Freud explica
Sigmund Freud trouxe na sua teoria da sexualidade a noção do símbolo fálico, os objetos e ícones que, lembrando a forma do pênis, despertavam comportamentos e tendências de conotação sexual. Freud gostava tanto de charutos que não os tirava da boca - e morreu de câncer por causa disso. Um dia uma aluna questionou sua predileção por charutos e maliciosamente invocou a simbologia fálica. Freud limitou-se a responder, “Minha senhora, às vezes um charuto é apenas um charuto”.
Um tapume localizado em uma construção, aparentemente abandonada, na Rua Três de Maio, vem dividindo opiniões e gerando polêmica. É que alguns artistas resolveram colocar as mãos na massa e tentar da uma animada na paisagem local.

Criatividade versus imoralidade
Até aí tudo bem. O que pegou foi à pintura acima que entrou para o roll de obras incompreendidas. Na verdade, a mensagem que o artista tentou passar é até de utilidade pública, pois tenta alertar que "fumar causa impotência". Mas, o "realismo" da imagem acabou irritando os moradores e comerciantes da região.
Há dez anos...
Não é a primeira vez que um artista joinvilense é acusado de faltar com a moralidade. Em 1999, o artista plástico Charles Narloch deixou os moradores da rua Otto Boehm escandalizados ao estilizar homens nus num muro. A obra virou até caso de polícia pois os moradores chamaram a PM para tentar coibir Narloch de continuar a pintar o painel, mas não adiantou. O que era considerado obsceno pela comunidade, segundo Narloch nada mais era do que uma manifestação contra o preconceito aos bailarinos. “A pintura é para manifestar como a sociedade é preconceituosa. Todo homem que resolve ser bailarino é taxado como homossexual”, explicou Narloch na época.
Freud explica
Sigmund Freud trouxe na sua teoria da sexualidade a noção do símbolo fálico, os objetos e ícones que, lembrando a forma do pênis, despertavam comportamentos e tendências de conotação sexual. Freud gostava tanto de charutos que não os tirava da boca - e morreu de câncer por causa disso. Um dia uma aluna questionou sua predileção por charutos e maliciosamente invocou a simbologia fálica. Freud limitou-se a responder, “Minha senhora, às vezes um charuto é apenas um charuto”.
Ruim com um, pior com outro
Seis em cada 10 joinvilenses afirmam que a mudança, tão destacada na campanha eleitoral, pelo prefeito Carlito Merss, ficou apenas no discurso. Segundo a pesquisa realizada pela Univali, a pedido desta Gazeta, para 66% dos entrevistados, Carlito não é melhor do que o ex-prefeito Marco Tebaldi.
Ainda Pior
Se não bastasse, um em cada três entrevistados diz que o petista é pior que o tucano. É a indignação popular pelas atitudes do alcaide, em seus primeiros cinco meses de governo, se fazendo evidente.
Nota zero para o ônibus
Os pesquisadores da Univali quiseram saber também como a população tem avaliado os serviços públicos da cidade. Os números que mais impressionam são referentes ao transporte coletivo. Para cerca de 20% dos entrevistados, o serviço merece nota zero. Apenas 6% disseram que andar de ônibus está uma maravilha e deram nota máxima (10).
Sem surpresas na saúde
Principal calo no sapato de Carlito, a saúde pública continua contando com o descontentamento geral da comunidade. Segundo a pesquisa Univali, 35% da população reprovam o atendimento nos hospitais da cidade. Desses, 15% dos entrevistados deram nota zero e apenas 5% deram dez. Estes provavelmente têm plano de saúde ou não precisaram de médicos recentemente.
Ainda Pior
Se não bastasse, um em cada três entrevistados diz que o petista é pior que o tucano. É a indignação popular pelas atitudes do alcaide, em seus primeiros cinco meses de governo, se fazendo evidente.
Nota zero para o ônibus
Os pesquisadores da Univali quiseram saber também como a população tem avaliado os serviços públicos da cidade. Os números que mais impressionam são referentes ao transporte coletivo. Para cerca de 20% dos entrevistados, o serviço merece nota zero. Apenas 6% disseram que andar de ônibus está uma maravilha e deram nota máxima (10).
Sem surpresas na saúde
Principal calo no sapato de Carlito, a saúde pública continua contando com o descontentamento geral da comunidade. Segundo a pesquisa Univali, 35% da população reprovam o atendimento nos hospitais da cidade. Desses, 15% dos entrevistados deram nota zero e apenas 5% deram dez. Estes provavelmente têm plano de saúde ou não precisaram de médicos recentemente.
Estacionamento do Mueller
Leitora escreve a coluna revoltada com o preço pago para utilizar o estacionamento do Mueller. Segundo ela, teve de desembolsar R$ 4 para ficar apenas 17 minutos dentro do shopping.
Lotação máxima
A leitora, que preferiu o anonimato, afirma que até iria ficar mais, mas como não havia lugar para ela, o marido e o filho, na praça de alimentação, desistiram e resolveram ir embora. Quando teve a surpresa de que tinham passados dois minutos do tempo de tolerância e que teria que pagar por 17 minutos o valor de quatro horas.
Não é caso isolado
O fato narrado acima se repete diariamente no Mueller. Com exceção dos funcionários e aqueles que vão pra "pegar um cineminha", é muito difícil encontrar pessoas que ficam dentro do shopping as tais quatro horas a que têm direito.
R$ 1 por hora
Ora, se quatro horas custam R$ 4, então porque não cobrar R$ 1 por hora? Assim não oneraria as pessoas que não precisam de mais de sessenta minutos para resolver suas coisas e que hoje têm de pagar por um serviço que não utilizam. Com a palavra o Ministério Público.
Lotação máxima
A leitora, que preferiu o anonimato, afirma que até iria ficar mais, mas como não havia lugar para ela, o marido e o filho, na praça de alimentação, desistiram e resolveram ir embora. Quando teve a surpresa de que tinham passados dois minutos do tempo de tolerância e que teria que pagar por 17 minutos o valor de quatro horas.
Não é caso isolado
O fato narrado acima se repete diariamente no Mueller. Com exceção dos funcionários e aqueles que vão pra "pegar um cineminha", é muito difícil encontrar pessoas que ficam dentro do shopping as tais quatro horas a que têm direito.
R$ 1 por hora
Ora, se quatro horas custam R$ 4, então porque não cobrar R$ 1 por hora? Assim não oneraria as pessoas que não precisam de mais de sessenta minutos para resolver suas coisas e que hoje têm de pagar por um serviço que não utilizam. Com a palavra o Ministério Público.
GM lá e aqui
Apesar do pedido de concordata da matriz americana, o diretor de Comunicação da GM Brasil, Pedro Luiz Dias, liga à coluna para confirmar a intenção da subsidiária brasileira de instalar uma unidade de motores em Joinville. Segundo ele, o projeto está mantido e só não andou de forma mais rápida por causa das enxurradas do final do ano passado que atrasaram o processo de terraplenagem.
GM lá e aqui 2
Com as fortes chuvas do ano passado, um morro situado no terreno cedeu, atrasando ainda mais o início dos trabalhos, já que para remover o material é necessária licença ambiental, que, de acordo com a Fatma, será concedida ainda esta semana.
GM lá e aqui 2
Com as fortes chuvas do ano passado, um morro situado no terreno cedeu, atrasando ainda mais o início dos trabalhos, já que para remover o material é necessária licença ambiental, que, de acordo com a Fatma, será concedida ainda esta semana.
Sai a primeira pesquisa de avaliação do Governo Carlito
Na próxima quinta-feira, a Gazeta publica a primeira pesquisa de avaliação do Governo Carlito. A pesquisa foi feita pelo Instituto de Pesquisas da Univali, reeditando a parceria selada nas eleições do ano passado, onde o instituto Univali praticamente cravou o resultado final do pleito.
Surpresas
Os números da Pesquisa Univali mostram uma surpreendente reprovação do Governo Carlito, após cinco meses na Prefeitura. Como gostam de afirmar os simpatizantes do presidente Lula, "nunca antes, nesse país", também poderia ser usado no caso de Joinville.
Nem mesmo Tebaldi
Nunca antes nessa cidade um prefeito teve tamanha rejeição popular ao seu governo. Nem mesmo Tebaldi, em final de mandato, com diversos escândalos que incluiram a prisão de seu secretário de Saúde Norival Silva, chegou a níveis de insatisfação popular desta magnitude.
Quinta nas bancas
A pesquisa Univali, foi coordenada pelo professor Sergio Saturnino e seus números serão apresentados nesta quinta-feira (4) com exclusividade no jornal Gazeta de Joinville.
Surpresas
Os números da Pesquisa Univali mostram uma surpreendente reprovação do Governo Carlito, após cinco meses na Prefeitura. Como gostam de afirmar os simpatizantes do presidente Lula, "nunca antes, nesse país", também poderia ser usado no caso de Joinville.
Nem mesmo Tebaldi
Nunca antes nessa cidade um prefeito teve tamanha rejeição popular ao seu governo. Nem mesmo Tebaldi, em final de mandato, com diversos escândalos que incluiram a prisão de seu secretário de Saúde Norival Silva, chegou a níveis de insatisfação popular desta magnitude.
Quinta nas bancas
A pesquisa Univali, foi coordenada pelo professor Sergio Saturnino e seus números serão apresentados nesta quinta-feira (4) com exclusividade no jornal Gazeta de Joinville.
O que você faria?
Por Milton Wendel
Dizem que Lula foi uma cria do Golbery para desmoralizar a esquerda e que FHC foi um laboratório que Franco Montoro e Mário Covas fizeram para desmoralizar a direita. Mas isto são coisas que dizem. Dizem até que o governo é o mesmo desde que Collor foi derrubado. Nunca fui de ir muito atrás dessas frases de efeito. Imagine se eu iria acreditar que o governo é o mesmo e só troca os nomes. Nunca acreditei nisso. Ou melhor, não acreditava nisso. Porque depois que li a frase do prefeito Carlito - "Eu fiz o que Tebaldi teria feito" - eu vou começar a acreditar em tudo. Não porque seja verdade tudo que nos dizem, mas porque tanto faz. Afinal, o governo é o mesmo.
Dizem que Lula foi uma cria do Golbery para desmoralizar a esquerda e que FHC foi um laboratório que Franco Montoro e Mário Covas fizeram para desmoralizar a direita. Mas isto são coisas que dizem. Dizem até que o governo é o mesmo desde que Collor foi derrubado. Nunca fui de ir muito atrás dessas frases de efeito. Imagine se eu iria acreditar que o governo é o mesmo e só troca os nomes. Nunca acreditei nisso. Ou melhor, não acreditava nisso. Porque depois que li a frase do prefeito Carlito - "Eu fiz o que Tebaldi teria feito" - eu vou começar a acreditar em tudo. Não porque seja verdade tudo que nos dizem, mas porque tanto faz. Afinal, o governo é o mesmo.
Apenas promessas de campanha?
Por Dr. Hudson Carpes
Existe um provérbio chinês que diz:
“HÁ TRÊS COISAS QUE NUNCA VOLTAM ATRÁS: A FLECHA LANÇADA, A PALAVRA PRONUNCIADA E A OPORTUNIDADE PERDIDA.”
Passaram-se cento e cinqüenta dias desde o 1º do ano e pouca coisa ocorreu na administração municipal.
Em 17 de agosto de 2008 iniciavam as campanhas eleitorais e a TV Esperança realizou um debate com os candidatos sobre a saúde. Todos compareceram inclusive o atual prefeito. Durante o programa ele, espontaneamente, fez uma série de declarações e se comprometeu em acertar a saúde já nos primeiros dias. Somos possuidores de cópias do programa aonde o atual prefeito nos conquistou com uma série de compromissos que se realizados nada mais teremos a exigir durante o seu governo e nos tornaremos seus parceiros em qualquer situação. O caráter e a honra de um homem, de uma administração, de um partido, são constatados pelo cumprimento de seus compromissos. Seremos decepcionados?
Pedimos há 2 (dois) meses uma entrevista, um encontro, com o Prefeito, que até hoje não ocorreu. Conversamos com o secretário Dr. Tarcísio Crócomo que nada nos garantiu. Disse que o prefeito não lhe havia dito nada e que estava aguardando uma definição. Encaminharia ao mesmo nossas reivindicações de Plano de Cargos, Carreira e Salários e outros. Estamos aguardando!
Na próxima semana iremos protocolar nova solicitação de abertura de um horário em sua agenda para receber a representação do SIMESC – Joinville. Esperamos ser recebidos para dizer de nossos desejos e ouvir o que esperar desta administração.
Os sinais atuais não nos dão boas esperanças e a imagem transmitida pela mídia é de descumprimento da palavra. Em lugar de realização do programa do partido temos assistido uma enxurrada generosa de aumentos dos custos para as famílias do município (água, passagens de ônibus, etc.) e uma severa relutância em reajustar salários dos seus funcionários.
Será este o governo que pensávamos estar elegendo? No meio social em que vivemos a descrença é a regra. Será que ainda é cedo para opinar? Achamos que não, pois quem se esforça, durante anos, para assumir a maior empresa do município deve estar preparado desde antes. Estarão esquentando as máquinas para nos surpreenderem nos próximos meses; estarão estranhando a mudança de oposição para administradores?
Estamos aguardando para podermos opinar com segurança. Receberemos o que nos foi prometido? Ou será que Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e PT são fantasias do mesmo grupo? Só mais uma promessa para crianças se comportarem bonitinhas e obedientes?
“...sim. por mais absurda que possa ser, não há opinião de que o homem não tenha se apropriado, tão logo tenha sido convencido de que tal opinião é universalmente aceita. O exemplo age sobre o pensamento, bem como sobre a sua ação. São ovelhas que seguem o carneiro-guia para onde quer que ele as conduza: para elas é mais fácil morrer do que pensar.” Schopenhauer – A arte de ter razão.
Existe um provérbio chinês que diz:
“HÁ TRÊS COISAS QUE NUNCA VOLTAM ATRÁS: A FLECHA LANÇADA, A PALAVRA PRONUNCIADA E A OPORTUNIDADE PERDIDA.”
Passaram-se cento e cinqüenta dias desde o 1º do ano e pouca coisa ocorreu na administração municipal.
Em 17 de agosto de 2008 iniciavam as campanhas eleitorais e a TV Esperança realizou um debate com os candidatos sobre a saúde. Todos compareceram inclusive o atual prefeito. Durante o programa ele, espontaneamente, fez uma série de declarações e se comprometeu em acertar a saúde já nos primeiros dias. Somos possuidores de cópias do programa aonde o atual prefeito nos conquistou com uma série de compromissos que se realizados nada mais teremos a exigir durante o seu governo e nos tornaremos seus parceiros em qualquer situação. O caráter e a honra de um homem, de uma administração, de um partido, são constatados pelo cumprimento de seus compromissos. Seremos decepcionados?
Pedimos há 2 (dois) meses uma entrevista, um encontro, com o Prefeito, que até hoje não ocorreu. Conversamos com o secretário Dr. Tarcísio Crócomo que nada nos garantiu. Disse que o prefeito não lhe havia dito nada e que estava aguardando uma definição. Encaminharia ao mesmo nossas reivindicações de Plano de Cargos, Carreira e Salários e outros. Estamos aguardando!
Na próxima semana iremos protocolar nova solicitação de abertura de um horário em sua agenda para receber a representação do SIMESC – Joinville. Esperamos ser recebidos para dizer de nossos desejos e ouvir o que esperar desta administração.
Os sinais atuais não nos dão boas esperanças e a imagem transmitida pela mídia é de descumprimento da palavra. Em lugar de realização do programa do partido temos assistido uma enxurrada generosa de aumentos dos custos para as famílias do município (água, passagens de ônibus, etc.) e uma severa relutância em reajustar salários dos seus funcionários.
Será este o governo que pensávamos estar elegendo? No meio social em que vivemos a descrença é a regra. Será que ainda é cedo para opinar? Achamos que não, pois quem se esforça, durante anos, para assumir a maior empresa do município deve estar preparado desde antes. Estarão esquentando as máquinas para nos surpreenderem nos próximos meses; estarão estranhando a mudança de oposição para administradores?
Estamos aguardando para podermos opinar com segurança. Receberemos o que nos foi prometido? Ou será que Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e PT são fantasias do mesmo grupo? Só mais uma promessa para crianças se comportarem bonitinhas e obedientes?
“...sim. por mais absurda que possa ser, não há opinião de que o homem não tenha se apropriado, tão logo tenha sido convencido de que tal opinião é universalmente aceita. O exemplo age sobre o pensamento, bem como sobre a sua ação. São ovelhas que seguem o carneiro-guia para onde quer que ele as conduza: para elas é mais fácil morrer do que pensar.” Schopenhauer – A arte de ter razão.