SÉRGIO NAYA: MORREU DURO COMO TODOS

Por Pedro Diedrichs, editor do jornal Vanguarda, da Bahia

Um homem de dinheiro sai duro de um hotel luxo, como todos que morrem, troca o colchão macio de uma suíte por uma lápide fria e comum de um necrotério, a mesma que em igual circunstância repousaria um pobre qualquer. É tudo muito enigmático, ainda mais sendo ele também conhecido por “demolidor”, apelido que gentilmente a mídia lhe conferiu após a queda do edifício "Palace II", no Rio de Janeiro.

O prédio fez 11 anos de caído no dia do sepultamento do ex-engenheiro, ex-deputado e ex-vivo, Doutor Sérgio Naya, em Laranjal, Minas Gerais, que nesse dia 22 de fevereiro foi lembrado em triste aniversário.

Como poderei dizer a Sérgio Augusto Naya “descanse em paz”, como certamente alguns de seus conterrâneos e parentes dirão? A mim ele não fez nada demais, a não ser me dar um cano em alguns trocados, no contrato de uma publicidade feita no jornal “Voz da Mata”, então de minha propriedade, com sede em Bicas, MG, por ocasião de uma política de Sérgio em sua região. Mas é coisa do passado. E os cruzeiros novos já envelheceram.

Mas o meu não ao “descanse em paz” a Sérgio Naya não é por alguma frívola divida pecuniária, nem pelo “Palace II” haver caído. Tantas edificações se racham e caem. Minha indignação com o ex-empresário é por não ter cumprido voluntariamente um dever que, por ética, deveria ter assumido: socorrer e indenizar as vítimas da tragédia provocada por sua empresa, a Sersan, sem a necessidade de insistentes intervenções da Justiça, que, estranhamente, dele só conseguiu, até hoje, 15% do valor indenizatório. Isto após anos de demanda.

Hoje sinto desprazer por ter conhecido tal defunto e ter-lhe apertado a mão, durante uma apresentação política de apoio de uma igreja evangélica, ao então candidato a deputado federal Sérgio Naya, no município de Guarará, MG, onde muitos, crentes em sua honestidade, e claro pensando em benefícios, oravam pela eleição de “Doutor Sérgio”. Dias após houve uma festa em Laranjal, na casa de Naya. Indo lá, pude conhecer o que é rico “virar” pobre pela necessidade de não perder votos.

Alguns episódios de Naya ficam para a história. Sobre a Justiça disse: “a justiça está no canhoto do meu talão de cheques”. Sobre ser mais rico do que muitos disse, em uma festa natalina em Miami, EUA, ao lhe ser servido champanhe em taça plástica: "Isto é coisa de pobre"... De rico ou de pobre era a pedra fria do necrotério. Certamente ele desejaria que fosse de mármore de Carrara, e seu corpo lavado com água mineral.

Uma pena

Tenho recebido vários comentários interessantes no blog, mas lamentavelmente enviados como anônimos, portanto sem condições de serem publicados.

Depois do ônibus a Água

Quase que por acaso a jornalista Rosane Felthaus, do tablóide A Notícia descobriu que depois da tentativa das empresas de ônibus de aumentar o preço da passagem agora foi a vez da Companhia Águas de Joinville (CAJ) entregar nas mãos de Carlito Merss mais um abacaxi para o prefeito descascar.

A companhia encaminhou um pedido para reajuste da tarifa de água. A CAJ quer a reposição da e mais 5% para “aumentar a capacidade de investimentos”, ou seja, quase 12%.

Querer é uma coisa, mas levar é outra completamente diferente. Na campanha eleitoral, do ano passado, Carlito deixou bem claro que qualquer aumento relacionado a impostos e tarifas seria baseado na inflação e nada mais.

Além disso, os joinvilenses devem lembrar que na propaganda do petista tinha aquele carimbinho em letras garrafais: NÃO É PROMESSA É COMPROMISSO.

Vale lembrar também que todos os candidatos à prefeitura de Joinville eram unânimes em dizer que a tarifa de água em Joinville é uma das mais caras do Estado e que isso iria mudar. Ou seja, mesmo que Carlito só conceda o rejuste sob a inflação, o aumento vai ficar entalado na garganta da população.

Antes de se falar em aumento, os joinvilenses querem discutir primeiro a redução de 50% na tarifa social, o fim da taxa mínima de consumo e a redução de 30% do valor da tarifa de esgoto que faz parte da conta de água. Todas promessas de campanha do atual prefeito.

Morto, doador ou não, tem de pagar por funeral

O projeto de lei do vereador Maurício Peixer/PSDB que visava dar funeral gratuito a doadores de órgãos foi mais uma vez enterrado na Câmara de Vereadores. E acho que agora, a sete palmos.

Peixer já havia tentado transformar em lei sua proposta no ano passado e recebeu o veto do ex-prefeito Marco Tebaldi.

Este ano, a isenção voltou à carga e foi um dos primeiros projetos encaminhados pelo tucano, mas novamente foi vetado pelo prefeito, agora, o petista Carlito Merss

Na tentativa de derrubar o veto do executivo, ocorrida ontem, uma nova derrota esmagadora de Peixer. Precisando de no mínimo nove votos entre os dezenove vereadores, Maurício conseguiu apenas três e viu o veto ser mantido.

Lei foi aprovada em Brasília e gerou muita polêmica

No ano passado o Distrito Federal aprovou a Lei 4.101/2008, que determina o custeio das despesas funerárias de pessoas que doaram seus órgãos. O benefício, chamado de “auxílio-caixão”, foi contestado pelo Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, que representou ao Procurador-Geral da República para que este, caso entendesse cabível, ajuizasse Adin (ação direta de inconstitucionalidade) contra a Lei Distrital.

A argumentação do Procurador-Geral de Justiça, segundo matéria veiculada no jornal Correio Braziliense, em 13 de março de 2008, (“Procurador quer Adin contra auxílio-caixão”) é de que a norma violaria o art. 199, § 4º, da Constituição da República, que veda a comercialização de órgãos, tecidos e substâncias humanas.

Já o mestre em filosofia do direito pela USP, Carlos Frederico Ramos de Jesus, discorda do argumento da Procuradoria e não vê inconstitucionalidade no incentivo a doação de órgãos.

“Estímulos à doação de órgãos, tecidos e outras substâncias humanas não são inconstitucionais, ainda que indiretamente econômicos. A melhor leitura do artigo 199, parágrafo 4º, da Lei Maior, evidencia que a ratio da norma é vedar o tráfico de órgãos, que usa as pessoas como meios e seus tecidos como mercadorias, violando a dignidade humana.

A norma não impede prêmios ao doador, como o “auxílio-caixão” ou o documento de meia entrada. Quanto mais o Poder Público conseguir estimular licitamente as doações, mais vidas serão salvas. Por isso, normas indutivas, tais como as aqui apresentadas, longe de violarem a dignidade da pessoa humana, servem-na inteligentemente”, analisa Ramos de Jesus.

A sete chaves

A polícia civil começou hoje a colher depoimentos no caso do roubo à sede da TV Cidade que aconteceu no último sábado (21). Segundo o proprietário da emissora, Vitor Guilherme, cerca de R$ 300 mil em equipamentos foi levado.

Além de funcionários, inclusive da única pessoa que estava trabalhando no momento em que ocorreu o crime, consta na lista de depoentes cinco nomes de suspeitos passados por Vitor Guilherme ao Coordenador da Central de Polícia, Rodrigo Gusso.

O empresário suspeita de antigos funcionários que, segundo ele, podem ter participado ou, no mínimo, contribuído para o assalto.

Os nomes dos suspeitos são guardados a sete chaves pela polícia para "não atrapalhar o rumo das investigações". Mas se curiosidade matasse, tinha muito profissional do ramo de comunicações estirado no chão.

Só aguardando para ver.

A culpa não é só dos "bêbados"

O equívoco é achar que o índice crescente de acidentes e mortes nas rodovias se deve à motoristas alcoolizados. Obviamente eles são responsaveis por uma grande parte dessas mortes, porém não são os únicos. E a estatística divulgada na reportagem é uma prova disso. Mesmo com tolerância zero, o índice subiu.

Não nos enganemos. A verdadeira tragédia nas nossas estradas é simplesmente a falta de fiscalização. Perdoem-me os valorosos e abnegados patrulheiros da PRF. Acho que o contingente é baixo, e isso prejudica o serviço.

Mas...vamos e venhamos! porque só se ouve falar em radar fotográfico em feriadões? Porque só se ouve falar em fiscalização mais rígida nas operações de Carnaval, Páscoa e Natal?

O que impede a PRF de vigiar excesso de velocidade o ano todo?

Faço o trajeto Joinville-Florianopolis-Joinville constantemente, e nunca vi um patrulheiro controlando abusos. Uns dois anos atrás até estavam usando um radar fotográfico, que nunca mais vi.

Outra coisa: a velocidade para caminhões na BR-101 não é de 80 km/h? Então me expliquem porque sou constantemente ultrapassado de forma perigosa por cegonheiros e caminhões pesados, enquanto mantenho minha velocidade limite de 100 km/h?
Caminhão não precisa ser fiscalizado? O alto índice de acidentes com caminhões registrado ultimamente prova o que digo. Aliás, até viaturas da PRF tem sido atropeladas por esses mastodontes, mas....nada acontece.

Não tenho dúvidas Senhores! A causa principal da nossa tragédia é a inoperância da fiscalização.

PRF - Por favor! fiscalize e multe. Aplique a lei. Prenda TODOS os irresponsáveis, não só os bêbados.


Nelson - Joinville/SC

Cartão Joinville tenta censurar vereador

Essa ninguém me contou, eu presenciei. Ao chegar ao meu carro, no centro da cidade, flagrei a “menina” do Cartão Joinville retirando um papel de pára-brisa do meu carro. Como até hoje só havia visto elas fazendo o inverso - levantando o limpador para colocar a notificação - a atitude da jovem me chamou a atenção.

Quando fui questioná-la acabei descobrindo que se tratava de um panfleto do vereador Osmari Fritz/PMDB falando sobre o estacionamento rotativo e algumas reivindicações do vereador para a “moralização” do serviço como hora fracionada de 30 minutos e tolerância de 15 minutos para os motoristas.

Ao ser indagada sobre o ocorrido vem a surpresa maior: “A empresa mandou a gente jogar fora esse papel, cada vez que a gente encontrar”, disparou a simpática jovem.

Por telefone o vereador se limitou a afirmar que o Cartão Joinville terá que tirar muito papelzinho dos pára-brisas e que não será essa atitude que fará ele se calar.

Apesar de mais fiscalização, mais acidentes

Balanço divulgado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) hoje mostra que o número de acidentes nas rodovias federais durante as festas de Momo, o primeiro sob influência da lei seca, cresceu 20% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a PRF, neste ano foram registrados 2.865 acidentes, com 127 mortes e 1.748 feridos.

Em 2008, a Polícia Rodoviária registrou 2.396 acidentes, com 128 mortes e 1.472 feridos, entre os dias 1º e 6 de feveiro do ano passado. O número de mortos nas estradas ficou praticamente estável e o de feridos cresceu 18,7%.

SC no topo da lista de tragédias

O número de acidentes nas rodovias federais que cortam SC cresceu 53,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O de mortos cresceu 26,67%, de 15 para 19. No Estado, foram registrados 366 acidentes, 19 mortos e 217 feridos.

As informações são da Folhapress

LEI SECA: 576 presos durante o carnaval

Segundo a Agência Brasil, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu 576 pessoas,em flagrante, por estarem dirigindo bêbadas durante o feriadão. Segundo a PRF foram realizados 14.129 testes de bafômetro durante os seis dias de Operação Carnaval. Da 0h de sexta-feira até a meia noite desta Quarta-feira de Cinzas foram aplicadas 862 multas a motoristas flagrados dirigindo embriagados.

Os policiais rodoviários federais usaram 700 bafômetros durante a operação. Segundo balanço divulgado nesta hoje (quinta-feira), a PRF conseguiu fiscalizar, em média, um veículo a cada 26 minutos, 10% a mais do que a quantidade referente ao mesmo período do ano passado.

Gilmar (o Mendes), o MST e as Tramóias

Essa vem direto do Blog do Nassif:

Invasões de terra pelo MST ou por quem quer que seja são assuntos da Justiça, sim.

Ao se meter no tema e, na condição de presidente do Supremo Tribunal Federa (STF), exortar a uma ação do Ministério Público, Gilmar Mendes volta a atropelar as normas de discrição e de não intromissão em assuntos de outros poderes, que deveria caracterizar o STF.

E o faz na condição de suspeito de ter participado de duas possíveis tramóias: o tal grampo de sua conversa com o senador Demóstenes Torres; e o relatório sobre a tal escuta ambiental no Supremo.

Essa escuta não existiu, foi uma falsificação endossada por ele. O grampo, se existiu, jamais foi apresentada uma prova sequer que consubstanciasse o pré-julgamento de Gilmar Mendes, atribuindo-o à ABIN. Ao usar esses factóides como álibi para atacar todos os poderes que ousaram enfrentar Daniel Dantas, Mendes lançou a sombra da suspeição sobre o Supremo.

Pergunto: tem Judiciário neste país? Tem Ministério Público? Tem algum poder que faça Gilmar responder pelos atos que cometeu? Espero que, terminado o inquérito da Polícia Federal, cesse essa desmoralização diuturna a que Gilmar está submetendo a até então mais preservada das instituições brasileiras: o Supremo.

Sobre o desmatamento na Otto Boehm

Leitor Jamil Miguel Chati Junior procura respostas:

Tenho algumas duvidas sobre o desmatamento que estão fazendo no terreno ao lado do edifício que sou sindico.

A Fundema estará acompanhando o desmatamento, durante toda a construção ? Digo isto por que com o tempo pode acontecer um desmatamento no silêncio, qual será a freqüência desta fiscalização?

O IMBAMA ira fiscalizar? Se a construtora tem autorização por que fazer no meio do feriado?

Segundo o engenheiro da obra só serão derrubados 45 pés de Palmito e 56 arvores(informação que esta no jornal AN do dia 24/02) desculpe, mas alguém não sabe contar, pois é só passar na frente ou olhar a foto no jornal AN do dia 24 para ver que isto não foi verdade tinha alguém fiscalizando?

Alem de plantar arvores em outro lugar como a Fundema alega que será feito, foi feito um estudo de impacto ambiental? Pois no terreno não tem só arvores no local tem vida animal, alguém se preocupou com eles?

Sobre o Rio que passa pelo terreno, quem ira fiscalizar se ele não será prejudicado?

Desculpe estar colocando estas questões, mas como disse sou sindico de um edifício ao lado do terreno e gastamos um bom dinheiro para manter o bosque e seus animais protegidos, e não acho justo que uma empresa venha e derrube o morro em um feriado se nenhum acompanhamento dos órgãos responsáveis pela proteção do local.

Para finalizar se tudo estiver sendo feito dentro da lei ninguém precisa ficar nervoso ou revoltado, mas o que queremos é transparência e consciência ecológica, a população quer uma prestação de contas sobre o que será feito neste terreno, não interessa se quem vai morar será rico ou pobre, e sim sabermos claramente qual o impacto ambiental que esta obra ira fazer ao meio ambiente, peço a todos que já se manifestaram e principalmente o ministério público que continuem mobilizados para sabermos como tudo irá ser feito e não terminar em pizza como tudo neste país!

Espero que a imprensa colabore publicando todas as manifestações sobre o assunto de proteção ambiental!

O hino no futebol

Elogiável a decisão da Federação Catarinense de Futebol de executar o Hino Nacional cinco minutos antes do início de cada partida do Campeonato Catarinense. Mas, como diz o ditado: Se é para fazer que se faça bem feito.

Jogador patriota Na maioria dos jogos tudo certo: As duas equipes mais a arbitragem perfiladas, olhos fixos na bandeira brasileira e até com alguns jogadores com a tradicional mão no peito.

Chutando o patriotismo 1 Pena que na última rodada o protocolo foi quebrado e o que era para ser um exemplo cívico se transformou em homérica trapalhada em rede nacional. No clássico entre Tigre e JEC, em Criciúma o hino foi executado sem que o Joinville estivesse em campo.

Chutando o patriotismo 2 Mas como nada está tão ruim que não possa piorar, na partida entre Atlético Tubarão e Figueirense, a bola já estava rolando, e os times já estavam se digladiando em campo quando os auto-falantes tocavam o hino brasileiro. Ficou feito.

Atirando para todos os lados


Como não sou um dos mais apaixonados pelas festas de Momo, passei meu final de semana em casa, me revesando entre a internet e a televisão. Em determinado momento me deparei com uma propaganda, bonita, vistosa e bem explicativa sobre a importância de se economizar a água. Tudo certo, se a propaganda fosse da Águas de Joinville, já que a programação era local. Mas qual foi minha surpresa? O anúncio, de trinta segundos, era da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

Promoção de Serra a qualquer custo

Como não foi um erro de programação, já que vi o comercial umas quatro vezes, ficou evidente que a propaganda só teve uma intenção: promover, a qualquer custo, o governador de SP, José Serra. Segundo o jornal Folha de S. Paulo é a qualquer custo mesmo pois, só para a Rede Globo, teriam sido pagos R$ 7,4 milhões para a campanha nacional de verão da Sabesp.

Tribunal de olho

A tentativa de promoção do governador de São Paulo, pré-canditado assumido à presidência da República, em 2010, pelo PSDB, é tão escrachada que o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro pediu às TVs Globo e Bandeirantes informações a respeito de campanhas publicitárias da Sabesp. O TRE quer analisar eventual uso da máquina em benefício do governo tucano. Em nota, a Sabesp afirma que, desde a vigência das Leis Estaduais de números 12.292/2006 e 1025/2007, pode atuar não só em âmbito regional, como nacional e internacional.

TSE já condenou

No processo que julga o governador de Santa Catarina, o ministro Ari Pargendler, que proferiu seu voto pela cassação de Luiz Henrique, alertou para a manobra do governador de publicar em jornais de circulação estadual anúncios, destacando ações do governo do Estado que interessavam apenas a determinadas regiões.

O voto de Pargendler

Em seu voto, o ministro leu a íntegra de um anúncio veiculado no jornal A Notícia sobre a melhora na segurança na regional de Criciúma e depois disparou: "Será que A Notícia... publicada na cidade de Joinville, que fica no Norte do Estado, a respeito de um fato ocorrido em Criciúma, que fica no Sul do Estado. Será que essa notícia teve algum outro efeito que não o de divulgar e de em fim colocar em exposição a figura do governador?"

Expediente normal na indústria, mas horário de domingo nos ônibus

Venho através deste manifestar minha indignação com os ônibus coletivos de nossa maior cidade de Santa Catarina (Joinville).

Trabalho no distrito industrial e hoje dia 23 de fevereiro onde as industrias não param ficamos indisponibilizados de usar o ônibus coletivo que mais parece carro de transportar animal, pois em dias normais temos que andar pendurados nas portas devido ao número de passageiros ser muito maior no que o veículo. Imaginem hoje onde resolveram fazer horário de domingo !!!!!!!!

Gente, isso não é possível continuar, alguém tem que fazer alguma coisa !!!

Porque não é permitido a concorrência ? Por que nossos políticos prometem tanta coisa na época de eleição e nada fazem ? Onde estão eles agora ? Será que os filhos deles andam de ônibus ? Até quando vamos ter que pagar “CARO” pra poder trabalhar ?

Só queremos ser tratados com dignidade, porque infelizmente neste país quem mais trabalha, menos recebe. Será que ninguém vê isso ?

Ontem (domingo) vim de Barra do Sul onde o ônibus demorou 2 horas devido ao trânsito intenso, e fiquei 1 hora e quinze minutos no terminal sul aguardando o ônibus para chegar no terminal norte!

Isso precisa acabar !!!!!!! Vamos deixar a concorrência entrar pelo Amor de Deus !!!!!!!!

Maria Cristina Lemke

"Um ótimo enredo de comédia se não fosse trágico"

Novo secretário da Fazenda, Márcio Florêncio, revela que também já teve de "testar a sua paciência" e informa que sua equipe está estudando soluções para que os munícipes sejam melhores atendidos:

Prezado Cristiano.

O seu relato poderia ser um ótimo enredo de comédia se não fosse trágico. Em verdade, perdem os munícipes por serem mal atendidos e o Município por deixar de arrecadar de maneira mais eficiente os tributos devidos.

Eu, pessoalmente, há alguns anos atrás passei por situação semelhante a essa quando “resolvi” atualizar o meu cadastro imobiliário que, a bem da verdade, não estava me atrapalhando em nada, mas, por vício de perfeccionismo, eu não me conformava em ter meu nome escrito de maneira incorreta no carnê de IPTU.

Fui à Prefeitura e depois de horas de espera me exigiram tantos documentos para uma coisa que me parecia tão simples que fui embora de lá frustrado e só retornei àquele local recentemente em função de estar ocupando o cargo de Secretário de Fazenda e desde então (26/01/2009) uma das minhas grandes preocupações tem sido a qualidade do atendimento ao público.

Já identificamos que alguns gargalos que prejudicam o atendimento e nos levam ao caos relatado por você. Entre eles podemos destacar inicialmente: a) a Secretaria de Fazenda atende ao protocolo de outras secretarias (SEINFRA, Procuradoria do Município, Secretaria de Administração, etc) e de outras companhias públicas (CONURB), por exemplo, o que sobrecarrega os nossos servidores e o nosso serviço; b) inexistência de uma lei municipal que regule procedimentos e processos administrativos; c) falta de treinamento adequado aos servidores.

A melhoria do atendimento ao público é alvo de um estudo que está sendo conduzido por nossa equipe e que, esperamos, em breve período possa resultar no estabelecimento de melhores rotinas a fim de que possamos atender de maneira eficiente o nosso munícipe.

Para tanto, as suas observações nos são de grande importância e farão parte de nosso planejamento.

Aproveito o ensejo para solicitar a você e a todos que tem sugestões e reclamações a respeito do nosso atendimento que encaminhem suas contribuições para o endereço eletrônico fazenda@joinville.sc.gov.br.


Márcio Florêncio
Secretário de Fazenda de Joinville

LHS: Cassação é tida como certa

A tese de que em caso de cassação de LHS, ele deixaria o cargo para o escolhido numa eleição interna na Assembléia Legislativa, caiu por terra na última terça-feira (17).

No julgamento do TSE que culminou com a cassação do governador da Paraíba, Cassio Cunha Lima (PSDB), a corte superior decidiu dar posse ao segundo colocado nas eleições, no caso José maranhão, do PMDB.

A discussão foi acalorada no Tribunal, no entanto ficou claro que a Assembléia Legislativa fica somente com a incumbência para definir a data da posse do novo governador.

A defesa de Amin acredita que o processo de LHS vá a baila em no máximo duas semanas. “Informamos que em razão da decisão de ontem à noite (TSE - Governo da Paraíba), tudo colabora com a tese da posse do segundo colocado nas eleições, ou seja, Esperidião Amin e Hugo Biehl”, disse o advogado Jackson Domenico, que defende a cassação de LHS.

Vale lembrar que LHS viu 3 votos serem pela cassação. No quarto voto o julgamento parou. Como são sete ministros, com mais um voto LHS seria cassado.

O novo julgamento deve começar da estaca zero, no entanto, o caso do paraibano aponta que o Tribunal não está assim tão bonzinho.

Vereador Osmari Fritz e o Cartão de Estacionamento Rotativo

A carta do leitor indignado com falta do cartão fraccionado no estacionamento rotativo recebeu a atenção especial do vereador do PMDB Osmari Fritz:

Essa situação é comum, “as meninas” parece que recebem porcentagem por notificação. Queremos mudar essa situação. Nossa batalha precisa dos usuários do sistema reclamando e protestando contra os abusos.Queremos um estacionamento rotativo democrático, com quinze (15) minutos de tolerância e hora fracionada. Estamos fazendo o que é possível dentro da legalidade para vencer a máquina arrecadadora.

Veja os projetos a respeito do estacionamento rotativo que apresentamos na Câmara de Vereadores em nosso site:www.osmarifritz.com.br


Vereador Osmari Fritz

Roubo de veículo no América. EU VÍ

Leitor conta sobre experiência de presenciar o furto de um veículo e se sentir de mãos atadas.

Infelizmente eu tive a infelicidade de presenciar o roubo do VW BORA no Bairro América. Por acaso, entrei numa rua errada ao voltar pra casa onde estou de passagem e me dei de frente com essa palhaçada.

Eram dois pivetes que mal sabiam dirigir, notei que o carro estava "dando coices" na rua e achei estranho. Estava com minha família e fiquei a poucos metros atrás esperando o motorista se decidir no que ia fazer. Em alguns segundos o rapaz saiu cantando pneus e veio a dona chorando e em estado de choque. Perguntei se haviam roubado o carro dela e ela disse que sim. Por um momento pensei em perseguir os infelizes e fui atrás alguns metros mas tinha meu bebê no carro e decidi ir pra casa rápido.

Após o ocorrido liguei pra Delegacia da 3a Regional e o policial me soou bem desinteressado, um mero cabide de emprego, sem qualquer interesse no assunto. Parece que isso é bem típico da polícia brasileira, quanto mais de uma cidade supostamente "pacata" como Joinville.

Joinville não é a mesma que conheci 19 anos atrás. Hoje moro no exterior e fiquei chocado com a ousadia, a violência e a falta de preparo da polícia local. A violência cresceu e a polícia continua entrevada nos idos dos anos 80.

A menos que haja um levante popular contra a incapacidade das delegacias de prevenir e/ou processar o crime, a situação só vai piorar.

Acorda Joinville.

Mais sobre as "amarelinhas" do Cartão Joinville

Olha amigo, sempre leio sua coluna, e fiquei indignado ao ler o leitor reclamar sobre os treze minutos.

Eu tenho habito de comprar cartão, mas ultimamente não achei as amarelinhas, e por isto levei várias notificações. Como eleitor e pagador de impostos, e muitos outros também são, era hora de fazer alguma coisa, pois nunca encontramos as amarelinhas nos locais, porque somos culpados se é elas que não estão no devido lugar, somos nós que temos que correr e achar?

Como podemos aceitar isto!!! Ontem mesmo fiquei 30 minutos no apartamento de minha tia bem no centro, olhando pela janela até uma amarelinha aparecer, não apareceu. Tive de ir ao banco que fica em frente ao apartamento, entrei na fila e fiquei 10 minutos, quando voltei, já estava notificado, eu já perdi as contas de quantas multas já levei e quantas tive que ir retirar pagando o valor para não vir a autuação de multa.

E ai meus vereadores e o nosso prefeito!!! Como é que fica esta questão, nós é que temos que correr para achar as amarelinha, nós é que nos irritamos, nós que pagamos, nós que elegemos os nossos defensores, nós que nos arrebentamos em ficar esperando muitas vezes de baixo de muita chuva ou aquele enorme calor, e muitas vezes com crianças como é meu caso.

Quem fiscaliza? Quem faz a lei? Quem recebe o dinheiro? Quem utiliza o dinheiro das multas ou tais vendas dos cartões? Para que elas estão nas ruas se nunca achamos?

De quem é a culpa? É das amarelinhas? É Nossas? Cade a resposta? Quem irá fazer algo em nosso favor?

É nesta hora que saberemos quem nos respeita e quer realmente ser valorizado como político. Que quer mudar e fazer uma Joinville melhor. Os senhores da lei o que dizem a respeito quando nos roubam um carro? Se pagamos por um estacionamento, temos que ter certeza que ele estará lá quando voltarmos, mais isto é improvável, pois quem não tem seguro acaba pagando pelos seus próprios erros, erros nossos de aceitar que isto continue, se não unirmos na sociedade e botar a boca no trombone como se diz a gíria, nada será mudado, continuaremos pagando ou sendo multados por uma lei feita pensado apenas neles, e não em nós, pois dinheiro faz dinheiro, e multa tira pontos na carteira e o nosso suado salário para encher os cofres. Cofres estes que nunca estarão vazios.

Wendel Ricardo da Silva
wendel.joi@hotmail.com

Banco dos Catarinenses?

Por Jefferson Souza

Quatro. Este foi o número de vezes que estive fazendo a via sacra para o famigerado recadastramento do cartão eletrônico do Besc, incorporado ao Banco do Brasil. Desorganização total. Sequer um estande na entrada do banco para prestar as primeiras informações ao cliente.

Agendar atendimento – a exemplo de outras instituições do setor – nem pensar.

Na parede, apenas uma cartolina escrita à mão com a relação de documentos para o recadastramento. O jeito é subir a escada e esperar até sei lá quando pra ser atendido. E ver pessoas idosas e deficientes físicos tendo que subir as mesmas escadas e passar pelo mesmo descaso.

Atendimento preferencial para gestantes? Nenhuma referência sobre isso! E nem vou falar naquela história de 15 minutos pra ser atendido. E apenas nesta quarta ida ao "Banco dos Catarinenses" (quinta-feira, 19.02) - após um início de tumulto que se anunciou entre as quase 40 pessoas que já se aglomeravam com dúvidas sobre quase tudo, que uma funcionária teve a inteligente idéia de fazer esclarecimentos aos clientes.

E disse: "O cartão Besc/Mastercard terá validade no comércio até 31 de março e o mesmo cartão magnético para uso exclusivamente nas agências Besc, vale por outros 90 dias". Resumo: falta de organização, falta de informação, falta de iniciativa por parte dos responsáveis e dos funcionários da agência 014, do Besc Joinville.

Aí pergunto: E quando estes mesmos funcionários – nem sempre bem humorados – fazem greve e pedem nosso apoio e compreensão nas suas reivindicações salariais? O que devemos fazer? E mais: os comerciais "hollywoodianos" que insistem em nos fazer acreditar que a agência bancária é uma extensão da nossa a casa e o gerente é o nosso melhor amigo? Ora façam-me o favor!

Água, festa e camisinha nesse carnaval

O carnaval é uma das festas mais animadas do Brasil, são dias de muita alegria e diversão. Mas para poder aproveitar bem essa época é preciso tomar alguns cuidados para não estragar a sua brincadeira nem a dos outros.

O que todos já sabem é que se beber não deve dirigir, mas o que talvez muitos não saibam é que ingerir bebidas alcoólicas pode causar desidratação. Segundo Márcia Vianna Liell, enfermeira responsável pelo Núcleo de Medicina Preventiva do Centro Hospitalar Unimed Joinville, as bebidas alcoólicas são muito calóricas e aumentam a diurese, o que pode elevar o risco de desidratação. “As bebidas alcoólicas devem ser consumidas com moderação e nunca com o estômago vazio. Deve-se intercalar às bebidas alcoólicas com água e alimentos, isto retarda o efeito do álcool”.

Os sintomas mais comuns da desidratação são perdas da coordenação motora, secura na boca, náusea, tontura, confusão mental, dores musculares, dor de cabeça, sensação de cansaço, palidez e hipotensão (baixa pressão arterial). Se isso acontecer a recomendação é ingerir muito líquido e, em casos mais extremos, a pessoa deverá ser encaminhada ao pronto-socorro mais próximo.

Mas não é só com o álcool que os foliões devem se preocupar. A enfermeira explica que é nessa época que, o desejo de novas experiências aliado ao consumo de bebida alcoólica, aumenta os riscos de doenças sexualmente transmissíveis. “O álcool diminui a concentração dos indivíduos, deixando-os mais relaxados, inclusive com relação às questões preventivas como o não uso de preservativos, que pode ocasionar certas doenças, entre elas: herpes, HPV, hepatite B, gonorréia, a gardnerela, amonilíase, sífilis e HIV”, explica.

Além dessas precauções, o folião deve aderir a um kit básico: roupa leve, calçado confortável (para evitar a carga nas articulações), maquiagem antialérgica, filtro solar, garrafinha de água e preservativo.

Odir Nunes, quem te viu e quem te vê

Precisou novo oxigênio na prefeitura para despertar o vereador Odir Nunes (DEM) de sua letargia. Durante seus longos anos na Câmara de Vereadores, e alguns, frente à famigerada Casan, o parlamentar sequer cogitava a redução no preço da passagem do transporte coletivo e muito menos na tarifa de água. Pelo jeito, Carlito Merss está fazendo bem até para a oposição, já que o democrata agora só fala nisso.

A morte do PSL de Dalila

A conversa foi informal, mas as declarações foram estridentes. Encontrei esta semana um ex-candidato a vereador do PSL que em 2008 ultrapassou os mil votos e não se elegeu pelo “detalhe”. Quando perguntei sobre a situação do partido a resposta foi curta e grossa: “o PSL vai acabar, vai morrer”.

Traição de Dalila Leal

Segundo o ex-candidato, o descontentamento com a única vereadora eleita pela sigla é geral, graças a sua atitude de escolher fazer parte da ala oposicionista na Câmara de Vereadores. “Depois de terminada as eleições, em outubro, fizemos uma reunião com a Dalila para dizer que nosso compromisso com o Darci de Matos havia acabado no momento da contagem dos votos e que o desejo do partido era fazer parte do governo e ela disse que acataria nossa decisão”, disse o membro da sigla.

Reuniões a portas fechadas

Ainda segundo o ex-candidato, Dalila recebeu a visita de três membros importantes da aliança vitoriosa (Carlito, Kennedy e Rodrigo Bornholdt), que ofereceram para a vereadora a presidência da Conurb e mais quatro secretarias regionais e, segundo ele, saíram de lá com a resposta positiva de Dalila.

Revoada tucana

Mas, no dia seguinte, foi a vez da oposição dar a sua cartada e quem esteve na casa de Dalila foram os tucanos Marco Tebaldi e Leonel Pavan e o democrata derrotado nas eleições Darci de Matos. Segundo o membro do PSL, ele não sabe o que de tão bom a oposição ofereceu para a vereadora para ela mudar de lado. “Não sei o que eles ofereceram cargos não foram, já que só restou uma presidência de comissão na câmara para a Dalila”, desabafa.

Decisão vingativa

O ex-candidato diz que não pode provar, mas que tem uma versão para a decisão de Dalila “virar a casaca”: pura vingança. Segundo ele, o voto da vereadora não foi em Sandro Silva, mas sim contra Tânia Eberhardt. “A Dalila estava com a Tânia entalada na garganta, só porque ela foi a favor da norma contra o nepotismo na Câmara que acabou tirando o cargo do Júnior (filho da vereadora), que foi exonerado.

A estratégia da vereadora

Dentro do PSL a certeza é de que esta será a última legislatura de Dalila, mas ela quer passar o cetro para o filho e recebeu a garantia da oposição que ela receberá ajuda na sua missão. “O PSL virou um partido de um membro só, as decisões são tomadas apenas pela Dalila e somente para atingir os interesses dela própria, a prova maior disso é que estamos sem cargo no governo, quando poderíamos perfeitamente fazer parte da administração Carlito”, finaliza o ex-vereador.

Cartão de Estacionamento

Corrigido às 16h27

Leitor escreve: “É revoltante saber que a empresa responsável pelo estacionamento rotativo não esteja aceitando a idéia de fazer o cartão fraccionado. Levanto a questão em virtude de um fato ocorrido comigo ontem. Fui buscar o meu filho no colégio e estacionei o carro às 18h17 minutos em frente ao Santos Anjos. Como, só para variar, não havia nenhuma “amarelinha” por perto e eu já estava atrasado, olhei no relógio e percebi que faltava apenas treze minutos para se encerrar o horário de obrigatoriedade do cartão. Resolvi não esperar a menina e fui ao encontro do meu filho. Para a minha surpresa, quando retorno ao meu automóvel, lá estava a notificação no pára-brisa. Pergunto: É certo pagar por uma hora, sendo que só utilizei 13 minutos? Segundo: Não existe uma tolerância de quinze minutos para os usuários? Pelo visto não, já que, com certeza, a amarelinha preencheu a notificação, foi embora feliz com o sentimento de “deu por hoje” e tudo isso em 13 minutos. Cabe uma reflexão e uma atitude por parte dos nossos vereadores, já que nós, meros mortais não temos ninguém que alugue carros para a gente e pague as nossas despesas. E podem acreditar, que os doze reais que terei que desembolsar para pagar minha notificação de treze minutos irão fazer falta.

Quer testar sua paciência?

Esta semana testei a minha. No domingo encontrei no fundo da minha gaveta o carnê de IPTU do ano passado, somente ao visualizá-lo lembrei que ele não estava quitado (faltavam quatro parcelas em aberto). Na segunda-feira, levantei disposto e rumei à prefeitura para quitar minha dívida e dar a minha contribuição para o prefeito Carlito fechar as contas do município.

Fila do SUS é fichinha
Assim que adentrei ao prédio do executivo, às 8h40 da manhã, fiquei estarrecido. A impressão era de que meia Joinville tinha aberto a sua gaveta e descoberto uma dívida atrasada e resolvido aparecer na prefeitura para quitá-la. Desviando de um cotovelo aqui e uma barriguinha mais saliente ali, cheguei a máquina que distribuía senhas, meu primeiro desafio: saber qual botão apertar. São cinco com cores diferentes, e ninguém ao lado para esclarecer a dúvida do munícipe.

F619: a senha
Como só havia um com a palavra IPTU escrito na etiqueta pensei: é nessa que eu vou. Surge o número F619. Missão dois: olhar para o painel e ver quanto falta para ser chamado. Depois de quase cinco minutos surge a pista de que meu dia dentro do prédio será longo. Aparece na tela o número F464. Depois de uma continha rápida de cabeça cheguei a conclusão que eu temia: 155 pessoas na minha frente. Agora é sentar e aguardar, até teria feito isso, mas não havia mais cadeiras. O jeito é esperar em pé mesmo.

Sopa de letrinhas
Quando já estava conformado com a centena e meia de pessoas a minha frente, o painel me fez passar pelo segundo teste de paciência. Lembram dos cinco botões da máquina de senha? Pois é, eram 24 ou 26 guichês para atender a todos. Só percebi isso quando o painel começou a chamar os números, mas com letras diferentes na frente: identifiquei o A, B, D, E e o meu F.

Lá se foi a manhã
Quatro horas e 35 minutos depois (entrei às 8h40 e saí às 13h20), surge o meu número no painel F619. Ufa, chegou a minha vez, sento na frente da atendente, simpática na medida do possível, lhe digo porque estou ali e em cinco minutos ela me entrega os papéis para quitar a minha dívida. Minha missão não acabou, pois o pagamento teve de ter sido feito num banco ou em uma lotérica, mas para quem passou mais de quatro horas na fila, era fichinha esperar os 15 minutos que a lei coloca como tempo máximo de espera na fila bancária, mas se eu fiquei realmente apenas quinze minutos esperando? Ah, isso é outra história.

Mas de quem é a culpa?
Tendo mais de quatro horas para analisar o que estava errado no atendimento da prefeitura, cheguei a várias alternativas, mas na peneirada final a uma conclusão: não existem culpados, mas sim pessoas desorganizadas, dos dois lados do balcão. Explico:

Todos atendem todos
A única organização que existe no ambiente é o de retirada de senha, painel eletrônico chamando as pessoas e os funcionários divididos em ilhas para o atendimento personalizado, mas poderia melhorar, e muito. Existem pessoas, que como eu, resolveria seus problemas em poucos minutos, essas pessoas poderiam dispensar a “regalia” de cadeiras confortáveis, para aguardar serem atendidos, desde que o atendimento fosse rápido. Um tipo de guichê-express apenas para aqueles que estão ali para pegar um papelzinho e tocar a vida. Simples, fácil, rápido e objetivo.

Em que posso ajudar?
Não existem pessoas para auxiliar os contribuintes em suas dúvidas. Apenas um balcão no fundo da enorme sala, que exige que a pessoa utilize do raciocínio para identificar que lá consegue algum tipo de informação, já que não há nenhum letreiro em letras garrafais dizendo: INFORMAÇÕES ou TIRE SUAS DÚVIDAS. Uma idéia, e essa eu coloquei no livro de sugestões do executivo (falarei sobre ele a seguir), seria ter pessoas identificadas com coletes, por exemplo, circulando pela sala e abordardando as pessoas para ver se elas estão com toda a documentação necessária, se o problema pode ser resolvido naquele ambiente ou até instruindo qual senha pegar na máquina de cinco botões.

Oportunidade de emprego
Esses auxiliares poderiam vir da enorme fila de concursados que aguardam serem chamados ao trabalho, ou quem sabe, a prefeitura poderia encampar a campanha do primeiro emprego, dando oportunidades a jovens que buscam entrar no mercado de trabalho. A iniciativa não é nova, já que é utilizada por vários bancos e com resultados eficazes.

A culpa também é nossa
Os munícipes também têm culpa no cartório e não dá para jogar o problema todo nas costas da prefeitura.

Primeiro: A famosa mania brasileira de deixar tudo para última hora. Várias pessoas, e eu me encaixamos nesse grupo, espera a bomba estourar para tomar uma atitude. Se os impostos fossem pagos em dia, no caso do IPTU, pode ser pago nos bancos desde que esteja no ano vigente, além de não gastar com juros e correções, no meu caso comeu cerca de R$ 40,00, evitaria o estresse de passar horas dentro da prefeitura tentando quitar suas dívidas.

Segundo: Existe uma retirada desordenada de senhas. As pessoas retiram o tíquete, olham o número e quando descobrem que a espera vai ser longa, voltam para casa com a senha no bolso. Uns retornam mais tarde, outros não. Só descobri isso quando o painel acusava mais de 100 pessoas à minha frente e me dispus a contar quantas estavam no recinto. Depois de contar e recontar, percebi que não passava de quarenta.

Guichê exclusivo para atendimentos especiais
Não existe um atendimento exclusivo para idosos, gestantes ou portadores de necessidades especiais. Existe sim a prioridade, mas ela é descrita apenas em cartazes discretos afixados em alguns cantos da sala. Mas,o munícipe que se encaixa no direto tem de se manifestar, senão não há ninguém para colocá-lo na preferência. Conheci seu Raulino, que depois de duas horas esperando, foi alertado por mim que ele tinha prioridade e só depois de ele “lembrar” a funcionária sobre o fato é que foi atendido.

Problema escondido
Você deve pensar: Ok, não está chama outro. É isso mesmo que acontece, porém o próprio painel respeita um tempo para que a pessoa se apresente, ou seja, mesmo que o contribuinte tenha desistido de esperar, o atendente só chama o próximo número depois de 15 ou vinte segundos. Não é nada, mas multiplique por 100, duzentas pessoas, vamos ter mais de 20 minutos de espera.

O livro de sugestões
Tendo de esperar e sem cadeira para sentar, fiquei zanzando pelo paço e me deparei com o tal livro de sugestões e críticas. Uma pérola. Lá tem de tudo. Uns parabenizam o prefeito eleito, outros atacam a antiga administração, há aqueles que xingam com palavras impublicáveis, mas a maioria é de indignação contra o atendimento demorado. No caderno, com letras bonitas, ilegíveis, com ortografias excelentes e com assassinatos ao português, percebe-se que a revolta atinge desde o empresário ao mais necessitado dos joinvilense.

Sem filtro algum
E eles escrevem tudo. Delatam pessoas dando suas características, como nomes ou até “a fulana gorda de calça jeans e blusa verde me atendeu de mau humor e foi grossa comigo”. Há aqueles que descrevem o tempo que passaram ali (dentre vários, encontrei um indignado por ter esperado 40 minutos e outro bufando pelas ventas por ter ficado cerca de cinco horas). E há também pessoas que deixam claro que desistiram de esperar e foram embora sem resolver o seu problema.

JEC perde tudo em Chapecó

O jogo, o título e a liderança do campeonato. O Joinville Esporte Clube foi a Chapecó com a missão de vencer o time da casa, e consequentemente, não depender de nenhum resultado para conquistar o título do primeiro turno do Campeonato Catarinense. Deu tudo errado.

Além de perder para a Chapecoense, o JEC viu o Tigre golear o Figueirense em Criciúme (4 a 1) e o Atlético de Ibirama passar pelo Marcílio Dias em Itajaí (2 a 0).

Com os resultados, o Tricolor, que começou a rodada ocupando a primeira colocação na tabela, caiu para terceiro lugar. E na luta pela vaga a Série D, ver o Atlético tomar a dianteira, já que ao final do Primeiro Turno, o JEC se manteve com 16 pontos e o time de Ibirama terminou a primeira fase com 18 e se o campeonato terminasse hoje, a vaga para o Brasileirão seria do time de Lenilson, que novamente desequilibrou a partida e ajudou o Atlético a conseguir a vitória.

O jogo em Chapecó

A missão do Joinville era muito difícil. Enfrentar uma Chapecoense que até o momento não havia perdido em seus domínios e, além disso, não poder contar com suas principais estrelas: Lima, Marcelo Silva, Claudemir, Carlinhos Santos e Willian. No papel, teoricamente, Leandro Campos montou uma equipe ofensiva, num esquema com três zagueiros e liberando os alas para subirem ao ataque, mas só ficou no papel. O que se viu em campo foi um time burocrático, sem criatividade e sentindo a falta dos ausentes. Para um time que precisava da vitória, o Tricolor pouco criou e se manteve atrás tentando explorar os contra ataques, mas sem objetividade, levou pouco perigo para a meta de Nivaldo, goleiro da Chapecoense.

O gol do Verdão

O técnico Leandro Campos sabia, os jogadores do JEC sabiam, e os últimos dias de treinamento foram focados nas jogadas aéreas, arma mortal da Chapecoense e foi justamente assim que o único gol da partida aconteceu. Aos 30 minutos do primeiro tempo, Thoni cruzou da direita e Bruno Cazarini apareceu atrás da zaga para fuzilar de cabeça o goleiro Fabiano, que chegou a tocar na bola, mas viu ela morrer dentro do gol.

Descontente com a movimentação do JEC, ainda no primeiro tempo, Leandro Campos sacou o lateral esquerdo Chiquinho, que novamente não agradou e colocou Xavier, mas a atitude que faltava ao Tricolor desde o primeiro minuto continuou sem aparecer e a primeira etapa terminou com a vitória do time da casa.

Tudo igual no segundo tempo

O JEC voltou para o segundo tempo já sabendo que o Criciúma estava goleando os reservas do Figueira e que o Ibirama estava surpreendendo o Marcílio em Itajaí e que, portanto só a vitória interessaria ao Tricolor. Esperava-se um Joinville mais audacioso, partindo para cima da afoita defesa da Chapecoense, mas nada disso aconteceu.

O time de Leandro Campos continuava recuado e acuado pelos avanços dos atacantes do Verdão e ao contrário, os avantes do JEC pareciam que não estavam em campo. Fantick e Charles pouco tocaram na bola e tirando alguns chutes de fora da área, o goleiro Nivaldo pouco trabalhou.

O Joinville chegou a tentar uma reação com a expulsão de Badé e a entrada de Vaguinho, mas já era tarde.

Agora resta à torcida esperar pelo segundo turno ou pela maior número de pontos para que o Tricolor possa figurar no quadrangular final do Catarinense. Se servir de consolo, no returno o JEC fará uma partida a mais nos seus domínios, porém pega Figueirense e Criciúma fora de casa. E o primeiro confronto é justamente contra o campeão do turno, o Tigre, no Heriberto Hulse, no sábado, dia 19.

Hora de fazer valer a pena

O Joinville Esporte Clube fez um primeiro turno quase perfeito. Foram oito jogos com cinco vitórias, um empate e duas derrotas (fora de casa). O saldo de gols também ajuda: 16 marcados e 8 sofridos. Uma boa campanha, mas o problema é que Criciúma e Atlético de Ibirama também fizeram seu dever de casa estarão fungando no “gangote” do Tricolor.

O JEC precisa apenas de suas forças para levantar o caneco do primeiro turno do catarinense e garantir vaga no quadrangular final do campeonato. Mas, a parada não será fácil. A partida será em Chapecó, contra o time da casa e o Tricolor viajou todo desfigurado. Praticamente meio time, dos considerados titulares, não poderá entrar em campo. Marcelo Silva, Lima, Claudemir e Carlinhos Santos estão suspensos, e Willian se contundiu no último coletivo e também não joga.

Se não bastasse, os adversários diretos pelo título (Tigre e Ibirama) têm pela frente, teoricamente, jogos mais fáceis. O Criciúma pega o Figueirense em casa, mas o time da Capital entra em campo com uma equipe reserva. Já o Atlético, joga contra o Marcílio Dias que vem de duas derrotas nas últimas partidas e não tem nenhuma chance na competição.

Aos torcedores do JEC, basta aguardar e torcer. A boa notícia é que a nação tricolor poderá acompanhar o jogo, já que a partida será transmitida pela RIC Record, a partir das 16 horas. Até o dia de hoje, o JEC cumpriu seu papel, mas chegou a hora de fazer valer a pena.

Carmelina assume

A ex-vereadora Carmelina Barjona (PP) é a nova diretora-executiva da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), pasta comandada pelo também pepista Engenheiro Nélson Alvarez Trigo. Carmelina terá a responsabilidade de ser o braço direito de Trigo, titular de uma das pastas mais importantes da administração Carlito Merss já que muitas das promessas de campanha do prefeito passam por ações do Seinfra.

Vitória dos estudantes

O passe-livre ainda é uma realidade distante, mas os universitários de Joinville têm um motivo para comemorar. A Prefeitura exigiu e as empresas de ônibus atenderam e colocaram linhas exclusivas para os acadêmicos. A partir dos próximos dias, partirão dos terminais Sul, Itaum, Guanabara e Tupy, linhas diretas (sem parada durante o trajeto) para o campi da Zona Norte. A idéia é diminuir o transtorno dos alunos que utilizavam frequentemente o Pega-Fácil que foi desativado no final do ano.

Multa para Tebaldi

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) multou o ex-prefeito Marco Tebaldi em R$ 8 mil. A multa é referente à contratação de uma empresa de informática, em caráter emergencial, em 2005 por R$ 1,6 milhão. Segundo os técnicos do TCE, não havia motivo para a dispensa de licitação e também porque faltaram detalhes suficientes sobre a contratação. Tebaldi pode recorrer.

A “barriga” da Globo quase compromete o Brasil

por Rui Martins em Berna (Suiça)

- A moça brasileira tinha seus problemas e provavelmente se autoflagelou. É triste.

Mais triste é o quadro da nossa imprensa irresponsável que mobilizou o país, levou o ministro das relações exteriores Celso Amorim a criticar um país amigo e Lula a quase criar um caso diplomático. É hora de denunciar a nossa grande imprensa sem deontologia, sem investigação, que afirma e desafirma sem qualquer cuidado e sem checar as notícias.

A agressão racista contra Paula Oliveira não foi um noticiario iniciado em Zurique, local da suposta agressão. Estourou no Brasil, detonada por um pai – e isso é muito compreensível – preocupado com sua filha distante. E a maior rede de televisão do Brasil, a Globo, vista por mais de uma centena de milhões de brasileiros, não teve dúvidas em transformar o caso na grande manchete do dia, fazendo com que outros milhões de brasileiros, no Exterior, já acuados pela Diretiva do Retorno, se solidarizassem e imaginassem passeatas e manifestações.

Essa é a maior barriga da história do nosso jornalismo, que revela o descalabro a que chegamos em termos de informação ou desinformação. Equivale ao conto do vigário do Madoff, ou das subprimes do mercado imobiliário americano. Só que o Madoff está preso, mesmo sendo prisão domiciliar e vivemos uma crise econômica, em consequência dos desmandos dos bancos americanos. Mas o que vai acontecer com a televisão Globo e todos quantos foram atrás ? Nada, vai ficar por isso mesmo.

Como um órgão de imprensa de tanta penetração pode se permitir divulgar com estardalhaço um noticiário de muitos minutos, reproduzido online, repicado por jornais, rádios e copiado por outras televisões sem primeiro checar no local ? Que jornalismo é esse que se faz sem qualquer investigação, sem se ouvir as partes envolvidas ? Sem deslocar antes um reporter para Zurique e entrevistar também o policial responsável pela ocorrência ? Sem ouvir a própria envolvida, fiando-se apenas no relato de um pai desesperado ? Sem pedir a opinião de um especialista em ferimentos e escoriações ?

Quem vai pagar o dano moral causado a essa jovem, que sem querer se tornou primeira página nos jornais ? Quem vai desfazer o ridículo a que se submeteu o nosso ministro Celso Amorim, que, baseado num noticiário de foca em jornalismo, sem ouvir acusação e acusado, ofendeu um país amigo exigindo que prestasse contas em Brasília por um noticiário tipo cheque sem fundo ? Quem assume o fato de quase levar nosso presidente a ficar vermelho de vergonha por se basear em noticiário sem crédito, com o mesmo valor de uma ação do banco Lehmann ?

E mais – o dano sofrido pela Suíça, em termos de imagem, justamente quando seu povo tinha justamente votado em favor dos imigrantes , quem vai reparar ?

Essa barriga da Globo, secundada pela grande imprensa, é prova do que se vem dizendo há algum tempo – não há credibilidade nessa mídia. Publica-se, transmite-se qualquer coisa, e quanto mais sensacionalista melhor. Não há responsabilidde no caso de erros, de noticiário mentiroso, vale tudo, o papel aceita tudo, a televisão transmite qualquer coisa, desde que dê Ibope – e existe melhor coisa que nacionalismo ofendido ? É o que os franceses chamam de "presse de boulevard", mentirosa, tendenciosa, com a opinião ao sabor das publicidades. Sem jornalismo investigadivo, sem confirmar as fontes, sem ouvir as opiniões divergentes.

Vão pedir a cabeça do redador-chefe ? Não, assim que se recuperarem da barriga, da irresponsabilidade cometida, da vergonha diante dos colegas, vão jogar tudo em cima da pobre jovem, que deve ter seus problemas e que a nós não compete saber, isso é vida privada, não é Big Brother.

É essa mesma imprensa marrom, que induz nossos dirigentes ao erro, que também publica qualquer coisa contra o que chamam de “assassino desalmado” Cesare Battisti. A irresponsabilidade da imprensa é o pior inimigo da liberdade de imprensa, porque pode provocar reações legislativas limitando os descalabros cometidos.

Escrever num jornal, falar numa rádio ou numa televisão e mesmo manter um blog constitui uma responsbilidade social. Não se pode valer dessa posição para se difundir boatos, nem inverdades, nem ouvir-dizer, é preciso ir checar, levantar o fato, mencionar ou desfazer as dúvidas e suspeitas existentes. É também preciso se garantir o direito de ser mencionada a versão da parte acusada para evitar a notícia tendenciosa.

A barriga da Globo vai ficar na história do nosso jornalismo, será sempre lembrada nos cursos de comunicação, tornou-se antológica, e nela estão entalhadas, por autoflagelação, as palvras que a norteiam – sensacionalismo, irresponsabilidade e abuso do seu poder.

Existem, sim, problemas contra nossos emigrantes em diveros países, principalmente depois da criação da Diretiva do Retorno pelo italiano Silvio Berlusconi. Diariamente brasileiros são presos e mandados de volta, na Espanha, mas isso não mobiliza a nossa imprensa, não dá Ibope.

Apesar de protestos da população, carros serão alugados

Não adiantou a população se indignar nem espernear. Depois idas e vindas, o presidente da Câmara de Vereadores, Sandro Silva, abriu processo licitatório para o aluguel de dezesseis automóveis para o legislativo.

A decisão foi informada através de um comunicado onde Sandro também acusa "parte da imprensa" de "criar e alimentar" a polêmica contra a mordomia. Confira abaixo o comunicado:

Comunicado

Em decorrência da polêmica criada e alimentada por alguns segmentos da imprensa joinvilense, a Câmara de Vereadores de Joinville informa a todos que será aberto, nos próximos dias, processo licitatório para o aluguel de veículos, que servirão aos vereadores e à administração desta Casa de Leis.

Os automóveis serão de qualquer marca e modelo, com motorização de 1400 cilindradas, invariavelmente. Por questões legais, será contratada a empresa que oferecer os menores preços, independentemente do modelo/marca, desde que cumprida a referida solicitação da Câmara de Vereadores de Joinville.

Houve uma reunião da Mesa Diretora com os líderes partidários na tarde desta quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009, para tratar do tema. O número de automóveis contratados poderá, legalmente, ser reduzido ou ampliado em 25% daquele que constar na licitação, quando da assinatura do contrato com a empresa vencedora, em conformidade com a demanda da Câmara de Vereadores de Joinville.

Os automóveis a serem alugados por meio de licitação serão identificados com a logomarca da Câmara de Vereadores de Joinville e com o número de telefone do serviço de Ouvidoria. Os vereadores e servidores que farão uso dos veículos terão que deixá-los abrigados, durante a semana, em qualquer órgão público municipal após o expediente. Durante os finais de semana, serão guardados na própria Câmara de Vereadores de Joinville.

Desta forma, a Mesa Diretora encerra as discussões, considerando esta nota explicativa e elucidativa acerca do tema.


COMENTE A DECISÃO DE SANDRO SILVA

Duas versões para a mesma notícia. Em quem você acredita?

Manchete da Folha de S. Paulo: “Prefeitos pagam R$ 30 por fotomontagem ao lado de Lula e Dilma”



Arivaldo Gordo, prefeito de Camarão, posa com fotomontagem tirada em encontro de Brasília/Lula Marques/Folha Imagem


Em matéria publicada hoje no jornal paulistano, participantes do encontro dos prefeitos realizado em Brasília formaram uma fila ontem para conseguir uma fotografia com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). A foto, que custava R$ 30, era uma montagem com as imagens dos dois petistas e do interessado em levar para casa a lembrança.

Segundo a Folha, apesar de integrar o DEM, o prefeito de Lamarão (BA), Arivaldo "Gordo", saiu do evento com sua foto ao lado do presidente e da ministra.

A reportagem também destaca que a subchefia de assuntos federativos da Presidência da República informou que a montagem e a venda das fotos não têm relação com o evento.

Já em Joinville...

Por aqui, o que se divulgou do encontro dos prefeitos com o presidente Lula e a Ministra Dilma foi completamente diferente. Parte da mídia local saiu disparando que os prefeitos foram obrigados a bater uma foto com a Ministra da Casa Civil e que Dilma estava tentando “colar” a imagem aos nobres membros do executivo Municipal.

Em quem você acredita?

Quanto mais mexe, mais fede

Cada vez que Sandro Silva tenta “ajustar” o aluguel de carros para a Câmara de Vereadores a vergonha fica maior e mal-cheirosa. A mordomia começou com 19 carros (todos com ar-condicionado) e uma conta para os joinvilenses pagarem de R$ 300 mil. Depois da revolta e mobilização da população, o presidente voltou atrás e tentou jogar uma responsabilidade que era sua, nas mãos de todos os membros do legislativo.

Como algumas bancadas se mostraram realmente preocupadas com os interesses de quem os colocou lá (o povo) e rejeitaram compactuar com a vergonhosa mordomia, (PT/PDT/PP e até o DEM, abdicaram dos carros), Sandro apareceu com um discurso novo: o da isonomia. A “genial” idéia do presidente seria de reduzir o número de carros, distribuindo um para cada bancada e mais um carro para cada membro da mesa diretora.

É aí que a coisa pega

Não se sabe se por ingenuidade, falta de experiência ou puro cinismo, a proposta de Sandro distribuiria os carros da seguinte forma:

PARA AS BANCADAS

01 carro para o PT
Manoel Bento, Adilson Mariano, João Rinaldi e Belini Meurer

01 carro para o PDT
James Schroeder

01 carro para o PP
Zilnete Nunes

01 carro para o DEM
Patrício Destro e Professor Cristo e Odir Nunes

01 carro para o PSDB
Quinzinho, Lauro Kalfels, Maurício Peixer e Roberto Bisoni

01 carro para o PPS
Sandro Silva e Juarez Pereira

01 carro para o PSL
Dalila Leal

01 carro para o PMDB
Tânia Eberhardt, Jucélio Girardi e Osmari Fritz.

PARA A MESA DIRETORA

01 carro para o presidente – Sandro Silva
01 carro para o vice-presidente – Maurício Peixer

01 carro para o primeiro secretário – Patrício Destro

01 carro para o segundo secretário – Roberto Bisoni


AGORA VAMOS AO RESULTADO DA EQUAÇÃO ABSURDA


PSDB: o carro da bancada seria dividido entre apenas dois vereadores (Lauro Kalfes e Quinzinho), já que Roberto Bisoni e Maurício Peixer não precisam entrar na briga, pois teriam um exclusivo para cada um deles por fazer parte da mesa diretora.

DEM: O carro ficará dividido também entre dois vereadores (Cristo e Odir). Patrício Destro também tem um exclusivo para ele por ser secretário da mesa diretora.

PPS: O partido tem dois membros na bancada, mas não precisariam se preocupar em tirar no palitinho quem vai andar de Prisma pela cidade, já que Sandro Silva, como presidente tem direto a um carro só pra ele (dizem que é um Meriva), Juarez Pereira poderá usufruir do carro todos os dias.

PMDB: O partido de Tânia Eberhardt teria de entrar no esquema de “pegue a ficha e aguarde a vez”, ou quem sabe promover um mini-bingo antes do expediente para ver quem ficaria com o carro durante o dia, pois terão que dividir um carro para três vereadores.

PT: A situação do Partido dos Trabalhadores é a mesma do PMDB, mas um pouco pior já que a bancada petista tem quatro membros, um a mais que o partido do governador LHS.

PDT: Com um vereador e um carro, James Schroeder não briga com ninguém.

É o mesmo caso da pepista Zilnete Nunes (PP) e Dalila Leal (PSL).

RESULTADO INTERESSANTE

Vamos agora dividir os carros por partidos:

PSDB: 3 carros
DEM: 2 carros
PPS: 2 carros
PT: 1 carro
PDT: 1 carro
PP: 1 carro
PSL: 1 carro
PMDB: 1 carro

Assim, se dividirmos os automóveis entre apoiadores de Sandro e Base Aliada do Governo o escore ficaria: 8 a 4. Goleada para os escudeiros do presidente.

Desculpe-me o presidente Sandro, mas se isso é isonomia (igualdade), imagine o que seria uma articulação para beneficiar os aliados e prejudicar os adversários.

Quase 2 mil pessoas podem perder Título de Eleitor

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral - TSE, 1813 (mil oitocentos e treze eleitores) joinvillenses correm o risco de ter o título cancelado, caso não procurem o Cartório Eleitoral para regularizar a situação.

São 378 (trezentos e setenta e oito) na 19ª Zona Eleitoral, 590 (quinhentos e noventa) na 76ª Zona Eleitoral, 534 (quinhentos e trinta e quatro) na 95ª Zona Eleitoral e 311 (trezentos e onze) na 96ª Zona Eleitoral.

Ainda na 19ª Zona Eleitoral, 44 (quarenta e quatro) eleitores de Garuva e 31 (trinta e um) de Itapoá, também devem procurar a Justiça Eleitoral até 16/04/2009 para evitar o cancelamento.

IMPORTANTE: O eleitor que estiver em dúvida pode consultar no site do TSE a situação de seu título eleitoral (www.tse.gov.br)

As informações são do Tribunal Superior Eleitoral

Por falar em ônibus...

Leitor reclama de atrasos nas linhas do Iririú

Já que o assunto é transporte coletivo, não posso perder a oportunidade de relatar o que aconteceu na tarde desta segunda no terminal Iririú.

Os usuários deste terminal ficaram 25 minutos sem ônibus da linha Iririú-Centro no fim da tarde. E a desculpa é o trânsito, claro. É verdade que os ônibus atrasam devido ao trânsito, mas deveriam colocar outros ônibus no lugar dos atrasados.

Veja que absurdo: os ônibus iam chegando no terminal, e um a um eram estacionados no pátio, enquanto os usuários continuavam esperando. Imagine as pessoas com seus compromissos, algumas indo para o trabalho e os ônibus não saíam.

Depois dos atrasos, querem ajeitar os horários dos coletivos as custas do usuário. Emfim, passava das 17:00 quando saí do terminal, com um ônibus que já estava estacionado no ponto desde as 16:52. Por que não saiu antes se já fazia tempo que não tinha ônibus?. Vai ver não era o ônibus correspondente a esse horário, como se precisasse ser. Uma vergonha!


Mauricio Mayer

Tem gente que defende o aumento da passagem de ônibus

É no mínimo inaceitável escutar pessoas defendendo e até levantando bandeiras a favor do aumento solicitado pelas empresas de transporte coletivo de Joinville. Há quem diga que as generosas verbas publicitárias distribuídas à parte da mídia joinvilense, mais precisamente entre as rádios e radialistas da cidade, estão motivando a pressão destes órgãos de comunicação em cima do prefeito para que ele conceda o aumento.

Por falar em publicidade...

Tenho certeza que muitos de vocês já devem ter ouvido falar que a “propaganda é a alma do negócio”. É verdade. Em um mundo globalizado, onde a concorrência é grande e que a cada dia milhares de novas empresas são abertas no País, quem tem um produto ou um serviço a oferecer tem de estar com a marca sempre em evidência. Agora pergunto: existe a necessidade de Gidion e Transtusa gastarem tanto dinheiro com propaganda? Quais são seus concorrentes? Vai aumentar ou diminuir o número de passageiros nos ônibus se as pessoas esquecerem os nomes das duas empresas? Claro que não.

O terror dos marqueteiros

Aliás, os únicos motivos para que os joinvilenses deixem de utilizar o transporte coletivo é justamente àqueles que ficam bem longe das campanhas publicitárias: a lata de sardinha em que os circulares se transformam nos horários de pico e o alto valor da passagem cobrada da população, sem dó nem piedade.

No vermelho, mas nem tanto

Os empresários Moacir Bogo e Beno Harger estão colocando o prefeito Carlito Merss contra a parede dizendo que estão trabalhando no vermelho há muito tempo, já que a tarifa não é “reajustada” há 19 meses. Porém, os investimentos em publicidade, principalmente em rádio e TV continuam a pleno vapor. Vale lembrar que recentemente, tanto Bogo quanto Harger, estiveram envolvidos no escândalo relacionado a revista Metrópole, onde desembolsaram milhares de reais para “patrocinar” a revista e consequentemente ajudar o Governador LHS a se reeleger.

Mais sorte do que competência

Enganam-se quem pensa que o número de “apenas” cinco homicídios registrados nos últimos 40 dias é um sinal de diminuição da criminalidade em Joinville. Na verdade, este número estaria próximo de vinte assassinatos. Explico: é que no mesmo período (entre os dias 1 de janeiro a 9 de fevereiro) aconteceram 15 tentativas de homicídio. Só no final de semana foram duas ocorrências, sendo que em uma delas, três jovens foram alvejados por disparos de arma de fogo no Jardim Edilene. Na outra, que aconteceu rua Guairá (Iririú), nas primeiras horas desta segunda-feira, um casal foi alvejado quando estava dentro de um carro. Sandro Matoso (27) morreu no local e sua acompanhante, uma jovem de 19 anos, acabou ferida na perna.

Volta às aulas

Corrigida às 16h10

Mais de 63 mil alunos voltaram às aulas hoje na rede municipal de Joinville. A boa notícia é que depois de um mutirão que varou a madrugada, feito pela prefeitura, todas as escolas interditadas pela vigilância sanitária foram liberadas e puderam iniciar o ano letivo. Apenas o ginásio de esportes da escola Osvaldo Cabral permanece interditado, em virtude do problema com pombos, detectado pela Vigilância. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação, o ginásio terá de passar por uma esterilização e higienização que deve ser finalizada ainda esta semana.

O turno intermediário
Apesar do discurso do ex-prefeito Marco Tebaldi, alardeando o fim do turno intermediário, 1800 crianças da rede de ensino municipal terão de iniciar o ano no horário especial. Eram 2.004 estudantes, mas a comunidade do João Costa disponibilizou as salas de catequese de uma igreja do bairro para que 200 alunos pudessem estudar nos períodos matutinos e vespertinos. Assim, o número de escolas que ainda manterão o turno intermediário baixou de oito para sete estabelecimentos.

Desculpa molhada
Depois de prometer o fim do famigerado turno intermediário, tão criticado pela população joinvilense, a antiga administração tentou colocar a culpa nas chuvas que caíram na cidade para o atraso na entrega de quatro escolas que acabariam de vez com turno especial. No entanto, antes de deixar a secretaria de Educação, o professor, Sylvio Sniecikovski declarou que as quatro escolas em construção na cidade não foram concluídas antes do início das aulas porque faltou dinheiro em 2008. E não só porque choveu como tem propalado Tebaldi e Cia. Tem tucano se encolhendo no ninho, depois da afirmação do ex-secretário.

Aos 72 anos, morre Geovah Amarante


Neste sábado, o PMDB perdeu um dos seus maiores personagens. Aos 72 anos, morreu no Hospital da Unimed o ex-deputado Geovah Amarante. Geovah foi um dos fundadores do partido em Santa Catarina e quando esteve a frente da sigla, em Joinville, comandou com mãos de ferro, sempre defendendo os interesses dos peemedebistas. Atualmente, Amarante ocupava o cargo de presidente de honra do partido.

O ex-deputado lutava contra um câncer de próstata.

O corpo de Geovah está sendo velado na Prefeitura Municipal de Joinville e deverá ser sepultado amanhã, no cemitério do Cubatão.

Geovah José de Freitas Amarante nasceu em São Francisco do Sul em 14 de março de 1936 e elegeu-se duas vezes deputado estadual. Foi secretário de Comunicação no governo de Pedro Ivo Campos (1987-1990) e ocupou uma das diretorias da antiga Telesc.

Amarante também teve passagem importante pela Casan e Besc. Foi diretor do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), no primeiro governo de Luiz Henrique da Silveira (2003-2006) e presidente do Ipuj (Instituto de Planejanento Urbano de Joinville). Na administração de Marco Tebaldi (PSDB) na Prefeitura de Joinville.

Decisão inteligente

"Existe na sociedade um justo clamor de que nós, detentores de mandato legislativo, demos o exemplo na racionalização do dinheiro público. Sendo assim somos contrários à locação de um veículo para uso exclusivo de cada gabinete. Expressamente abro mão do uso destes veículos. Entretanto, que a mesa diretora, a quem cabe a decisão final, tenha em mente o princípio da isonomia do ato administrativo".

Com estas palavras, o vereador do PDT James Schroeder, foi mais um que abdicou da mordomia proposta pelo presidente da Câmara de Vereadores, Sandro Silva de alugar um automóvel para cada um dos 19 vereadores.

Na semana passada, a bancada do PT, liderada pelo vereador Manoel Bento, já havia protestado contra o aluguel e também negado a benesse.

No memorando, encaminhado ao diretor Geral da casa, Ralf Benkendorf, James manifestou sua preocupação com o contexto da crise mundial e que refletem em nossa cidade com demissões, férias coletivas e a redução da atividade econômica com a conseqüente redução na arrecadação de impostos e que os vereadores deveriam dar o exemplo de racionalização (economia) do dinheiro público.

Atitude louvável e que deveria ser copiada pelos outros membros do legislativo. Vamos esperar para ver se a lista aumenta.

Mordomia por um fio

Sabe aquela história de prisão especial para quem tem nível superior? Parece que ela está com os dias contados. Uma comissão (que estuda as possíveis reformas no Código de Processo Penal) do Senado está defendendo o fim da benesse. O grupo é formado por juízes, senadores e jurisconsultos. O consultor legislativo Fabiano Silveira defende a inexistência de justificativa constitucional para dito benefício; mas a equipe, de modo geral, ainda defende que ele deveria ser mantido para autoridades e integrantes de órgão de segurança pública.

Por aqui

Coincidência ou não, depois de ser preso, acusado de formação de quadrilha, dentre outros crimes, o empresário Antonio Escorza tem sido visto pelos corredores da ACE. Toni Escorza é um dos novos calouros do curso de Direito da faculdade joinvilense.

Piadinha de boteco

Qual a diferença entre os policiais militares de SC e a população joinvilense?

Resposta:

Os policiais entraram em greve para pedir AUMENTO de salário, mas uma decisão do STF, pela inconstitucionalidade da equiparação salarial entre os policiais civis e militares pode, ao invés de aumentar, REDUZIR o salário dos PMs.

Já a população joinvilense, se mobiliza para REDUZIR o preço da passagem de ônibus, mas eis que aparecem as empresas responsáveis pelo transporte coletivo, querendo provar por A + B de que a tarifa tem de AUMENTAR, ao invés de reduzir.

Pura maldade.

É UMA PRIORIDADE?

Para você, a construção de parques em Joinville deve ser uma das prioridades do Governo Carlito?

Deixe sua opinião

Parques de Joinville podem esperar

O prefeito Carlito Merss não pode cometer o mesmo erro das últimas gestões que administraram a prefeitura. Luiz Henrique já sofria com problemas de superlotação e sucateamento de equipamentos no hospital São José, mas preferiu dar preferência a construção do Centreventos Cau Hansen. Tebaldi veio em seguida e herdou o caos da saúde, mas preferiu como o antecessor, priorizar a construção e ampliação da Arena. Agora, é preciso que o novo prefeito redefina as prioridades. Não dá pra pensar em parques, sem antes resolver a questão da saúde, a redução da passagem de ônibus e da tarifa de água, por exemplo.

Dá para explicar?

O discurso de que a verba do Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) só pode ser utilizada para a construção dos parques já foi utilizada por Tebaldi, e realmente procede, mas como explicar à população que é mais fácil conseguir dinheiro para “parquinhos” do que garantir investimentos que possam ser utilizados na reestruturação dos hospitais e no subsídio das passagens de ônibus?

Lula já deu a receita

Sempre comprometido com a ideologia petista, Carlito deve se espelhar em Lula. Não é à toa que o presidente goza hoje de um prestígio perante a população que lhe dá 84% de aprovação. Lula elegeu suas prioridades. Primeiro, se preocupou em tentar erradicar a pobreza, depois, colocar a casa em ordem e agora, utiliza o PAC para transformar o Brasil em um verdadeiro canteiro de obras. A preocupação de Lula é com o povo e suas principais necessidades. Seu foco está sempre em cima dos mais necessitados.

Até Darci aprendeu

Se Carlito ouvir a voz das ruas verá que os parques são importantes sim, mas as prioridades da população são bem diferentes. A urgência de parques na cidade, só é encampada pela RBS e seus veículos de comunicação, querendo trazer a população para o seu lado e depois colher os frutos de fazer parte do quarto poder. Para eles, ter influenciado na decisão de construir sete, oito, dez parques, nada mais é do que uma estratégia de marketing. Darci de Matos, no segundo turno das eleições teve de se render as evidências, deixando de lado o supérfluo e concentrando toda a sua campanha em resolver os problemas na saúde (leia-se Hospital São José) e na redução da tarifa de ônibus.

Apático em relação a crise, SP corta 44% dos empregos do país

O Estado de São Paulo respondeu por 44% dos 654.946 empregos perdidos em dezembro no País.

É uma perda maior que a participação do Estado na economia brasileira, calculada em 33,8%. Foram eliminados 285.532 empregos formais no Estado. Só a região metropolitana de São Paulo perdeu seis vezes mais vagas em relação a dezembro de 2007: foram 62.934 postos de trabalho a menos, em comparação com os 10.535 de dezembro de 2007. Todas as regiões do Estado sofreram forte aumento no desemprego. A segunda região mais atingida foi a de Campinas, que eliminou 46.734 empregos.

Segundo presidente estadual do PT, Edinho Silva, o maior culpado pelos números negativos é o Governador do Estado José Serra (PSDB). “Diante da importância econômica que o Estado de São Paulo tem, o governo Serra tem sido absolutamente tímido e apático”, disse Edinho.

Ainda segundo o petista, o governo estadual já deveria ter apresentado um pacote contra a crise. Diante disso, o Partido dos Trabalhadores não ficará parado esperando uma atitude do governador. "Nós vamos montar a nossa própria proposta para aliviar sintomas de recessão. O texto deve ficar pronto até o dia 14 deste mês". completou Edinho Silva

Análise aprofundada Os dados fazem parte do primeiro boletim do Observatório do Emprego, sistema criado pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho de São Paulo em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O estudo é uma análise aprofundada dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Todo mês, o sistema fará o detalhamento da situação do emprego em todos os 645 municípios do Estado.

Também servirá para medir salário, rotatividade do emprego e empreendedorismo.

"A perda de emprego no Estado foi muito além do padrão, que é a perda média de 150 mil vagas no mês. Pela tradição, dezembro é um mês de desligamentos, por causa do fim da safra na agricultura. Mas esse dezembro foi muito pior", afirma Hélio Zylberstajn, economista da Fipe e coordenador do Observatório do Emprego.

Segundo Zylberstajn, a perda do emprego no Estado é grande em termos absolutos e também relativos, uma vez que a economia paulista responde por 40% dos empregos do País e por um terço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. "A perda do emprego em São Paulo está ligeiramente acima do que o Estado representa para o emprego no Brasil. O quadro é preocupante", diz.

O secretário do Emprego, Guilherme Afif Domingos, diz que o sinal amarelo estava aceso desde outubro. "Foram criadas em torno de 50 mil vagas, em um mês que tradicionalmente cria 150 mil." Ele diz que os dados do último trimestre de 2008 mostram perda de empregos quatro vezes maior do que no mesmo período de 2007. Foram 272.063 vagas a menos, ante 70.510 do último trimestre de 2007.

Com informações do jornal O Estado de S.Paulo.

Ministério Público investiga suposta fraude na merenda escolar

O Ministério Público Estadual (MPE) investiga um suposto cartel - conluio entre empresas do mesmo ramo para eliminar a concorrência - envolvendo ao menos dez fornecedores de merenda para a rede pública (municipal) de educação de São Paulo e de pelo menos outros 13 municípios do Estado. O esquema também teria cooptado servidores de diferentes setores da administração para conseguir direcionamentos de licitações.

A recompensa viria de duas formas: por meio do pagamento de propina ou com a oferta de cargos nas empresas beneficiadas. Cinco funcionários públicos já identificados estão na mira dos promotores, entre eles o atual secretário municipal da Saúde em São Paulo e ex-secretário de Gestão, Januário Montone - que nega qualquer ligação com as empresas sob suspeita.

Os indícios mais fortes de irregularidades surgiram em 28 de agosto do ano passado, após o depoimento de uma pesquisadora da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) aos promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão à Formação de Cartel e à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos (Gedec) do MPE. A economista Basília Maria Baptista Aguirre, professora da Universidade de São Paulo (USP) e coordenadora do estudo contratado pela Secretária Municipal de Gestão sobre a terceirização da merenda escolar, diz ter recebido da pasta um e-mail “sugerindo erros que deveriam ser corrigidos”.

Diante da negativa da economista em fazer mudanças substanciais no conteúdo do relatório, a secretaria decidiu suspender o pagamento do estudo - o valor total da contratação era de R$ 600 mil e seis parcelas já haviam sido quitadas. A professora disse ainda que, durante a pesquisa, concluída em 1º de junho de 2007, a chefe do Departamento de Merenda Escolar da Prefeitura teria proibido os funcionários de repassarem informações para ela e sua equipe.

O relatório da Fipe esmiuçou o fornecimento de merenda para as escolas da rede municipal. Uma das constatações foi a de que a terceirização do serviço, feita gradativamente desde 2001, ainda na gestão Marta Suplicy (PT), era desvantajosa para a Prefeitura. O gasto, segundo a Fipe, era 3,6 vezes superior ao da administração direta - quando o Município comprava os produtos e ele próprio preparava as merendas. Os técnicos da Fipe estiveram em diversas escolas da capital, nos horários de recreio, e verificaram que a qualidade “deixava a desejar”.

Os pesquisadores também fizeram uma espécie de auditoria das licitações. Observaram que um número reduzido de empresas havia encaminhado propostas. Outra constatação foi de que as empresas acabavam sendo excluídas porque não atendiam aos requisitos do edital, principalmente pela não apresentação dos documentos necessários para instruir a proposta. “A principal medida tem de ser o afastamento imediato das empresas sob suspeita”, disse o promotor Silvio Antonio Marques, da Promotoria de Justiça da Cidadania da capital, responsável pelo inquérito civil que também apura o direcionamento das licitações e o eventual envolvimento de servidores no esquema. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Sem ressentimentos

Uma prova de que a atual administração não guarda rancores de adversários políticos e até mesmo de doadores que contribuíram para a campanha do candidato derrotado, Darci de Matos (DEM), é o fato do jornalista Anildo Jorge dos Santos, ocupar o cargo de gerente de imprensa na gestão petista.

Doador do rival
Anildo figura no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como doador da quantia de R$ 500,00 para a campanha de Darci. O jornalista é servidor de carreira da prefeitura assim como Benhur Lima, ex diretor executivo de comunicação do ex-prefeito Marco Tebaldi, e que também foi diretor de comunicação da campanha do democrata.

Só precisou pedir

A pedido do Ministério Público de Santa Catarina, a Prefeitura de Joinville decidiu alterar a peça publicitária da campanha do IPTU na qual aparecia a mensagem “Joinville de toda a sua gente”. De acordo com a secretária de Comunicação, Rosemeri Comandolli, a troca começou a ser feita logo depois da recomendação do MPSC. Todas as mídias (formatos de propaganda, TV, rádio, jornal e internet) foram alteradas. Ainda segundo a secretária, a substituição do slogan na campanha não vai provocar nenhum nem prejuízos para a campanha do IPTU, nem custo extra para os cofres Prefeitura.

Derrota do DEM
A Justiça não concedeu a liminar pedida pelo DEM que solicitava a suspensão da campanha do IPTU pela Prefeitura. A decisão foi baseada na informação de que a propaganda já havia sido modificada atendendo a solicitação do Ministério Público.

Convidado sim

O ex-presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, Fábio Dalonso (PSDB), entrou em contato com a coluna para, segundo ele, esclarecer de uma vez por todas, a acusação do secretário Alsione Gomes, de que ele não foi convidado a se filiar ao PDT.

Convite de peso
Segundo o tucano, Alsione está um pouco desinformado, pois existiu um convite sim, e foi feito por um membro da cúpula do partido em Joinville. Seu nome? Abel Lobo, vice-presidente da sigla.

Todos de olho

O Ministério Público Federal deve estar de olho nas licitações que aconterecerão na Câmara de Vereadores nos próximos dias. Uma delas chama muita atenção. Trata-se da escolha da empresa que ficará responsável pela segurança e zeladoria da casa.

Negócio familiar
O contrato vigente é da Embrasp há cinco anos, mas ela, este ano, terá um adversário, no mínimo, de peso. A Orbenk, outra conceituada empresa do ramo também participará da licitação. Tudo certo, se a empresa não fosse de propriedade de um tio do diretor geral da Câmara e responsável pela comissão de licitação do Legislativo joinvilense, Ralf Benkendorf.

O Velho Trapiche do Espinheiros

Por Orides Bernardino

O velho trapiche do Espinheiros que dava acesso à lagoa do Saguaçu foi demolido há muito tempo. O velho trapiche era o local adequado para relembrar as velhas histórias, principalmente as histórias de pescadores. Naquele tempo, técnicos e engenheiros da Prefeitura garantiram que o local não oferecia mais nenhuma condição de uso, mas não sabiam informar se outro trapiche, mais moderno e seguro, seria construído no local. O velho trapiche fazia parte de um dos pontos turísticos da Joinville, a Lagoa do Saguaçu.

O velho trapiche também serviu para o embarque de turistas no barco Príncipe, para as famílias pescarem e atracadouro de pequenas embarcações.

O velho trapiche foi demolido. Restou apenas o novo trapiche (particular) que dá acesso ao barco Príncipe. Os pescadores, o povo, não tem acesso ao trapiche.
O bairro Espinheiros gostaria de ter um novo trapiche. O trapiche do povo, da comunidade, um trapiche público, onde todos pudessem apreciar as belezas da Lagoa do Saguaçu. Mas, naquele tempo, os técnicos da Prefeitura se limitaram a dizer que: “Estamos fazendo um levantamento de custos para a construção de um novo trapiche”. Segundo os técnicos existiam dois entraves “ o alto custo da obra, em torno de R$ 50 mil, e um projeto que está sendo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Joinville e prevê a construção de uma marina na localidade”.

O velho trapiche deixou de existir, foi demolido. Ficou apenas saudade. Um novo trapiche, uma marina na localidade... promessas, reuniões, promessas, reuniões, lindas promessas. E o povo do Espinheiros? O povo não acreditou nas promessas. Como bons pescadores ouviram as promessas e continuaram contando histórias de pescadores.


oridesbernardino@hotmail.com

NEPOTISMO x COMPETÊNCIA‏

Pela terceira vez publicam sobre Nepotismo, citando a nomeação de IVANA FERNANDES como Gerente de Planejamento da Secretaria de Assistencia Social, deixando claro que ela é esposa do então Secretário de Educação Marcos Aurelio Fernandes, Vereador pelo Partido dos Trabalhadores.

Tenho a dizer que a ASSISTENTE SOCIAL Ivana sempre foi e é uma PROFISSIONAL EXEMPLAR, com quase vinte anos de experiência, transmite amor e honra por seu trabalho. Sempre ética e responsável, sabe separar as coisas, mantendo a calma, mesmo quando era humilhada e perseguida em seu local de trabalho, por ser esposa de um vereador petista.

Esposa de vereador, ela é no lar, nunca no exercicio de sua função. Na antiga gestão da PMJ, era comum a pratica do assedio moral contra servidores publicos questionadores e éticos, voltados para a excelencia dos serviços prestados à população, de olhos bem abertos sobre o orçamento e uso correto do dinheiro público...

O que causa indignação é que nunca publicaram antes as constantes mudanças na antiga SEBES e na PMJ, durante a revoada dos tucanos. Professoras, diretoras de escola, madames, politicos, assessores de gabinete, filhas, pais, esposas de políticos, todo mundo era chefe, mesmo sem ter a mínima noção sobre o cargo e função a exercer.

Até chefe fantasma existia, gente que nunca conhecemos,que nunca apareceu no trabalho, sabe-se lá onde estavam,em casa talvez,recebendo seus gordos salários com o nosso dinheiro público, que muitas vezes faltava para a Assistencia Social dos munícipes. Eles ganhavam e quem sempre perdia era o povo.

Se nomear profissional tecnico e competente, comprometido com o trabalho é nepotismo,mil vezes nepotismo que incompetência, pois temos um sonho em comum: CONSTRUIR UMA JOINVILLE PARA TODA SUA GENTE.

JAQUELINE DO ROCIO ALVES COELHO
ASSISTENTE SOCIAL
CRESS 3064-SC

Perguntar não ofende

A leitora Senimara dos Santos faz uma indagação, no mínimo, pertinente:

Perguntar não ofende. Vocês estão sabendo o que o Detran andam aprontando?

Digo-vos. O agendamento para fazer as provas teórica para Carteira de Nacional de Habilitação estão sendo agendadas para dia 31 de março de 2009. Desculpa das auto escolas e do Detram é que a demanda foi enorme no ano passado, pelo fato do preço ter aumentado.

Mas a pergunta é: Porque não se organizaram ( mais funcionarios) para receber estes alunos? E porque as auto escolas começaram as aulas sabendo do problema ($$$$)?

O Problema agora é que as aulas teóricas na auto escola acabaram, mas a mensalidade continuará sendo paga (sim paga a CNH é tão cara que só parcelando mesmo). A solução é manter o livrinho da Escola bem pertinho para não esquecer a matéria...

PORQUE CARTEIRA SÓ LÁ PELO MÊS DE JUNHO e/ou JULHO (se passarem nas provas)

SERÁ QUE EXISTE ALGUMA LEI PARA ESTA SITUAÇÃO???


DO BLOGUEIRO: Cara Senimara, vasculhei a internet e não encontrei nenhuma lei que coloque prazos para a realização de exames ou entrega da carteira de habilitação (CNH), pelo que pude observar, o prazo varia de Estado para Estado. Por exemplo: No Sergipe, o prazo entre a prova teórica, prática e a entrega da CNH era de 48 horas, não contentes, há dois anos, baixou para 24 horas e hoje, pasme você, toda a operação não passa de CINCO HORAS.

Moderação de comentários

Recebo a seguinte mensagem:

Ô Cristiano, não postou meu comentário porque? Não tem nenhum excesso ou ilegalidade, tá ficando parcial?

RESPONDO:

Não. É que estou proibido de publicar comentários anônimos. A lei determina que qualquer forma de expressão, seja comentário, artigo etc... Deverá ter o nome do autor. E a ordem foi acatada pela direção do jornal.

Obrigado.

O que é de César

Uma contribuição de Mendes Maulli a este blog.

Provavelmente a Roma antiga se tornou exemplo, para muitos peraltas que se propuseram a administrar países ou municípios.

Os Césares para se manterem no poder construíam sistemas hidráulicos, de esgotamento sanitário, teatros, defendiam a população, fortificando as cidades; cuidando das colheitas e arrecadando impostos para manter a máquina e investindo nas conquistas.
Quem os julgava era o povo. Se faltasse o trigo ele era o culpado. Se houvesse uma desordem civil, também. Eternizavam-se no poder, por luta, mérito e eficiência como administradores.

Os novos Césares mentem até alcançar o poder. Usam para tal, desde as carpideiras até os sátrapas. Aí enganam seus eleitores; não atendem sua cidade; desconhecem os contribuintes; roubam o erário; distribuem alguns “trinta dinheiros” a alguns Escariótes de plantão; Almoçam com os demagogos; jantam com os bajuladores; dormem com as Salomés, e quando saem do Poder deixam tão somente a ruína.

E parece planarem acima da lei. E uma palavra não cala: Por quê?

As prioridades dos “novos” vereadores

Matéria do tablóide A Notícia traz um resumo das prioridades dos novos membros do legislativo para o início dos trabalhos na casa, que acontece hoje.

Alguns de suma importância estarão em pauta. Um dos exemplos é a contensão de enchentes (James Schroeder /PDT, João Rinaldi/PT, Sandro Silva/PPS e Tânia Eberhardt/PMDB, têm projetos neste sentido).

Outros dois merecem destaque. O primeiro é relativos ao fim da cobrança anual da TLL (Taxa de Licença de Localização), defendida pelo prefeito Carlito Merss na campanha eleitoral e encampada pelos vereadores Lauro Kalfels/PSDB e Alodir Cristo/DEM. O segundo é o fim da cobrança da taxa mínima de consumo de água. Outra proposta feita na campanha eleitoral, pelo Deputado Kennedy Nunes e absorvida por Carlito Merss no segundo turno. Na Câmara a missão de levar a proposta adiante é do vereador do PPS Juarez Pereira.

A relação de projetos também tem propostas, no mínimo, inusitadas como a do vereador Patrício Destro/DEM, que quer a distribuição de filtro solar pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para prevenir o câncer de pele na cidade e a do tucano Maurício Peixer que quer funeral gratuito para doadores de órgãos. O projeto já esteve em pauta na legislatura passada, mas recebeu veto do executivo.

O poço é fundo

O prefeito de Joinville, Carlito Merss, reuniu a imprensa na tarde desta segunda-feira (2/2) para apresentar um balanço da situação contábil do município. Acompanhado do secretário da Fazenda, Márcio Florêncio, do secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Eduardo Dalbosco, e do vice-prefeito, Ingo Butzke, Carlito mostrou números preocupantes. "É grave, nunca imaginei que a maior cidade do Estado chegasse a uma situação como essa", disse.

Mais de R$ 100 milhões De acordo com o relatório entregue nesta segunda-feira (2/2) ao prefeito, às 14h25, a dívida deixada pela administração passada é de R$ 100.632.572,52. Destes valores, R$ 65.996.903,46 aparecem sem nota fiscal (não liquidados) e R$ 34.635.669,00 com nota fiscal (liquidados).

Hospital São José Os números são referentes apenas à administração direta. Autarquias e fundações têm de entregar as contas até quinta-feira (5/2). Mas já se sabe que o valor será maior. Só no Hospital São José, por exemplo, há uma estimativa inicial de R$ 13 a R$ 18 milhões para pagar.

Tebaldi gastou muito mais do que tinha em caixa De acordo com Carlito, a previsão orçamentária para 2008 era de R$ 789.230.000,00. Desse valor, a antiga administração arrecadou efetivamente R$ 609.135.338,13. A atual administração acredita que a anterior tenha trabalhado com base numa expectativa de arrecadação que acabou não se concretizando.

Saúde segue como prioridade A dívida deixada pela administração passada terá de ser paga ao longo deste ano. Diante deste quadro, o prefeito prevê dificuldades para investimentos. Mas garantiu que as prioridades serão mantidas. Ele anunciou o pagamento integral da folha dos servidores do Hospital São José, o que não vinha ocorrendo. Só neste mês serão aproximadamente R$ 3 milhões e 400 mil. "Queremos dar dignidade ao São José. A Saúde é a prioridade número um", reforçou o prefeito.

Responsabilidade é da gestão Tebaldi O secretário da Fazenda, Márcio Florêncio, explicou que todo balanço do ano passado continua sendo realizado por servidores de confiança da administração passada. "Eles estão tendo plena liberdade para concluir o balanço de acordo com o entendimento deles. Eles é que vão encaminhar, com a assinatura deles", disse. O secretário adiantou que solicitou ao setor contábil da Prefeitura o que foi gasto mensalmente desde maio do ano passado, mas não obteve resposta. "Ainda não conseguiram me passar essa informação", disse.

Má aplicação do dinheiro público A administração anterior não cumpriu os 95% obrigatórios de aplicação dos recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). "Consideramos muito grave. A informação que temos é que se cumpriu apenas 92,87%. Deixou-se de aplicar mais de R$ 4 milhões na educação em Joinville", disse Carlito. Se a administração passada usasse o mínimo de 95% do fundo, o município teria mais R$ 2.12.340,06 para aplicar na educação. Se chegasse aos 100%, esse número aumentaria para R$ 4.732.825,66. O dinheiro do fundo deve ir para treinamento, remuneração de professores e para manutenção de escolas. O risco que Joinville corre é de ter o repasse reduzido para este ano.

Apropriação indébita A Prefeitura também registra uma dívida de R$ 2.753.191,78 com o Ipreville referente à contribuição dos segurados (o valor foi descontado na folha e não foi repassado ao Instituto. Essa dívida deveria ser paga no ano passado. "O não pagamento pode configurar apropriação indébita. Nós pagamos, mas não o valor total porque poderia comprometer o valor total da folha de servidores da Prefeitura", disse Florêncio.

Salários do Hospital São José A atual administração vai repassar a folha de pagamento integralmente, o que não era feito anteriormente. Tanto é que existe uma dívida de R$ 10.051.523,00 da Prefeitura com o hospital que vai ser renegociada para ser paga em parcelas. "Já vai ser um grande alívio para o São José receber cerca de um milhão e meio de reais por mês. Para que possa pelo menos minimizar e dar dignidade ao hospital", disse Carlito.

Uso indevido do dinheiro público Além disso, foi utilizado dinheiro do fundo municipal de saúde para cumprir a folha de pagamento do São José. "O que é ilegal, o fundo é para a saúde, como manutenção hospitalar. Esse fato deve ter agravado o problema do São José", observou Carlito.

Os números do rombo

Dívida da Prefeitura: R$ 100.632.572,52
Valores não liquidados (sem nota fiscal): R$ 65.996.903,46
Valores liquidados (com notas fiscais ) : R$ 34.635.669,06

Dívidas com fundações
Ipreville: R$ 2.753.191,50 (relativos ao não pagamento da contribuição que foi descontada dos segurados nos meses de novembro, dezembro e no 13º salário)

Dinheiro destinado pelo Fundeb e não aplicado na Educação (pessoal e obras) conforme Determina a legislação: R$ 2.012.000,00

Previsão Orçamentária 2008: R$ 789.230.649,53
Orçamento realizado (receita arrecadada): R$ 609.135.338,13