Ainda sobre a "web conferência"

O deputado Amauri Soares, presidente da APRASC (Associação de Praças de SC), faz uma avaliação da web conferência que aconteceu ontem entre o governador LHS e os policiais militares.

O governador e seus secretários não trouxeram nenhuma novidade na webconferência realizada na manhã de hoje, 30 de janeiro. Mobilizaram todos os policiais e bombeiros do Estado, recolheram os homens e as mulheres das ruas, de seu trabalho, para apresentar o mesmo discurso de sempre. Dissertaram em torno de conquistas que tivemos no primeiro mandato, exprimiram meias verdades e esquecerem muitas verdades, além de terem mentido em alguns pontos.

CONTRADIÇÕES:

1- Se foi a minoria que se mobilizou, que participou de fechamento de quartéis entre 22 e 27 de dezembro, por que teria necessidade de reunirem toda a cúpula do governo e da segurança pública para uma webconferência?

2 – Se estão tão convencidos que de que foi a minoria que participou da paralisação e que a apoiou, por que precisam falar com os praças através da tela de TV? Por que não vão nos quartéis ou em auditórios falar pessoalmente aos servidores da segurança, como ainda conseguiam fazer em 2004?

3 – O governador afirmou que somos insensíveis porque fizemos paralisação na semana de Natal, num momento em que a sociedade catarinense estava abalada e ferida por causa da “tragédia climática”. No entanto, esqueceu de mencionar que, apesar da população estar abalada pela calamidade pública, ele e o prefeito da Capital fizeram uma mega queima de fogos na noite de 31 de dezembro, cujo gasto, segundo dados da Secretaria de Turismo da Prefeitura foi de R$ 1 milhão. Esses recursos, como sabemos, compartilhados entre a prefeitura da capital e o governo do Estado. Calamidade que esquecem de mencionar é que na desmontagem das balsas do foguetório, dois dias depois, um operário da empresa responsável (que ganhou um bom dinheiro para o show de luzes) morreu vitimado por uma explosão. Será que a família e os amigos desse trabalhador não ficaram abalados?

4 – Elogiaram os policiais e bombeiros que trabalharam incansavelmente para socorrer as vítimas da “tragédia climática” e criticaram “a minoria” que fez “motim”. No entanto, esqueceram que boa parte dos que participaram das mobilizações por justiça salarial são justamente a maioria daqueles que estiveram socorrendo a população da região atingida pela calamidade. Ou seja, elogiam e criticam os mesmos profissionais.

MENTIRAS:

1 – Que a Lei 254 era para ser paga em dez anos, ou mais, e que isso havia sido falado para o presidente da APRASC. Nunca falaram isso, especialmente entre 2003 e 2007. Agora é que começaram com esse discurso. Pelo contrário, sempre falaram que pagariam até o final do primeiro mandato, ou seja, até o final de 2006.

2 – Que tivemos 125% de reajuste salarial nesses seis anos. Isso é um truque de discurso, pois se a folha da segurança cresceu 125%, como falou o governador, foi principalmente por causa de contratações, crescimento vegetativo, hora extra para oficiais e delegados, etc, pois os praças já recebem desde 1995. Nosso salário não dobrou nesse período, e por isso os praças ficam indignados cada vez mais que escutam essa inverdade, chegando à vaiar durante a webconferência, ou saindo do ambiente, mesmo na frente de vários oficiais.

3 – Que fomos nós da APRASC que colocamos no Projeto de Lei Complementar que deu origem à Lei 254 as condicionantes para o pagamento da Lei 254 (Lei de Responsabilidade Fiscal e finanças do Estado). Isso é mentira: essa foi uma condicionante deles, os secretários do governo. Inclusive ameaçaram retirar de tramitação o projeto caso isso fosse suprimido por emenda parlamentar, como, aliás, ameaçaram retirar o projeto todas as vezes que algum deputado propunha criar mecanismos mais eficientes para garantir o pagamento.

4 – É mentira também que a Lei de Responsabilidade Fiscal impede e impediu até aqui o pagamento integral da Lei 254. Se forem usados os critérios objetivos definidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o governo tem gasto muito menos do que poderia com salário dos servidores. Segundo o “Relatório da Gestão Fiscal” da Diretoria da Contabilidade Geral da Secretaria de Estado da Fazenda, relativo ao exercício de 200, “conforme determina o art. 48 da Lei Complementar nº 1001/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal”, o Poder Executivo gastou em 2007 apenas 39,92% da receita corrente líquida com salário. Conforme determina a própria Lei de Responsabilidade Fiscal, o Poder Executivo poderia gastar até o “limite legal” de 49% da receita corrente líquida com salários, ou até 46,55% para ficar dentro do “limite prudencial”. Portanto, a LRF não impediu o governo de pagar o que nos deve, pois a diferença entre o que gastou e o que poderia gastar com salários daria para integralizar o pagamento da Lei 254 e ainda sobraria fundos para incrementar os salários de todos os servidores. O que impediu foi o desrespeito com os servidores de segurança, a falta de compromisso com a palavra empenhada. Aqui tem um truque, pois os dados que apresentam todos os anos ao Tribunal de Contas seguem rigorosamente o que diz a Lei de Responsabilidade Fiscal, e o que dizem aos servidores e aos meios de comunicação são números bem diferentes. Fazem um jogo de palavras e números para iludir a população e os servidores. Trocando em miúdos: daria para terminar de pagar a Lei 254 em 2007, assim como poderiam tê-lo feito já em 2006, ou, depois disso, ao longo de 2008. Não fizeram porque desprezaram nossas demandas, tirando-as da lista das prioridades.

5 – Não é verdade também que as condições do Tesouro impediram. A receita do governo cresceu quase três vezes entre a primeira posse de Luiz Henrique, em 1º de janeiro de 2003 e o mês de outubro de 2008. E, mesmo considerando verdadeiros os números superlativos deles, em termos de gastos com folha de pessoal, ainda assim os salários cresceram menos que a receita. Eles aplicaram mais recursos em outras prioridades, esquecendo os compromissos com os servidores.

6 – Não é verdade que somos intransigentes e radicais. Até pelo contrário, fomos pacientes e mesmo condescendentes com eles para além do suportável. Estamos há três anos com os salários congelados, e eles haviam prometido resolver isso antes. Fizemos todos os tipos de tentativa para a negociação, durante os anos de 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008. Mandamos ofícios, fomos conversar, tomamos cafezinho e água, conversamos educadamente com eles em várias oportunidades. Aliás, até fizemos campanha para Luiz Henrique no segundo turno de 2006 para facilitar a continuidade do diálogo. Ele e seus secretários é que sempre empurraram com a barriga, marcaram para a semana seguinte, para quinze dias depois, para mais quinze dias... Fizemos assembléias, passeatas, paramos por instantes avenidas, rodovias, as pontes, ainda em 2004. Se isso tudo não adiantou, o que mais poderíamos fazer? Não tínhamos mais o que propor no segundo semestre de 2008, de sorte que a paralisação foi a única tática considerada possível para tentar mudar a enrolação do governo. Mais de 90% dos praças apoiou a paralisação, mesmo muitos que não se envolveram nela, e isso os oficiais sabem. Claro, não podem admitir em público, sob o risco de terem que pedir exoneração, já que não estiveram com os seus e sim ao lado do governador no momento em que os praças mais precisavam deles.

ESQUECERAM DE DIZER:

1 – Esqueceram de dizer que o compromisso público, pronunciado mais de uma vez por secretários do governo, era de pagar integralmente a Lei 254 até o final de 2006.

2 – Esqueceram de dizer que em fevereiro de 2004 o então secretário de Segurança Pública, o secretário adjunto da Fazenda, o então governador em exercício, assinaram um documento, na espécie de um “Termo de Compromisso” se comprometendo a pagar 15% do “Adicional de Atividade Policial/Bombeiro Militar” a cada semestre. Se tivessem cumprido isso, desde o segundo semestre de 2006 não haveria um único centavo a pagar.

3 – Esqueceram de dizer que em 2006, em várias oportunidades, o próprio governador Luiz Henrique, então candidato à reeleição, se comprometeu a montar uma mesa de negociação no começo de 2007 para “colocar no papel” a forma de pagar o que falta ser pago da Lei 254. Ainda no dia 1º de fevereiro de 2007, no dia da posse dos atuais quarenta deputados estaduais, no carro de som disponibilizado pela APRASC, na Praça Tancredo Neves onde hoje estamos acampados em vigília, diante de cerca de duas mil pessoas, o governador pronunciou para todos ouvirem que na semana seguinte marcaria uma reunião para conversar sobre as demandas dos praças, incluindo, e de forma muito clara, a demanda salarial inscrita na Lei 254. Essa reunião, dois anos depois, ainda não ocorreu. Aliás, aquele foi o último dia que o governador conversou pessoalmente com o presidente, hoje licenciado, da APRASC, nosso companheiro J. Costa.

4 – Esqueceram de dizer que nós mesmos reconhecemos os avanços que houveram no primeiro mandato, entre janeiro de 2003 e dezembro de 2006, de forma que até apoiamos LHS no segundo turno de 2006, assim como já havíamos feito no segundo turno de 2002. Ttemos afirmado, sempre, que naquele período houve importantes avanços. Da mesma forma, temos avaliado e pronunciado que no atual segundo mandato, que já passou da sua metade, não tivemos a confirmação dos avanços conquistados nos anos anteriores. Os avanços empacaram, inclusive em termos do Plano de Carreira e, especialmente, na questão salarial. Estamos há três anos com os salários congelados, e essa é uma verdade irrefutável.

5 – Esqueceram de falar que já em 2002 o governador eleito (na época para o primeiro mandato) se comprometeu a acabar com a injustiça de incrementos salariais diferenciados - isso só será cumprido quando pagar a Lei 254 inteira; se comprometeu a acabar com a prisão e detenção na esfera administrativa, e não cumpriu. Não cumpriu, porque entre uma proposta feita pelos oficiais e uma proposta feita pela APRASC, o governo recuou e não encaminhou nada para a Assembléia Legislativa. A proposta dos oficiais era pior do que o regulamento disciplinar atual e, por falta de força ou vontade política, o governador resolveu recuar, e deixar tudo como antes. Agora se alia com os oficiais, e manda usar os regulamentos para punir quem reivindica o cumprimento das leis.

6 – Esqueceram de falar que muito do impacto sobre a folha de pessoal da Secretaria de Segurança se dá por conta de vantagens que não são para os praças. Oficiais e delgados não ganhavam hora extra até janeiro de 2004; agora ganham. Só o valor pago em hora extra para muitos oficiais superiores da PM e para os delgados vale mais que o salário inteiro dos soldados e cabos. Ou seja, a hora extra de um coronel, tenente-coronel ou delegado é maior que o salário inteiro de um soldado, de um investigador da Polícia Civil ou de um agente prisional com poucos anos de serviço. Sem falar das diárias, das ajudas de custo, que, proporcionalmente, os oficiais recebem muito mais do que os praças.

7 – Esqueceram de falar também que o crescimento da folha de pagamento da segurança pública é provocado principalmente pelas contratações feitas no período, especialmente de agentes prisionais, cujo efetivo foi duplicado nos últimos anos.

8 – Esqueceram de dizer também que o salário dos policiais e bombeiros de Santa Catarina é inferior ao salário dos policiais e bombeiros de estados paupérrimos (se comparados com Santa Catarina) do Nordeste, do Norte e do Centro Oeste.

SEMPRE UMA DESCULPA

Em 2006, Luiz Henrique disse que não poderia pagar nada da Lei 254 naquele ano porque senão o “Eduardo” (Eduardo Pinho Moreira, que assumiu o governo para LHS se afastar na condição de candidato à reeleição) não conseguiria prestar conta do exercício fiscal de 2006, e acabaria sendo processado.

Em 2007 diziam que a receita estava crescendo, mas que as despesas também cresciam, e era preciso antes fazer uma sinalização salarial para o magistério. Que no começo de 2008 seria possível dizer alguma coisa para os praças e demais servidores da segurança pública.

No começo de 2008 diziam que o governo Luiz Henrique estaria “bom” em 2009, pois seria seu último ano no governo. Que era possível discutir alguma coisa talvez ainda para 2008, mais que em 2009 seria o ano da felicidade geral dos servidores públicos.

Em agosto de 2008 começou a vir os primeiros rumores da crise “financeira nos Estados Unidos”, que agora já é uma crise geral do capitalismo, e esse passou a ser o principal discurso do governo para não incrementar o salário dos servidores.

Em novembro, veio a calamidade pública. Nós, policias e bombeiros, trabalhamos como desesperados para salvar nosso povo, e cuidar a tranqüilidade pública nos bairros e cidades mais atingidas, e o governo passou a usar a desgraça alheia para justificar a impossibilidade de discutir a Lei 254. A calamidade não prejudicou o governo do Estado, exceto naquilo que ele mesmo resolveu conceder de vantagens fiscais a todos os empresários de Santa Catarina em virtude das chuvas no Vale do Itajaí e litoral Norte.

Até aqui o governo do Estado não gastou nada com a calamidade pública, a não ser a sua própria estrutura permanente, que já existia: Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Civil. Os recursos distribuídos, ou vieram do governo federal ou da contribuição voluntária das pessoas, da sociedade civil.

A crise econômica do capitalismo mundial é verdadeira, e grave. No entanto, isso é cíclico, como todo estudante calouro em Economia sabe: alguns anos de crescimento econômico (2004, 2005, 2006 e 2007); alguns anos de recessão (meados de 2008 e 2009). Sempre foi assim desde que existe capitalismo, há pelo menos duzentos anos. Eu próprio falei isso para o governador em agosto de 2007, numa conversa intermediada pelo presidente do PDT, Manoel Dias, assim como falei para alguns secretários em momentos posteriores. Mas eles lá dariam importância a uma avaliação econômica de um praça!? Seus especialistas em economia preferiam falar dos milagres da gestão, do choque de incentivos aos grandes monopólios empresariais, como, alias, ainda continuam fazendo.

A bem da franqueza, essa crise é mais forte que as anteriores, e isso também já era esperado para quem não fica cego com as teses idealistas dos liberais.

Mas não precisa que eles contem com a receita do mês de outubro de 2008 para pagarem integralmente a Lei 254. Se usarem o padrão de receita de qualquer dos doze meses de 2006, ainda assim dá de pagar tudo o que nos devem sem ultrapassar o limite previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Claro, se fizerem isso, talvez precisem diminuir a máquina eleitoral das 36 Secretarias Regionais.

NOSSA LUTA SE FORTALECE COM OS ERROS DELES

Porque estamos do lado da justiça, da razão, da dignidade, nossa luta vai continuar, e se amplia a cada dia. Cada erro deles é mais combustível na nossa mobilização. A webconferência de hoje foi mais fermento nessa massa de indignação que cobre todos os servidores da segurança pública. Até mesmo aqueles que nunca tinham de manifestado em nosso favor, agora estão requerendo filiação na APRASC e estão vindo para a luta. Por enquanto, de forma tímida, mas, pouco a pouco o barril vai enchendo, até transbordar em novas e fortes mobilizações. Seria melhor, para todos, se eles viessem para o diálogo franco e honesto. Essa mania de persistir no erro levará a situações bem piores do que as ocorridas até aqui.

Lutamos pela Lei 254, pelos cursos do Plano de Carreira, pela mudança dos regulamentos arcaicos, pelo fortalecimento da segurança pública, por justiça e por dignidade. Falamos a verdade e não omitimos nenhuma informação dessa relação de mais de seis anos com o governo Luiz Henrique.

As vigílias continuam e se fortalecem em Florianópolis, São Miguel do Oeste, Lages, Chapecó. Em breve teremos outra, e vamos crescendo uma a mais a cada semana. Em alguma data do mês de fevereiro, apresentaremos uma nova tática, em boas condições de executar, provavelmente em consonância com a tática das vigílias.

A sociedade nos apóia massivamente, assim como as organizações da sociedade civil comprometidas com a verdade e com os direitos dos trabalhadores e dos oprimidos. E somos trabalhadores e somos oprimidos por um sistema de códigos e regulamentos que só prejudicam a segurança pública. Levar praças ao desespero, ao suicídio, a acidentes cardiovasculares (derrames) para satisfazer o sentimento de ódio de meia dúzia de oficiais maníacos não é a forma mais segura e muito menos a mais humana para sairmos dessa crise. Pelo contrário, essa tática levará a explosões mais violentas em poucos meses, ou mesmo semanas.

Recorremos a todos os praças para que não se deixem levar por impulsos individuais, que não se deixem aterrorizar, que não se deixem iludir por pressões as mais diversas. Estamos do lado da verdade e da razão, e devemos caminhar no passo seguro de quem vai vencer. Em comunhão de vontades e de princípios com a população que nos paga, devemos agir de forma coletiva e organizada. Participar das vigílias é a melhor forma de comungar com os iguais os sonhos, os projetos e as táticas para sair dessa situação na qual o governo e a minoria dos oficiais tentam nos colocar.

Avante com as vigílias, com as coletas de assinaturas, com a busca de apoio da sociedade civil! Avante na participação engajada, porque só maldizer o governo e as autoridades não resolve o nosso problema. A indignação precisa se transformar em ação engajada, em participação altiva das atividades que temos proposto e das que ainda vamos propor.

Saudações a quem tem coragem!
Sargento Amauri Soares
Deputado estadual e presidente da APRASC
Florianópolis, 30 de janeiro de 2009.

LHS e os policiais militares

Cutucadas de LHS
O governador Luiz Henrique participou hoje pela manhã (dia 30) de uma web conferência, que foi transmitida para cerca de 500 profissionais da Segurança Pública em todo o Estado. LHS aproveitou o evento para cutucar os policiais que aderiram à greve por melhores salários para a categoria. “Enquanto várias empresas discutem a diminuição de salários para manutenção dos empregos, em Santa Catarina alguns profissionais pressionam o governo por aumento de salários”, disparou LHS.

Mas o que os PMs querem?
Simples. Que o governador apenas cumpra: em primeiro lugar a lei. Em segundo uma promessa de campanha, feita há três anos. Na época, para garantir a sua reeleição, Luiz Henrique prometeu um escalonamento na aplicação da Lei 254 e até agora isso não aconteceu.

Mas que lei é essa?
Trata-se da lei estadual de SC nº 254/03, que reorganiza a estrutura administrativa e a remuneração dos profissionais do Sistema de Segurança Pública. Aliás, criada pelo próprio LHS há cinco anos.

Nos rigores da lei
O governador Luiz Henrique tenta se defender dizendo que a tal Lei 254, foi realmente criada em seu governo, mas estabelece um prazo de implementação superior a dez anos, sempre respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a disponibilidade de caixa do governo. Mas, LHS esquece que essa mesma lei, proíbe a concessão de aumentos de salários sem ter dinheiro em caixa para pagar esse aumento, assim o governador já descumpriu a LRF quando encaminhou o projeto de Lei para a Assembléia Legislativa.

Alguém entendeu?
Vamos ver se eu entendi: o governador promete em campanha eleitoral que irá aumentar o salário dos policiais. Quando ganha a eleição, cria uma lei para colocar em prática a promessa, mas a responsabilidade de cumpri-la fica para o seu sucessor? Se alguém entendeu diferente, por favor, me faça entender.

Conta-Salário: não é respeitada e trabalhador não pode escolher banco!

PhD Marcos Crivelaro

A conta-salário é um tipo de conta bancária destinada ao pagamento de salários, aposentadorias e similares com algumas características especiais.

Seu titular estará isento da cobrança de tarifas sobre os valores sacados - sejam estes realizados de uma única vez ou de forma parcial, limitados a cinco saques por evento de crédito e duas consultas em terminais de auto-atendimento - e terá apenas um cartão magnético de débito.

A conta-salário não admitirá outro tipo de depósito além dos créditos da entidade pagadora (empregador), não será movimentável por cheques e não poderá realizar aplicações financeiras.

Este tipo de conta bancária começou a valer a partir do dia 2 de abril de 2008, mas somente para os contratos de pagamento de salário assinados a partir de 6 de setembro de 2006. Para os contratos assinados anteriormente a essa data, a conta-salário vale a partir de 2 de janeiro de 2009. E para os servidores públicos, somente em 2012.

Muitos ainda não sabem se possuem conta-salário e nem conhecem seu número. Os funcionários de empresas que realizam o depósito dos salários nesse tipo de conta bancária podem verificar o número no holerite ou obtê-lo junto o gerente do banco.

Nem toda conta usada para recebimento de salário é uma conta-salário. A abertura da conta-salário é prerrogativa do empregador e não do empregado. O contrato é firmado entre a instituição financeira e a entidade pagadora (empregador), que também é responsável pela identificação dos beneficiários (empregados).

Portanto, a conta-salário não fica no banco escolhido pelo empregado, mas no banco que o empregador decidiu se relacionar e no qual será depositado o salário dos empregados.

O empregado tem o direito de transferir o seu salário, automaticamente, da conta-salário para uma conta corrente que pode ser do mesmo banco ou outro de sua preferência. Isso ocorre no mesmo dia, se assim preferir, para outra instituição financeira em que tenha conta corrente, desde que seja o titular da conta e que seja no valor total creditado.

Pode ser cobrada uma tarifa no caso de transferência parcial do crédito para outra instituição financeira, mesmo que seja uma só transferência. Para obter essa facilidade, o trabalhador interessado deverá procurar o banco e comunicar sua decisão. O funcionário não precisa efetuar a mudança no setor de Recursos Humanos da empresa, que continua se relacionando com o banco antigo.

Entidades de Defesa do Consumidor orientam o cliente a fazer uma comunicação por escrito ao banco, com dados sobre número da instituição, agência e conta a que deverão ser transferidos os valores.

O banco deverá dar um comprovante de ciência, com o compromisso de transferir os valores a partir de uma determinada data, como o próximo pagamento. A partir disso, o banco fica obrigado a transferir o valor total do crédito salarial para a instituição bancária escolhida pelo empregado.

O desrespeito que está ocorrendo é quando a empresa não deposita o salário em uma conta-salário, mas em uma conta corrente tradicional. Dessa maneira, se a empresa não criar uma conta-salário para o trabalhador, este fica impedido de aproveitar-se dessa nova legislação e continuará escravo do banco escolhido pela empresa.

Marcos Crivelaro é professor PhD da FIAP e da Faculdade Módulo, especialista em matemática financeira e consultor em finanças. Co-autor do livro “Como sair do vermelho e tornar-se um investidor de sucesso”.

Festa e angústia

Nota do jornalista Rogério Giessel em seu blog "Joinville como ela é":

Enquanto o ex-prefeito Marco Antonio Tebaldi (PSDB), promove badaladas festas para comemorar seu aniversário, o prefeito Carlito Merss (PT), se desdobra no Tribunal de Contas, em Florianópolis, para dilatar o prazo de entrega das contas municipais referentes a 2008. Divulga-se que o isolado evento do ex-prefeito é uma prévia do lançamento de sua candidatura a Câmara Federal. Mas, se o diabo for tão feio como pintam nas finanças da prefeitura, Tebaldi corre o sério risco de ficar inelegível, ou então, dentro dos preceitos legais, algo ainda mais desconfortável.

Pois é.

O DIA D

Hoje o Vereador Sandro Silva decide se vai gastar R$ 300 mil com aluguel de carros para a cada um dos vereadores de Joinville. O que você acha sobre isso?

COMENTE

A maioridade penal no Brasil deve ser reduzida de 18 para 16 anos?

Cada vez que ocorre um crime bárbaro em que há participação de adolescentes volta à questão da redução da maioridade penal para 16 anos.

O QUE VOCÊ ACHA?

Preocupante



A prisão de onze elementos de uma quadrilha que aterrorizou Joinville com a onda de invasão a residências e fazendo famílias inteiras como reféns sob ameaças extremas e covardes nos últimos meses, trás uma realidade, no mínimo preocupante e estarrecedora. Dentre os detidos mais da metade (sete ao todo) são menores de idade. Desses, dois foram reconhecidos pelas vítimas como autores do delito e com um deles foi encontrado um revólver calibre 32. Suas idades? Dezesseis anos.

O medo vai continuar Como a legislação brasileira só permite que maiores de 18 anos sejam encaminhados a presídio e penitenciárias, a chance de que esses pequenos marginais voltem às ruas e continuem a prática de crimes é grande.

Redução da idade penal

Cada vez que ocorre um crime bárbaro em que há participação de adolescentes volta à questão da redução da maioridade penal para 16 anos. O argumento dos defensores da redução é claro: se este jovem pode trabalhar, ter filhos e escolher seus governantes, é sinal de que ele não é mais uma criança indefesa e inocente, mas sim alguém que pode entender a natureza de seus atos, tanto os construtivos quanto os destrutivos. Em sendo assim, é óbvio que ele pode entender a natureza e a gravidade de seus crimes.

Super lotação

O problema de reduzir a idade penal fica ainda mais complexo quando se pensa em onde colocar os delinquentes. O jornal Folha de S. Paulo, trouxe uma reportagem recentemente mostrando que, se a maioridade fosse baixada para 16 anos, o déficit de vagas nas prisões brasileiras estaria maior em 11.000 pessoas. Pelos dados do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), havia 15.426 jovens cumprindo medida de internação; o déficit prisional em novembro era de cerca de 140.000 vagas. Portanto, onde colocar tanta gente? Nossos presídios estão superlotados e não oferecem mínimas condições sócio-educativas. Pelo contrário, o que se vê é assassinatos e seqüestros serem tramados e coordenados por lideranças criminosas que estão confinadas e emitem suas ordens por meio de telefones celulares.

Diferentes

O secretário de Habitação, Alsione Gomes (PDT), não concorda com este blogueiro que injustamente, segundo o pedetista, associou o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, Fábio Dalonso (PSDB) com o ex-prefeito Rodrigo Bornholdt. Alsione diz que a história de Bornholdt é bem diferente da do tucano. Além disso, quando Bornholdt decidiu trocar de partido, primeiro conversou com o PDT para depois ir para a imprensa falar da troca de sigla, o oposto do que fez Dalonso, segundo o secretário.

Mercado da bola, mercado partidário

Alsione que as notícias que apontam o interesse tanto de Fábio Dalonso, quanto do vereador eleito Juarez Pereira em se transferirem para o PDT não passa de especulação. Segundo ele, muitos políticos de Joinville mais parecem jogadores de futebol. Vão para a imprensa falar de possíveis negociações só para manterem seus nomes em evidência e tentar “valorizar seus passes”. Faz sentido.

Muita sujeira para pouco tapete

Trapalhadas vêm à tona O prefeito Carlito Merss está hoje em Florianópolis para uma reunião com o presidente do Tribunal de Contas do Estado. Na pauta, a tentativa de prorrogar o prazo para a entrega dos balancetes relativos a 2008, último da Era Tebaldi. Carlito vai informar que o Município precisa de, pelo menos, mais dois meses para colocar a casa em ordem. Para se ter uma idéia, os números das finanças do executivo estão tão desatualizados que desde setembro não há registro de nenhuma entrada ou saída dos cofres públicos.

No vermelho Uma coisa é certa, ao contrário do que o ex-prefeito Marco Tebaldi propalava na campanha eleitoral do seu afilhado Darci de Matos. Tebaldi dizia que o novo prefeito receberia a casa e ordem e com dinheiro em caixa,mas quando Carlito assumiu a prefeitura descobriu que o rombo nas contas é grande, só não se sabe o valor exato, mas há quem diga que já ultrapassa R$ 10 milhões.

Auditoria vai mostrar realidade Não há alternativa, a nova gestão municipal vai ter de pedir ajuda para identificar se o buraco que foi encontrado na prefeitura tem, pelo menos, fundo. A auditoria externa deverá ficar a cargo do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e os primeiros órgãos a passarem pela “malha fina” do TCE serão o Hospital São José e a Secretaria Municipal de Saúde e a Fundação de Esportes e Lazer (Felej).

Já são dois

O segundo assassinato do ano foi registrado em Joinville. Um homem de 21 anos foi morto na porta de casa, no bairro Morro do Meio, em Joinville. Segundo a PM, o jovem foi atingido por sete tiros na região do tórax e abdômen e no braço direito. Segundo a PM, não há suspeitos para o crime e a vítima não tinha antecedentes criminais.

BOMBA! Paulo Henrique Amorim pede ajuda a Polícia Federal

O jornalista Paulo Henrique Amorim pediu à Polícia Federal que investigue suposta perseguição contra ele e sua família “por indivíduos a mando” do banqueiro Daniel Dantas e do governador José Serra (PSDB). Disse que dará detalhes à PF. O Ministério da Justiça se colocou à disposição de Amorim.

DESAPARECIDA! Há dois anos, manchete da Gazeta ganhou o mundo



Desaparecida mais famosa
Depois de dois anos, quando esta Gazeta noticiou com exclusividade o desaparecimento da ex-miss Brasil Taíza Thomsen, o sumiço da modelo joinvilense volta a ser destaque na mídia nacional.

1.150 brasileiros desaparecidos
Em reportagem publicada no último domingo, o jornal “O Estado de S. Paulo” lembrou que só nos últimos cinco anos o Ministério das Relações Exteriores registrou 1.150 casos de brasileiros desaparecidos. Segundo levantamento feito, a maioria está nos Estados Unidos e no Japão. É nessa lista que se destaca o caso que envolve a ex-miss Brasil.

Dúvida continua
Ainda segundo o Estadão, para a família o fato ainda provoca dor, dúvida e medo de que ela esteja em perigo. A reportagem ainda destaca que, na época, uma suposta pessoa se dizendo Taíza e que estaria em Londres, ao contatar a Polícia Federal, disse que estava bem e não queria ser encontrada, nem pelos pais. Ainda, segundo a matéria, recentemente a ex-miss procurou os pais. Ao conversar com o pai, pelo telefone, disse que estava bem, mas insistiu que não é possível haver um reencontro. “O senhor sabe que não posso voltar”, teria dito Taíza Thomsen.

Nós tentamos
Esta Gazeta chegou a enviar a Londres o repórter Ricardo Weg, na esperança de que ele encontrasse a miss e pudesse trazer conforto aos seus familiares, mas como a notícia de que ele havia viajado ao velho continente se espalhou rápido, Weg até chegou muito perto de falar com a miss, mas ela estava sempre um passo a frente da nossa reportagem.

O fechamento do São José

A notícia de que, novamente, a emergência do HSJ está fechada, por não ter condições de atender a população, pegou o joinvilense de surpresa.

Referente ao fechamento do hospital são José:

Fiquei muito assustado ao ouvir nos veículos de comunicação do dia de hoje 27/01/09, referente ao fechamento do hospital São José, por tempo indeterminado. Creio que é uma decisão que expõe à total humilhação toda população joinvilense. Esta decisão nunca deveria ser tomada, pois voce não esta fechando uma padaria ou falando de superlotação de um presídio. O mínimo que um governante de coragem deveria fazer é transferir os pacientes para hospitais particulares destinando todos os recursos do orçamento para este fim até que seja solucionado o problema, pois a saúde não pode esperar. É o que esperamos dos nossos governantes, pois não posso entender como uma pessoa que toma uma decisão destas de fechar um hospital público é colocar a cabeça no travesseiro achando que tudo esta tranquilo quando naquele mesmo momento muitos agonizam pela falta de um hospital.


Genivaldo Marcos Ferreira

Mudança nos comentários

Tenho recebido algumas reclamações quanto à complexidade de se postar comentários neste blog, então resolvi facilitar reabilitando a opção “comentário anônimo”, mas lembro a todos os leitores que a exigência de que o comentário contenha nome completo do internauta continua e só serão aceitos aqueles que estiverem identificados com nome completo e de preferência e-mail do autor. É isso aí.

Modesto até demais


Pés no chão é uma coisa, mas humildade em excesso pode atrapalhar. Foi isso que fez o técnico do JEC, Leandro Campos, ontem na Arena.

Apesar dos 100% de aproveitamento, dois clássicos vencidos, e liderança isolada do catarinense, o treinador preferiu destacar que o JEC está a mais tempo se preparando, que o Figueirense está ainda se entrosando, ou seja, “cheio de pisar em ovos”.

O que o treinador esqueceu-se de dizer é que fazia muito tempo que não se via um Joinville Esporte Clube com tanta raça e vontade de vencer. Nos últimos anos, o JEC encheu o plantel com jogadores, mas há muito tempo não conseguiu montar um time (equipe).

Se o Criciúma, o Figueira e até o Avaí, entraram no campeonato em marcha lenta, o problema é deles. A nós resta: fazer o dever de casa e comemorar sim, e muito, as vitórias sobre os adversários.

Rei morto, rei posto

Ver o governador Luiz Henrique de braços dados e todo “jeitoso” ao lado do prefeito Carlito Merss pode não ser estranho, mas é no mínimo curioso. LHS chegou a bater o pé com os peemedebistas da cidade para que esses seguissem o seu exemplo e subissem no palanque de Darci de Matos (DEM), no segundo turno das eleições municipais. Sem êxito na verdade, mas que ele pediu, quase ordenou, não há dúvidas. Agora, esquece-se tudo, passa-se uma borracha em cima e vamos de carona no prestígio do novo prefeito? Assim fica fácil.

Política versus futebol: receita perigosa

De novo não

O torcedor joinvilense passou o ano inteiro reclamando da mistura perigosa de política e futebol. A gota d’água foi a vergonhosa proposta do ex-prefeito Marco Tebaldi de comprar uma vaga para o JEC na série C do Brasileirão. Dali pra cá, ficou claro na cabeça dos fanáticos que não dá pra misturar as duas coisas. É bem aquilo: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Não precisava

Ver o prefeito acompanhando o time da cidade e torcendo por ele é normal, até diria obrigação, foi assim ontem e na estréia do JEC no campeonato Catarinense, contra o Criciúma, Carlito Merss estava lá. Mas, se eu fosse o Carlito, chamava as “favas” o assessor que o convenceu a descer até o gramado para entregar o escudo da Fifa ao assistente (bandeirinha) Carlos Berkenbrock. Não precisava. Os joinvilenses estavam ali para ver a bola rolar e ver políticos em campo é desagradável e merece uma sonora vaia. E foi isso que aconteceu.

Novela continua...Até quando?

Nei Silva, o empresário responsável pela revista Metrópole, aquela que foi usada pelo Governador LHS para promover seu governo e ajudar na sua reeleição, continua indignado e com razão.

Nei foi preso, humilhado, chamado de chantagista e mentiroso e só pedia uma chance para provar que estava falando a verdade.

E provou. Seu livro "A Descentralização no Banco dos Réus" além de ter tudo para ser um best seller, é um verdadeiro dossiê de como aconteceu a negociata com membros do primeiro escalão do Governo do Estado.

Entenda o caso REVISTA METRÓPOLE

Além de ignorar as provas contundentes, a Justiça insiste em não permitir que o livro seja publicado.

Herança maldita – a série

Na última sexta-feira, pelo menos metade das 14 secretarias regionais de Joinville teve seus telefones cortados por falta de pagamento das faturas. Fazer ligação? De jeito nenhum, os telefones só estavam recebendo. Resta aos secretários aguardarem a liberação do dinheiro do orçamento que, segundo Naim Tannus, secretário interino da Fazenda, acontecerá nos próximos dias. Vale lembrar que a Brasil Telecom toma este tipo de atitude quando as contas telefônicas estão com no mínimo 60 dias de atraso, ou seja, as dívidas são da gestão anterior. Aí pergunto, e a responsabilidade fiscal onde fica nesse caso?

Até que demorou

Como o que é bom, dura pouco, na madrugada deste sábado foi registrado o primeiro homicídio em Joinville. Claudemir de Souza, 32 anos foi morto com um tiro no peito no bairro Fátima. A polícia desconfia de acerto de contas por dívida. Se servir de consolo, no ano passado, até o dia 24 (mesma data em que Claudemir morreu), 13 pessoas já haviam sido assassinadas na cidade.

PV na briga

O novo presidente do Partido Verde, em Joinville, Derian Campos está à caça de nomes importantes da cidade para fortalecer a sigla. Ao saber por este blog que os tucanos Nilson Gonçalves e Fábio Dalonso podem estar deixando o PSDB, Derian já sonha com os dois assinando filiação no PV e garante que irá fazer um convite formal em breve.

Conurb e Águas de Joinville: a novela continua

Domingo, 25 de janeiro e nada de saírem os nomes dos novos presidentes das duas companhias. O PMDB até entregou a lista, mas parece que muitos nomes da relação estão ali apenas para fazer volume. Ou seja, coloca vários “bodes na sala” e aguarda que seja escolhido o “menos pior”.

A verdade envergonha

Foi no mínimo interessante ver o constrangimento das lideranças políticas que se fizeram presentes na inauguração da nova delegacia de polícia do bairro Aventureiro, na hora da benção feita pelo padre Ivan Macieski. Em tom de desabafo, o religioso disse: "No Aventureiro, é mais fácil comprar uma pedra de crack do que pão, tamanha a quantidade de bocas-de-fumo que existe no bairro". O governador Luiz Henrique da Silveira, o secretário Ronaldo Benedet e o chefe da polícia civil Maurício Eskudlark ficaram com aquela cara de “é comigo?”

Só com purificação

O secretário de Habitação de Joinville, Alsione Gomes ligou para este colunista para garantir que o PDT não convidou Fábio Dalonso (PSDB) para assinar sua filiação à sigla. Segundo Alsione, antes de cogitar receber o tucano, Dalonso terá de “tomar um banho de esquerda”. Recado dado. A pergunta é: Rodrigo Bornholdt passou por essa lavagem quando se desfiliou do PMDB?

Auditoria neles

É com muita indignação que joinvilenses como eu tem ainda que ler noticias deste tipo. Os claros desvios da fundação de esportes, a traição deste vereador que acha que quatro anos vão durar para sempre. Sim porque a atitude deste cidadão, não é nada mais nada menos do que puro favorecimento de sua pessoa e dos seus apadrinhados. Será que não existe uma lei ou uma impugnação para uma atitude destas. Como um sujeito destes pode ser o presidente da câmara, pois se sabe que o Sr. Patrício Destro foi o vereador com maior votação. Um leigo destes, que a única inteligência dele é usar para favorecer os seus interesses de se arrumar nestes quatro anos. Já vasculharam sua real honestidade, pois ele deve ter alguma poeira em baixo do tapete, ou documentos na lixeira de algum lugar. Que o diga o seu Toninho Neves, e o Sr. Veríssimo.Sem mais, não existe palavras para expressar a minha indignação e tenho certeza como a de muitos joinvilenses.

Acho que o prefeito Carlito não deve, de forma alguma, ceder a pressões de minorias. Ele tem que mostrar para que ele veio e venceu estas eleições. Deve mesmo fazer auditorias em todas as secretarias que estavam sobre o comando de Marco Tebaldi e suas corriolas. Principalmente na Conurb que tem uma máquina de fazer dinheiro. Ali sim deve haver muitos desvios e pessoas que enriqueceram ilicitamente. Mas vamos ver como será o desenrolar destas novelas. Sim, muitas novelas, que terão vários capítulos para serem desvendados. Secretaria do Bem Estar Social, Fátima, Fundema, Secretaria de Obras, e assim sucessivos capítulos passarão, e com isso o povo ainda verá muitas injustiças e muitos absurdos perante as noticias. E sei que este jornal não temerá em noticiar.

Sem mais agradeço e aguardo retorno ou publicação de meu protesto. Mais um para dar trabalho para muitos cabides.


Edna, Joinville - SC

Hipnose no golpe dos bilhetes premiados. Será?

Recebo e-mail repercutindo o caso da aposentada Marli de Oliveira Cidral, última vítima do golpe do bilhete premiado, em Joinville. Abaixo compartilho o comentário do leitor Carlos Eduardo Correa, com vocês.

Tive a oportunidade de cursar uma universidade e ter aula com um professor que era advogado, e lecionava para nós uma matéria sobre leis da internet.

Lembro que durante uma aula, acabamos entrando no assunto do golpe do chute.

Nosso professor, com muita tranquilidade, escutou calmamente cada um dos alunos que queriam dizer algo sobre o assunto.

Alguns garantiram que nunca cairiam neste golpe; outros afirmavam, com certeza, que a pessoa que caiu no golpe era “fora das idéias”; para outros, era burrice demais cair numa dessas!

Enfim... Logo, o professor falou que como advogado, já havia pegado um caso em que a pessoa queria processar o banco por não ter dado segurança e evitado que ela caísse no tal golpe.

Bem, segundo o professor, a analise do caso foi tão detalhada que uma psicanalista precisou ajudar.

A análise mais aprofundada do fato demonstrou uma série de sintomas que podem ser detectados no momento da interceptação dos golpistas:

1 - A pessoa que levou o golpe é ligada a jogos de azar, mais precisamente bingos. Assim, é evidente que esta pessoa tem o sonho de um dia ganhar uma bolada de dinheiro!

2 - Normalmente, muitas pessoas têm algum tipo de problema financeiro, por mais dinheiro que tenha, nunca é o bastante.

3 – Finalmente o mais impressionante: A afirmação de que os golpistas usam de técnicas de hipnotismo, levando a pessoa a acreditar que a chance dela é única e está a sua frente!

Isso saindo da boca de uma psicanalista é realmente de assustar.

Então, espero que nem eu e nem você que está lendo esta mensagem, seja um dos "escolhidos".

Forte abraço a todos.


Carlos Eduardo Correa, Costa e Silva – Joinville - SC

Não é novidade

Pode não ter sido idéia de Sandro Silva o aluguel de carros para a Câmara, mas com certeza é a mais nova prova de que a eleição dele para a presidência do Legislativo está fadada ao continuísmo.

Depois de manter Antonio Neves e Luiz Veríssimo, fieis escudeiros de Darci de Matos, Marco Tebaldi e Cia., agora, Sandro renova um contrato que já foi muito criticado pela opinião pública quando foi assinado, pela primeira vez, pelo deputado estadual Darci de Matos, na época que era presidente da Câmara.

Deboche

O aposentado Dario Gilberto Meyer, morador do Jardim Kelly, na zona Norte, está indignado com a iniciativa do presidente da Câmara de Vereadores, Sandro Silva, que pretende alugar 22 carros ao custo de quase R$ 300 mil anuais. São 20 automóveis Prisma para os gabinetes (dois de reserva), um Doblò para o setor administrativo e uma Meriva para a presidência. "É um deboche. Com tanta desgraça acontecendo, com a enchente que teve, eles estão brincando com a nossa paciência", protestou.

Rodando a baiana

No período eleitoral, a professora e ex-candidata a vereadora pelo PV, Valdeci Gomes da Silva, mais conhecida como Baiana, chegou a dialogar com o então candidato Sandro Silva (PPS) sobre a importância da Câmara ter um vereador comprometido com as causas sociais, especialmente à questão afro. "Sandro se for pra você ganhar, que você nos represente bem", falou. Mas depois dos acordos que o guindaram à condição de presidente da Câmara, Val rodou a baiana: "Não fiquei nenhum pouco satisfeita com esses partidos que ele se aliou. O Sandro acabou com seu futuro político. Ele simplesmente se colocou numa situação de mais nenhuma credibilidade perante a população que votou nele". O Sandro tomou uma posição visando somente seu interesse. Ele não teve o respeito com seus eleitores. Essa é a minha indignação. Ele deveria lutar pelas pessoas que o colocaram lá, não fazer negociatas para ser presidente. Eta baiana arretada.

No Nova Brasília

Edilson Duarte (PT) é o novo Gerente Regional da Secretaria Regional do Nova Brasília. Edilson é morador do bairro e foi candidato a vereador na eleição passada, quando conseguiu 1.683 votos. Edilson será o braço direito do novo secretário Alido Lange, que, já nos seus primeiros dias à frente da Secretaria, tem percebido que terá muito que fazer. Segundo Alido, a prioridade é buscar alternativas para evitar as cheias que assolaram a região, onde os bairros que são administrados pela secretaria (Nova Brasília, São marcos e Morro do Meio) estão entre os mais atingidos. Outro desafio de Alido é melhorar a estrutura da Secretaria, pois o maquinário recebido da gestão anterior está praticamente todo sucateado.

Raio-x do judiciário

Dados inéditos sobre o Judiciário brasileiro revelam que tramitavam 68,2 milhões de processos em 2007, ou uma ação para cada três brasileiros. No entanto, a grande quantidade, aliada a fatores como falta de planejamento, resulta em um cenário revoltante: 60% dos casos não são analisados no ano em que são protocolados.

Beijando os pés

Na iminência de perder o cargo na assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores, o radialista Luiz Veríssimo (dir.) não se fez de rogado e foi fazer uma “visitinha” ao novo diretor-geral da casa, Ralf Berkendorf (esq.) em seu apartamento. Sem rodeios, Veríssimo implorou a Ralf que intercedesse junto ao presidente Sandro Silva para este o mantenha no seu “empreguinho”.

Radioativo Ralf preferiu passar a bola para o PSDB, talvez pela fama de radioativo que pesa sobre Veríssimo. O engajamento na campanha de Darci de Matos e a veemente defesa de velhos amigos, como Norival Silva (companheiro de bancada no seu programa matinal) e Antônio Escorza (o qual Veríssimo se diz “amigo fiel”), presos recentemente, fazem com que algumas pessoas evitem serem vistas ao lado do radialista.

Os sem carros

A notícia está no blog do jornalista Rogério Giessel, da Gazeta.

Enquanto o prefeito Carlito Merss queima neurônios para equipar as Secretarias Regionais, o novo presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, Sandro Daumiro da Silva (PPS), está preocupado em distribuir um carro público para cada vereador. Uma licitação em andamento prevê um gasto anual de quase 300 mil com o aluguel dos veículos. Daumiro que concretizar uma reivindicação do ex-vereador Darci de Matos (DEM), propiciando “mobilidade aos vereadores”. Serão mais de R$ 800 por dia para manter carros oficiais a disposição de vereadores com salários de R$ 8,4 mil.

As trincheiras da Secretaria Regional (SDR)

Leitor liga para a Gazeta para questionar a declaração de Cleonir Branco, vice-presidente do PMDB, em Joinville, que saiu em defesa de Manoel Mendonça. Para o leitor, a tal trincheira peemedebista, na SDR existe sim, mas funciona apenas como cabide de empregos e para negociatas excusas como a que “obrigou” os empresários das empresas Gidion e Transtura, Moacir Bogo e Beno Harger, a colaborarem com o esquema da revista metrópole que foi usada para promover o governador Luiz Henrique e “ajudar” na reeleição de LHS. Está dado o recado.

As mordidas de Manoel Mendonça

Vale lembrar que Márgara Hadlich, ex-funcionária da Revista Metrópole confirmou, em entrevista a Gazeta de Joinville, que foi realmente o Secretário Regional Manoel Mendonça quem intermediou as “negociações” com os empresários Bogo e Harger. Segundo Margara, o dono da Transtusa (Harger) chegou a reclamar das constantes “mordidas” dada por Mendonça: “Não, não, não quero nada. Eles já me mordem demais. Esse Maneca vive me mordendo, esse filho da p...”, teria desabafado o empresário.

Nilson Gonçalves

Segundo fontes ligadas ao PSDB, nos próximos dias deverá ser comunicada a expulsão de Nilson Gonçalves do partido. Na semana passada o ex-prefeito Marco Tebaldi trouxe a pauta o assunto, em reunião com o vice-governador Leonel Pavan que também responde pela sigla em Santa Catarina. Os Tucanos estão tão chateados com o comunicador que estão dispostos a não pedir na Justiça o mandato do deputado. Quem achava que a poeira iria baixar e que as declarações de Nilson na TV sobre Darci de Matos, Marco Tebaldi, Norival Silva e Cia seriam esquecidas se enganou.

Bom de voto

Resta saber se o PSDB está mesmo a fim de se desfazer de um campeão de votos como Nilson Gonçalves. Na última eleição, por exemplo, o radialista fez 54.823 votos, sendo o quinto mais votado do Estado e o primeiro de Joinville, ficando quase 10 mil votos a frente de Darci de Matos, o segundo melhor colocado na cidade, que fez 48.109 votos.

Debandada tucana

Só nesse início de semana, dois nomes fortes do PSDB aparecem possivelmente fora do ninho tucano. Além de Nilson Gonçalves, outro que estaria abandonando a sigla seria o ex-presidente da Câmara de Vereadores e candidato a vice na chapa de Darci de Matos, Fábio Dalonso. Segundo consta, Dalonso já teria até iniciado as negociações para trocar o PSDB pelo PDT. A idéia é lançar uma dobradinha entre Dalonso e Rodrigo Bornholdt, sendo o primeiro para a Assembléia Legislativa e o segundo para a Câmara Federal.

Torre de Babel

Não é de hoje que a relação entre os membros da cúpula do PMDB, em Joinville, anda no mínimo fora de sintonia, mas depois das últimas eleições, se instalou uma verdadeira Torre de Babel na sigla. Ninguém se entende.

Tânia na SDR

Depois de levar uma “puxada de tapete”, na eleição da Câmara, a vereadora Tânia Eberhardt abriu um leque de possibilidades para 2009. Nenhuma se concretizou. Primeiro era dada como certa na Presidência da Águas de Joinville, mas como teria de renunciar a Câmara para assumir a companhia, voltou atrás. Na semana passada o destino da presidente do PMDB, em Joinville seria a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional (SDR), no lugar de Manoel Mendonça, mas não demorou muito para que outros membros do partido viessem a público desmentir a “manobra”.

Que manobra?

A idéia, encampada novamente pelo vereador Osmari Fritz, era de que o Governador LHS “premiasse” o secretário Manoel Mendonça com uma vaga em Florianópolis liberando assim a SDR para que o PMDB municipal possa alojar aqueles que ficaram sem cargo na Prefeitura de Joinville e na Câmara de Vereadores.

Traição entalada na garganta

O vereador Osmari Fritz, descontente com a traição de Sandro Silva e apontando o democrata José Carlos Vieira como um dos principais articuladores da aliança que tirou a presidência da Câmara de Vereadores de Tânia Eberhardt, exigiu através da imprensa que o deputado Mauro Mariani fique em Brasília e não retome a pasta da Secretaria de infra-estrutura do Governo Estadual. Segundo Fritz, depois do que fez Vieira, seria inadmissível que o PMDB premie o democrata com uma cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Volta para o Seinfra

Já o deputado federal Mauro Mariani, após breve suspense, anunciou que vai reassumir o Seinfra e a data para o retorno já está agendada: 9 de fevereiro. Mariani desconsiderou os apelos dos peemedebistas joinvilenses para continuar em Brasília, evitando a posse do suplente José Carlos. Pelo visto o pedido do Governador LHS falou mais alto.

Nova cutucada pela imprensa

Quando o jogo já estava embolado, eis que surge mais um personagem para mostrar o quão está dividida a sigla em Joinville. O vice-presidente Cleonir Branco, foi a público defender a continuidade de Maneca na SDR. “Manoel deve ficar e ficará onde está. Muitos adversários já tentaram tirá-lo de lá, sem sucesso porque ali é uma trincheira do nosso partido”, afirmou.

Eberhardt no aguardo

Enquanto os partidários brigam entre si, a presidente se mantém na retaguarda. Em visita rápida a Gazeta, a vereadora afirmou que vai sossegar na Câmara. “Vou ficar no legislativo e cumprir meu “mandatinho”, afirmou.

Saudades de Geovah

Nos bastidores da política só se encontra uma explicação para o que está acontecendo com o partido de LHS: Falta um comandante. Dizem os analistas que o caldo começou a entornar quando Geovah Amarante deixou a presidência do PMDB local. Geovah tinha pulso firme e deixava de lado qualquer diplomacia para defender os interesses da sigla. Ou seja, com ele era assim, podem falar a vontade, mas quem manda no boteco sou eu.

Estranho, muito estranho

Causou surpresa ouvir o radialista Beto Gebaili criticando a decisão do Prefeito Carlito Merss de fazer auditoria em órgãos da administração municipal.

Nada mais justo e certo, a nova gestão quer levantar o tapete da casa para ver se não tem muita sujeira debaixo dele. Se não tiver, parabéns aos antigos inquilinos. Mas se tiver, uma investigação minuciosa precisa ser feita.

Gebaili afirmou que uma “investigação” só cabe ao Ministério Público. Ora, que as auditorias sirvam de munição para que o MP possa ter em mãos um raio-x completo de como Joinville foi administrado nos últimos anos.

Afinal, quem não deve não teme, não é mesmo? Ou será que deve?

Justiça decide que Campeonato Catarinense é da Record

Abaixo a íntegra da decisão assinada pela Juiza Denise Volpato

Ofício nº 023090044935-000-012 Florianópolis, 16 de janeiro de 2009.
Autos nº 023.09.004493-5
Ação: Ação Ordinária/Ordinário
Autor: Rádio e Televisão Record S/A e outro
Réu: Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina e outros


Prezado(a) Senhor(a),
Através da presente carta de citação com aviso de recebimento (AR), fica o destinatário desta CITADO para responder a ação acima descrita, conforme decisão prolatada e diante da petição inicial, cujas cópias seguem em anexo como parte integrante. Fica, também, INTIMADO do deferimento da antecipação de tutela, a seguir transcrito. Fica INTIMADO, inclusive, para se manifestar sobre a admissão da RBS TV Florianópolis S.A.

DECISÃO: ANTE O EXPOSTO, exercendo prerrogativa legal, defiro o pedido de antecipação de tutela formulado para assegurar à autora (TV Record) o direito de transmitir com exclusividade as partidas do Campeonato Catarinense de Futebol 2009, sob pena, em caso de desobediência comprovada nos autos, ser imposta aos requeridos, solidariamente, multa diária equivalente a R$100.000,00 (cem mil reais), nos moldes previstos no art. 461 do CPC.

CITEM-SE, com as cautelas de lei. Intimem-se, inclusive para se manifestarem as partes sobre a admissão da RBS TV Florianópolis S/A como assistente simples.

PRAZO: O prazo para responder a ação, querendo, é de 15 (quinze) dias, contados da juntada do aviso de recebimento no processo.

ADVERTÊNCIA: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na petição inicial (art. 285, c/c o art. 319 do
CPC).

Denise Volpato
Juíza de Direito

O possível aumento das passagens de ônibus

Recebo um e-mail do leitor Rafael, com muitos argumentos, no mínimo interessantes, para que o Prefeito Carlito Merss não ceda e negue o aumento solicitado pelas empresas de ônibus de Joinville.

Resolvi compartilhar com os leitores. Segue abaixo

As empresas Gidion e Transtusa, desde janeiro de 2008, vêm fazendo muitas mudanças no transporte coletivo da maior cidade do Estado de Santa Catarina "Joinville".

Começaram retirando de linha os ônibus linha direta do horário do almoço - 12h00 às 14h30 horas. Isso aconteceu em janeiro de 2008. De lá pra cá, foram várias mudanças que transformaram a vida de quem depende do transporte coletivo de Joinville num verdadeiro inferno.

Em 28 de dezembro de 2008 começou a valer os novos horários impostos pelas empresas, esses novos horários têm deixado muita gente esperando por horas até conseguir pegar um ônibus, os horários de todas as linhas foram modificados, ficando mais demorado, foram aumentados os horários e com isso retiraram ônibus de circulação diminuindo custo das empresas e aumentando o sofrimento do povo.

Em 28 de dezembro foi retirada de circulação a linha Sul-Tupy trazendo muitos transtornos. Pra quem precisa se deslocar do Floresta até a Tupy, é obrigatório a descer no terminal central e esperar outro ônibus o Tupy-Centro para ir até a Tupy, isso antes não era necessário por que o ônibus Sul-Tupy, que foi retirado de circulação em 28/12/2008, passava pelo terminal central e continuava a viagem até a Tupy, como é de conhecimento de todos.

O ano de 2009 já começou sem os ônibus Linha Direta, que também foi retirado de circulação, mesmo com os ônibus tendo que andar só a 40 km por hora nos tão elogiados corredores de ônibus, era necessário que a linha direta continuasse a servir a população mas foi retirada.

O engraçado nisso tudo é ver que só o Pega-fácil teve a sua retirada divulgada na imprensa, claro que o motivo era que não dava lucro.

Segundo os motoristas das empresa de ônibus, o pior ainda está por vir. Trata-se do novo sistema de bilhetagem, os motoristas também não estão dando conta dos novos horários estipulados pelas empresas, tudo leva a crer que realmente, se existe um pior ou se as coisas nesse transporte coletivo ainda tende a ficar piores do que já está, ai sim, a coisa realmente vai ficar feia, Na boa como, diz o meu neto, não consigo imaginar o que na realidade os motoristas querem dizer quando falam que o pior ainda está por vir.

No entender dos motoristas e, diga-se de passagem, no meu também, toda essa mudança que vem ocorrendo em Joinville, devido a implantação desse novo sistema que vai ser, sem sombra de dúvidas, uma dor de cabeça a mais para os motorista de ônibus de Joinville, esse novo sistema requer uma segunda pessoa, o cobrador, como acontece em várias outras cidades de grande porte do Brasil, Rio de Janeiro, por exemplo. Só em Joinville, graças ao ex-prefeito Luiz Henrique, que isso não acontece, no lugar do cobrador o povo ganhou uma multa de 25% por comprar a passagem dentro do ônibus o tal "bilhete embarcado". O povo de Joinville embargou numa roubada.

Enquanto as autoridades continuarem com os olhos fechados para esse absurdo que acontece em Joinville, os motoristas de ônibus da maior cidade do Estado vão continuar tendo que acumular mais e mais funções. Em favor dos altos lucros das empresas.

Vemos que os poucos benefícios, que foram implantados de 1996 a 2008, acabaram sendo retirados sem qualquer problema. O PMDB e o PSDB saíram do poder em Joinville e levaram os poucos benefícios que fizeram no transporte coletivo JUNTO.

Isso é um absurdo porque vemos que as poucas melhorias que foram feitas nesse período não passaram de política em favor dos prefeitos na época, ou seja, fizeram as poucas melhorias, se promoveram em cima delas, e quando saíram levaram essas medíocres melhorias, mas que para o povão, que realmente depende desse maldito transporte, valia muita coisa, saíram do governo e levaram as melhorias junto com eles como vingança da derrota sofrida nas últimas eleições em Joinville. E ninguém sabe de nada, ninguém vê nada, Joinville é realmente um paraíso pra quem tem empresa de transporte coletivo.

Dia após dia vemos, principalmente para o pequeno comerciante e o comercio em geral, incluindo as indústrias que existem em Joinville, que existe uma lista interminável de obrigações e leis que devem ser compridas, caso contrário: MULTA NELES! Mas para os empresários do pior transporte coletivo do Estado de Santa Catarina ao que parece não existe leis e nem normas que devem ser seguidas, até parece que eles além dessa absurda concessão eles também são os donos de Joinville.

Tem terminais que, este ano, ganharam uma sala para o fiscal da prefeitura, mas segundo os próprios motoristas, isso é só mais uma estratégia política que está sendo implantada, como tudo o que acontece é culpa da prefeitura se torna necessário mostrar aos usuários que a prefeitura está de olho, mas olho em que se são as empresas que determinam o que sai e o que fica, ou seja, são as empresas do transporte coletivo que mandam e desmandam em Joinville?.

Só nos resta esperar que o nosso novo prefeito, o Senhor Carlito Merss mude essa situação, o PT em Joinville é Carlito Merss E depois da incrível e vitória que o PT teve nas eleições passadas, estava mais do que na hora de mudar e o povo está esperando por mudanças, o PT tem fazer a diferença e contamos com o novo prefeito eleito para que isso realmente aconteça, nos últimos anos e principalmente nos últimos 12 anos só trocou a mosca porque a m... Sempre foi a mesma.

Isso tudo é fácil de ser comprovado e o nosso novo prefeito tem que levar tudo isso em conta antes de aprovar o novo aumento de 9,7% solicitado pelas empresas, será que o novo prefeito não tem poder ou autoridade de fazer que tudo volte a ser como era antes e depois ai sim, discutir o novo aumento, as empresas reduziram os custos sem pensar nos usuários, está na hora de alguém começar a mudar isso, se as coisas continuarem do jeito que estão, logo, logo o Norte –Sul sai de linha Juntamente com o Tupy-Norte e outras linhas também vão desaparecer da noite para o dia, vale a pena lembrar que as maiores mudanças no transporte coletivo em Joinville foram assim, "NO APAGAR DAS LUZES" e com as bênçãos do Papai Noel.

Atenciosamente,
Rafael

Quem disse que o eleitor não tem memória?

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nexus – Centro de Informação Estratégica e encomendada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostrou que não existe mais eleitores “ingênuos” e que aqueles que pretendem seguir carreira na vida política terá de pensar dez vezes antes de se envolver em escândalos.
Mais de 80% dos eleitores entrevistados declararam ter levado em conta, na definição de seus votos, aspectos relativos à honestidade do candidato.

Do total de entrevistados, 82% apontaram a ficha limpa do candidato como fator preponderante para o voto, 83% disseram preocupar-se em escolher candidato que não recorre à compra de votos e 81% consideraram importante a não-utilização de caixa dois durante a campanha.

Outro dado importante da pesquisa revela que 51% informaram que já conheciam os candidatos antes de votarem e 30% afirmaram ter pesquisado o histórico do candidato escolhido. Outros 20% disseram ter votado sem pesquisar sobre os candidatos.

O levantamento foi feito entre os dias 18 e 24 de novembro. Foram ouvidos dois mil eleitores em todo o País.

Quem perde com a briga da RBS com a RIC?

Enquanto as emissoras de televisão disputam na justiça para saber quem terá o direito de transmitir o Campeonato Catarinense de futebol, que inicia nesse final de semana, os torcedores ficam sem saber se poderão assistir as partidas no conforto de suas casas. O Tribunal de Justiça pode se preparar, pois terá expediente no final de semana. Ou alguém duvida que, mesmo sendo dado um parecer favorável há uma das duas, a outra entrará com liminar tentando suspender a decisão? Perdem todos. A Federação Catarinense de Futebol, os clubes, as emissoras envolvidas no imbróglio e principalmente os telespectadores que entraram de “gaiato” na história.

Conto do vigário: ainda tem gente que cai

Não se pode julgar a aposentada Marli de Oliveira Cidral, 63 anos, a mais nova vítima do bilhete premiado, mas é inadmissível que alguém ainda caia em golpes como este. A única conclusão que se pode chegar é de que os marginais que praticam este tipo de crime têm dons que, se usados para o bem, poderiam prestar um grande serviço para a comunidade. Ora, ficar na rua observando as pessoas e no meio da multidão conseguir identificar uma vítima em potencial apenas pelo olhar, modo de agir, se vestir ou até caminhar não é para qualquer um. Vários Psicólogos e psicanalistas estudam por anos a mente humana e não conseguem chegar nem perto deste “feeling” tão evidente nos criminosos. Então cuidado. Ontem aconteceu com a dona Marli, amanhã, pode acontecer com você. E comigo também.

Boa notícia

Já passamos da metade do mês de janeiro e até o momento nenhum homicídio foi registrado em Joinville. No ano passado, no mesmo período, oito pessoas haviam sido assassinadas e o mês terminou com 14 crimes registrados.

Só faltaram os sapatos



Há pessoas comparando o manifestante que esbravejou ontem contra Sandro Silva com o jornalista iraquiano Muntadar al Zaidi, aquele que tentou acertar o presidente americano George W. Bush com sapatadas.

Dizem que a comparação entre os dois não tem nada a ver, mas o estrago da ação pode fazer Sandro herdar toda a impopularidade que Bush está tendo de conviver no seu fim de mandato. O problema é que o presidente da Câmara está justamente no início do seu. Ou seja, muita água pra passar por baixo desta ponte ainda. Pura maldade.

Ele roubou a cena



Circo armado, várias autoridades presentes. Ontem à noite mais de 500 pessoas estiveram na Paróquia Santa Luzia, no bairro Paranaguarim. Motivo? Tentar achar uma solução para os constantes alagamentos que ocorrem na região. Nada mais, nada menos de seis vereadores estavam na reunião. Entre eles o presidente da Câmara, Sandro Silva, que tem o bairro como sua base eleitoral.

Na hora de “montar” a mesa com as autoridades que estavam no local, enfim o nome de Sandro foi anunciado. Deveria ser ovacionado pela multidão certo? Errado. Um solitário se ergueu e como se estivesse respondendo a pergunta do padre em um casamento (se alguém tiver algo contra, fale agora ou cale-se para sempre), ele resolver falar. “Sandro seu vagabundo, não tem vergonha na cara não?”, e iria falar mais, mas cerca de oito homens, com pinta de seguranças, pegaram ele pelos braços e “convidaram” a se retirar.

A ação foi tão rápida que não deu nem para nossos repórteres perguntarem o nome do manifestante solitário.

Pelo visto, Sandro terá de pagar um alto preço pela sua atitude de ter “virado a casaca” se aliando a pessoas que representam o retrocesso na Câmara, para conquistar a cadeira de presidente do Legislativo.

Um passo a frente

A questão dos ambulantes é sempre polêmica. Há quem defenda o “trabalho informal” dos vendedores. Mas também há quem não tolere a “concorrência desleal” daqueles que não pagam impostos sobre os produtos comercializados.

Nesse grupo está a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) que ontem, em reunião com o prefeito Carlito Merss, pediu a ação efetiva do Conselho Municipal de Combate à Pirataria, oficializado no final do ano passado.

Nem precisou. Numa ação da Unidade de Fiscalização da Secretaria de Infraestrutura
Urbana (Seinfra), a Prefeitura de Joinville recolheu, durante todo o dia de ontem, produtos que estavam sendo comercializados ilegalmente no centro da cidade. Entre os produtos apreendidos estão CDs e DVDs falsificados, chinelos, óculos de sol, carteiras e chapéus. Sobrou até para um carrinho de churros que também foi recolhido.

A fiscalização envolveu seis fiscais da Prefeitura e acompanhada por cinco policiais militares. Segundo a gerente da unidade de Fiscalização da secretaria, Raquel Valdez, a operação não passou de mera rotina.

De acordo com a secretaria, Hoje 40 ambulantes estão autorizados a comercializar produtos no centro da cidade.

Carlito em Brasília

O prefeito Carlito Merss fez hoje sua primeira viagem oficial como prefeito de Joinville.

Carlito está em Brasília. Embaixo do braço, dois projetos de macrodrenagem para o município.

Um dos projetos que será apresentado pelo Prefeito, pede a drenagem das bacias da cidade, com cobertura para mais 1.110km² num valor estimado de R$ 17 milhões. Já o outro projeto trata das obras para macrodrenagem e está estimado em R$ 63 milhões. Os dois projetos poderão ser incluídos no PAC para este ano e totalizam R$ 80 milhões.

Segundo Eduardo Dalbosco, Secretário de Planejamento de Joinville e que acompanhou o Carlito na viagem, com os dois novos projetos que serão apresentados, todo o município poderá ter o Plano Diretor de Drenagem.
Dalbosco lembra que a cidade já está contemplada com um projeto do BID aprovado em 2008, para drenagem de 83km² do Rio Cachoeira.

O barril de pólvora explodiu

A população tem demonstrado que não tolerará mais desculpas e exige ações rápidas e imediatas para a contenção das cheias que têm assolado vários bairros de Joinville.

Cansados de promessas e nenhuma ação concreta da antiga gestão municipal, moradores de regiões atingidas pelas enchentes foram à rua pedir que a administração Carlito tome uma atitude quanto ao problema.

Só na última quarta-feira foram registradas três manifestações: Nas ruas Florianópolis, Fátima e Elpídio Lemos (Jarivatuba), todos na zona sul.

Primeiro passo

Em reunião entre a Secretaria de Infraestrutura Urbana (Seinfra) e a Fundação do Meio Ambiente (Fundema) reuniram-se na manhã de ontem (14) com o objetivo de elencar ações em curto prazo para minimizar os estragos causados pelas chuvas em alguns pontos da cidade.

Ficou decidido que, num primeiro momento, uma equipe da Fundema deverá roçar as margens do rio Itaum-açu, uma sub-bacia do Rio Cachoeira, na zona Sul. Os trabalhos devem iniciar nos próximos dias. Já a limpeza de bocas-de-lobo ficará a cargo das secretarias regionais.

Segundo o novo secretário da Seinfra, Nelson Trigo, a obra de dragagem do rio Itaum, solicitada pelos moradores, já vem sendo analisada pelos técnicos da Seinfra, dentro do estudo técnico do Plano Diretor de Drenagem Urbana do Rio Cachoeira (PDDU). Porém, além de projetos, estas obras dependem de algumas licenças ambientais para serem efetuadas.

Governo Carlito inicia processo de municipalização dos CEIs

Na quinta-feira (15), o secretário de Educação Marquinhos Fernandes tem agendado a primeira reunião com técnicos da Secretaria Estadual para acertar detalhes do convênio que possibilitará a municipalização dos CEIs Iririú, no bairro Iririú; Nossa Senhora Aparecida, no bairro Profipo; Padre Carlos, no Centro; e Raio de Sol, no bairro Itaum que ainda estão sob responsabilidade do Estado.

A maior dúvida da administração municipal é quanto a legalidade do município absorver, por meio de contrato temporário, os professores vinculados ao Estado. "Além da parte legal, precisamos verificar se esses profissionais têm interesse em serem admitidos pela educação municipal", comentou Fernandes ao fazer uma ressalva sobre a continuidade do trabalho pedagógico desenvolvido por eles.

Segundo o novo secretário de Educação, os recursos financeiros para essas crianças já estão garantidos, pois estão incluídas no censo escolar que formaliza o repasse de verba do Fundeb (Fundo Nacional da Educação Básica). Com relação aos prédios, a Secretaria Municipal de Educação vai administrá-los. "No ano passado algumas questões pontuais foram encaminhadas, mas toda a documentação legal da municipalização nós vamos resolver", afirmou Marquinhos.

A importância do PMDB nas eleições

Recebi o seguinte comentário sobre a nota "PMDB rachado":

Cristiano, seu comentário não mostra a realidade do que aconteceu nas eleições. O único candidato que conseguiu demolir a candidatura governista foi Mauro Mariani. Quem desferiu os ataques mais duros nos debates ao candidato de Tebaldi foi Mauro Mariani. E quem, em tese deveria apoiar no segundo turno o candidato governista, não apoiou correto? Precisa mais explicações sobre a posição do deputado? E mais: 99% dos apoiadores de Mauro estiveram com Carlito... O tempo dirá quem é mais parceiro do novo governo. Abraço companheiro...

RESPONDO:

Poderia ser maior
Concordo com você (pena que não se identificou), mas não estamos falando de grau de parceria, e sim de como ficou a posição (grau de importância) dos partidos em Joinville. E você também há de concordar comigo, que o PMDB perdeu a grande oportunidade de abocanhar secretarias de peso na administração Carlito, por colocar em primeiro plano a eleição da Câmara de Vereadores.

Fatura era dada por liquidada
O PMDB entrou na onda do "já ganhou" e não se preocupou em fazer o dever de casa para eleger Tânia Eberhardt na presidência do Legislativo e como acabou perdendo, junto com a "derrota", veio a perda de poder na administração Carlito, pois depois do resultado decepcionante, já era tarde e as secretarias mais importantes já estavam rateadas entre os outros partidos.

Foi o que sobrou
Então, por um projeto pessoal, não partidário, o PMDB perdeu a chance de abocanhar no mínimo seis secretarias regionais e mais umas três pastas municipais de peso, tendo de se contentar com a CONURB e Águas de Joinville e mais duas secretarias regionais. Pouco para um partido do tamanho do PMDB.

Falta união
Por isso tudo reafirmo: O PMDB está rachado. Aquele que já foi o maior partido de Joinville ficou em quarto lugar na eleição para Prefeitura, partiu para três caminhos diferentes no segundo turno (LHS e Jucélio Girardi no palanque de Darci de Matos, Tânia e Osmari no de Carlito e Mariani "em cima do muro") e depois das eleições, hora do partido juntar os cacos e mostrar sua força, surge como um partido sem líder, onde cada um faz política conforme seu próprio interesse. Se isso não é uma rachadura, não sei o que é.

Grande abraço continue participando

Carlito diz que se precisar de médico, vai para o São José

Na manhã de hoje o prefeito Carlito Merss empossou a equipe assume a missão de acabar com o caos em que vive o Hospital São José. O anestesiologista Tomio Tomita assumiu a presidência do hospital, enquanto o jurista Renato Monteiro ficou responsável pela direção executiva.

Na cerimônia de posse foram divulgadas algumas das ações que serão tomadas já nesse início de gestão. A principal decisão é de que a Saúde de Joinville vai trabalhar integrada e terá o envolvimento de todos os órgãos ligados à saúde do município.
"Não pode existir antagonismo entre os departamentos de saúde. É preciso uma gestão plena, não pode sair soltando o dinheiro", disse Tomita

Segundo o prefeito Carlito, a grande missão da equipe que assume o HSJ é recuperar a credibilidade junto aos fornecedores, perdida com os constates calotes dados pela gestão anterior. "Precisamos recuperar a credibilidade com os fornecedores e comprar
remédios pelo valor correto. Vamos negociar a favor do hospital. Nunca mais quero ver um pai rodando com o filho com a perna quebrada sem saber o que fazer. Confesso que estou legislando em causa própria, não tenho plano de saúde. Nas duas vezes que sofri acidente de carro, fui socorrido aqui, minha mulher vai fazer uma cirurgia aqui. Nunca mais pago plano de saúde, nós temos que lutar pelo sistema público de saúde", afirmou o prefeito.

Ministério Público quer evitar cobrança de tarifa por emissão de cheque de "alto valor"

O Ministério Público Federal em Santa Catarina, com o objetivo de assegurar a proteção dos consumidores contra práticas e cláusulas abusivas no fornecimento de serviços, propôs pedido de Tutela Antecipada para que Bancos e Instituições Financeiras extingam a cobrança da tarifa por emissão de cheque de "alto valor".

No ano passado, o MPF ingressou com ação civil pública que questionava a cobrança de tarifa por emissão de cheque de "baixo valor". Segundo o MPF, a respectiva tarifa não equivale a prestação de serviço, como, por exemplo, a confecção de talonário ou compensação de título. O argumento é de que a cobrança é simplesmente um meio das instituições financeiras desestimularem o exercício do direito do consumidor de emitir o título de crédito abaixo do valor fixado arbitrariamente.

Acontece que, além da cobrança da 'taxa' pela compensação de cheques de baixo valor, os Bancos estão cobrando de seus correntistas tarifa pela compensação de cheque de valor igual ou superior a R$ 5 mil, se emitidos por clientes pessoas jurídicas. Para o procurador da República em Joinville Mário Sérgio Ghannagé Barbosa, a cobrança de tarifa para cheques de "alto valor" contém a mesma ilegalidade relativa às "taxas" de emissão de cheque de baixo valor. Por isso, o presente pedido de antecipação da tutela foi proposto no autos da mesma ação do ano passado (2008.72.01.002877-2).

No documento, o MPF requer a condenação das instituições financeiras a se absterem de efetuar as cobranças indevidas (de cheques de baixo ou alto valor), uma vez que essa prática viola o Código de Defesa do Consumidor. O MPF requer, ainda, a condenação da União (CMN) e do Banco Central a exercerem o poder de polícia administrativa a fim de proibirem a cobrança de quem quer que seja, pessoa física ou jurídica.

O pedido foi feito em relação a sete instituições financeiras que fazem a cobrança no âmbito da subseção judiciária de Joinville. São elas: Banco Real, Banco Itaú, Banco do Brasil, Banrisul, Caixa Econômica Federal, Santander e Bradesco.

As informações são da assessoria de imprensa do MPF/SC

Esquentando os tamborins

Joinville tem carnaval? Tem sim senhor.

A edição deste ano do Carnaval de Rua de Joinville começará a ser desenhado a partir de amanhã. Sob a responsabilidade da Fundação Cultural o evento promete melhorar o que já é bom.

Nesta terça-feira acontece a primeira reunião para a organização do evento e para a escolha dos membros da Comissão para Viabilização do Carnaval de Rua 2009.

O objetivo é apresentar algumas propostas e ouvir sugestões da comunidade e da Liga das Entidades Carnavalescas de Joinville (Lecaj).

A reunião acontece no Teatro Juarez Machado, às 19 horas, e será presidida pelo novo presidente da Fundação Cultural, Silvestre Ferreira e contará com a presença de Wilson Mira, presidente da Lecaj.

Em breve postarei as novidades.

Novo patrocínio

Pelo menos para o campeonato catarinense, o JEC já fechou o patrocínio para a sua camisa. A empresa de materiais elétricos Santa Rita, estampara sua marca na camisa tricolor. Segundo a assessoria do JEC, o valor do patrocínio é de R$ 250 mil, pelos próximos quatro meses.

Quero queimar a língua

Juro que quero ser cobrado por ter me enganado, mas olhando a escalação do JEC, não consigo ver futuro no técnico Leandro Campos. Seu estilo defensivo não se encaixa nas novas contratações do Tricolor. Ou o estilo "Parreira" é guardado na gaveta por Leandro, ou a sua vida no JEC pode ter vida curta. Pelo que vi ontem, o futebol-espetáculo pode voltar a Arena, basta ter coragem para deixar os jogadores "brincarem" em campo.

A grata surpresa

Como a maioria dos cerca de três mil joinvilenses que estiveram na Arena Joinville, ontem, para ver a “nova cara” do JEC em campo, a curiosidade também me levou ao estádio de futebol. O resultado de 2 a 2 com o J. Malucelli (que quer mudar o nome para Corinthians), foi o de menos, o que se viu foi um time competitivo e que finalmente pode fazer frente aos grandes (Avaí, Criciúma e Figueirense), no campeonato catarinense. Mas o melhor de tudo foi ver que o Tricolor voltou a ter um craque em campo. O meia Willian desequilibrou no meio campo com passes milimétricos e jogadas desconcertantes. Posso estar exagerando, mas não pude deixar de lembrar de Nardela, craque dos áureos tempos da hegemonia tricolor.

Esbarrando na mudança

Apesar do PMDB ser um dos grandes partidos de Joinville, está encontrando dificuldades para indicar nomes para assumir a Conurb e a Companhia Águas de Joinville, cargos do primeiro escalão disponibilizados pelo Prefeito Carlito, para a sigla.

Celso Pereira está cotado para assumir a Conurb e Roberto Winter para a Águas de Joinville, mas devido o engajamento de ambos na administração Tebaldi – Celso foi procurador do Município e Winter comandava a Secretaria de Infra-Estrutura – pode desagradar aqueles que querem passar uma borracha em cima da antiga administração e começar vida nova com Carlito. Definição deve acontecer nos próximos dias.

Mai uma do PMDB

Mauro Mariani diz que tem data para reassumir a Seinfra. O retorno deve acontecer no início de fevereiro. Mais um golpe na cúpula do partido, em Joinville, já que todos, principalmente o vereador Osmari Fritz, queriam que Mariani ficasse em Brasília para não deixar José Carlos Vieira assumir uma cadeira na Câmara Nacional. Vieira é apontado como um dos responsáveis pela “puxada de tapete” em Carlito Merss com a eleição de Sandro Silva para a presidência da Câmara de Vereadores. Do jeito que anda, o PMDB terá de construir "um muro das lamentações" no quintal da sede do partido, pois as queixas estão cada vez mais constantes.

Poste m... em Cachorro?

Em reunião na sexta-feira, o Governador Luiz Henrique teria cobrado da vereadora Tânia Eberhardt, por que ela não pediu para que LHS interferisse na decisão de Sandro Silva de concorrer a Presidência da Câmara de Vereadores. Ora, e precisava pedir? Quando Tânia foi preterida de sair como vice na chapa de Mariani, dando lugar a José Aluísio Vieira (Xuxo), do PPS, toda a costura da aliança foi feita no Palácio da Agronômica, nada mais justo de que o enquadramento de Sandro Silva fosse feito também por lá.

A verdadeira cara da mudança

Desde as eleições de outubro, Kennedy Nunes e Carlito Merss mostravam que estavam do mesmo lado. Apesar de adversários no primeiro turno, suas idéias e propostas se equiparavam e se faltava algo para um, com certeza, o outro tinha para compensar. Mas a vontade de mudança estava evidente nas duas candidaturas.

PMDB rachado

Enquanto o PMDB rachou. Tânia Eberhardt e Osmari Fritz preferiram surfar a onda da mudança e entraram de cabeça na campanha de Carlito, porém, Mauro Mariani, candidato derrotado no primeiro turno, preferiu voltar pra Brasília e ficar em cima do muro. Até aí tudo bem, pois como diz o ditado, Não ajuda, mas também não atrapalha.

Pagando caro pela tríplice aliança

O golpe de misericórdia na tradicional força peemedebista, dentro de Joinville, foi dado, por incrível que pareça, pelo seu maior defensor: o governador LHS. Além do desgaste que sofreu durante 2008, acabou ficando refém da Tríplice Aliança. Apesar de profetizar aos mais próximos “Ninguém tira essa eleição do Carlito”, e de toda a cúpula municipal saber que o clamor por mudanças não deixaria Darci de Matos, o candidato do continuísmo, assumir a prefeitura, LHS teve de colocar o sorriso amarelo na cara e subir no palanque do Democrata e pedir votos para o afilhado de Tebaldi.

A nova era

O namoro entre Carlito e Kennedy, iniciado no primeiro turno, virou casamento no segundo e com promessas de “até que a morte nos separe” nesse início de mandato do petista. Tirando o Partido dos Trabalhadores, que assumiu o cargo maior do executivo, o PP de Kennedy Nunes é sem dúvidas, o partido mais forte dentro de Joinville.

Planos para 12 anos

O deputado Kennedy Nunes promete fiscalizar, ajudar e monitorar a administração de Carlito, frente à prefeitura. Kennedy garante confiar em Carlito e não ter dúvidas de que o petista fará a melhor administração que Joinville já viu. A confiança é tanta que Kennedy até cogita abrir mão de uma possível candidatura à prefeitura em 2012 e manter o “casamento” com Carlito e sair de vice numa chapa PT/PP. Mas Kennedy deixa claro: “Para que isso aconteça, o PT tem de corresponder às expectativas”.

Prefeito quer casa para a baixa renda

"Agora vai ter casa pra fazer. Temos de recuperar o tempo perdido". Foi com essas palavras que o prefeito Carlito Merss cobrou dos técnicos da Secretaria de Habitação o por que de Joinville ter 10 mil pessoas na fila de espera por uma casa própria.

"Quando eu vim morar em Joinville, em 1975, se achava normal aterrar mangue para botar a casa em cima. Hoje a natureza está cobrando", disse Carlito.

Carlito disse também que o foco maior do seu governo será atingir parte da população que recebe de um a três salários mínimos e que não tem acesso à casa própria.

O prefeito garante que parcerias com o governo federal, junto ao Ministério das Cidades e à Caixa Econômica Federal, para integrar os programas e trazer recursos para a Habitação em Joinville serão feitas. "Dos recursos a gente vai correr atrás", disse.

Quem se mostrou animado com o novo desafio é o secretario recentemente empossado Alsione Gomes de Oliveira Filho.

"Essa é a cidade onde nasci e que amo de paixão. Vamos escrever essa história, mas com uma caligrafia que possa ser compreendida", disse Alcione

A chance dos suplentes

Ontem (quarta-feira,8) o Partido Progressista decidiu premiar os suplentes do partido com indicações em cargos de importência nas secretarias que serão administradas pelos pepitas.

Na pasta do engenheiro Nelson Trigo (Seinfra), a ex-vereadora Carmelina Barjona que nas últimas eleições fez 2.303 votos foi escolhida para ser a nova diretora-geral da secretaria.

Outro que também ocupara a direção-geral, mas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, é o empresário Rodrigo Thomazi.

Thomazi, que disputou sua primeira eleição no ano passado e conseguiu a expressiva marca de 1.874 votos, é filho de Moacir Thomazi, atual presidente do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville e ex-presidente do jornal A Notícia.

Moacir Thomazi também foi secretário da Educação do Governo Amin e, por várias vezes, presidente da Associação Comercial e Industrial de Joinville (Acij), ou seja, gens, o jovem Rodrigo tem de sobra.

As nomeações continuam

O primeiro escalão do governo Carlito está praticamente definido, mas ainda há vários cargos a serem preenchidos.

Depois da "faxina" feita pela nova administração, onde mais de 400 foram exonerados, ficou sob a responsabilidade da primeira-dama, Marinete Merss receber as sugestões, de nomes para ocupar os cargos de segundo e terceiro escalão que ainda estão em aberto. As indicações estão sendo feitas pelos novos secretários empossados e líderes partidários da base aliada.

O Deputado Kennedy Nunes, considerado um dos alicerces da vitória de Carlito, depois de transferir a maioria dos seus votos para o petista, se diz satisfeito com as secretarias que o PP assumiu – Nelson Trigo na Secretaria de Infraestrutura e Eni Voltolini na de Desenvolvimento Econômico.

“Quando demos apoio no segundo turno, o Carlito garantiu que a participação seria equivalente à votação”, diz Kennedy.

Kennedy ficou em terceiro lugar no primeiro turno das eleições municipais com 52.890 votos (18,5% do total)

Pelas contas do pepista, o partido tem direito a 25% dos cargos em aberto o que daria em torno de 100 nomeações e vai lutar por isso.

Sobre o massacre de Israel à Faixa de Gaza

Vale conferir o artigo de Rogério Simões, blogueiro da BBC, sobre a invasão de Israel à faixa de Gaza. Segue abaixo:

As razões da guerra em Gaza

Os defensores da ação militar de Israel contra a Faixa de Gaza, entre eles membros do seu governo, têm há dias repetido o mesmo discurso: nenhum país do mundo aceitaria ser atingido diariamente por dezenas de mísseis lançados por um grupo inimigo. Israel, segundo esse raciocínio, foi obrigado a reagir a uma provocação do palestino Hamas. Algo tinha de ser feito.

No século 19, o general da Prússia Carl von Clausewitz desenvolveu, em seu livro Da Guerra, a idéia de que a guerra não é um fim em si mesmo, mas um meio pelo qual um ator político impõe sua vontade sobre outro. Seria a "continuação da política por outros meios", considerando que por trás de uma operação militar estaria uma decisão consciente, racional, de se adotar um projeto de Estado para derrotar um oponente. Trata-se do conceito tradicional de guerra, abalado pelos inúmeros conflitos das últimas décadas envolvendo atores não-governamentais e soldados irregulares, em confrontos assimétricos e imprevisíveis na Europa (Bósnia), África (Congo, Ruanda, Uganda etc) e Ásia (Afeganistão, Chechênia).

Mas o raciocínio de Clausewitz continua vivo, ou deveria, nos casos de conflitos que envolvem Estados constituídos, especialmente os democráticos.

Pelo menos é o que imaginam os analistas que, em artigos em jornais e revistas e aparições na televisão, têm tentado entender a verdadeira razão pela qual Israel lançou sua ira sobre a Faixa de Gaza, um lugar onde 1,5 milhão de pessoas vivem praticamente sem comida, sem remédios e agora sob chuvas de bombas. E sem ter para onde fugir.

Seria a necessidade de reagir aos mísseis do Hamas, assim como o bloqueio a Gaza, parte de uma política de Estado, como imaginava Clausewitz? Ou estaria essa guerra ligada à necessidade de um governo de se fortalecer semanas antes das eleições gerais no país? Seria o bombardeio de Gaza benéfico para o próprio Estado de Israel e para a região? Para as negociações de paz com a Autoridade Nacional Palestina? Para o futuro das relações entre israelenses e seus vizinhos palestinos, dois povos condenados a viver eternamente lado a lado?

Os que criticam o governo e o Exército de Israel dizem que essa ação militar não levará a lugar algum. Ou melhor, levará ao fortalecimento do grupo Hamas entre os palestinos, da mesma forma como o xiita Hezbollah foi elevado à categoria de grupo militante herói após os bombardeios israelenses no Líbano, em 2006. Certamente haverá custos desagradáveis.

Jonathan Freedland, do The Guardian, diz que Israel não tem estratégias para a paz, apenas para a guerra. Ou seja, a razão israelense seria uma razão militar e não política. A guerra seria um fim em si mesmo, uma reafirmação do poderio bélico de um país que nasceu sob o ataque dos seus vizinhos e vê na sua sobrevivência a necessidade de um eterno embate com o mundo exterior. A política e a democracia israelenses viriam do conflito armado, e não o contrário. Clausewitz ao inverso: a essência da existência de uma nação seria a guerra, e a política existiria como sua continuação.

Israel sabe que não pode simplesmente aniquilar o Hamas, e se o fizesse poderia surgir em seu lugar um outro grupo, ainda mais radical. A ocupação do sul do Líbano, no início dos anos 80, visava derrotar um inimigo palestino, a OLP de Yasser Arafat. Acabou resultando no surgimento do Hezbollah. As razões da guerra em Gaza são legítimas sob os olhos de uns, mas insuficientes sob os olhos de outros. Parecem mais ligadas a uma necessidade de reagir, ao curto prazo, ao imediatismo determinado pelo medo.

O raciocínio de Clausewitz, baseado numa lógica política, sugere que uma guerra deve ser buscada quando se pretende atingir uma vitória absoluta e, conseqüentemente, conquistar um posterior estado de paz. Com sua ação militar em Gaza, centenas ou milhares de mortos depois, não importa, é bem possível que Israel não consiga nem uma coisa nem outra.

Após 400 reclamações, agência tenta banir anúncio

Depois de receber cerca de 400 reclamações, a agência que controla a publicidade no Reino Unido (ASA) afirmou nesta quinta-feira que tomará medidas para retirar anúncios do Advanced Medical Institute (AMI), que colocou banners em Londres com a pergunta "quer que o sexo dure mais tempo?".


Empresa se recusa a tirar publicidade e diz que agência está exagerando pela palavra 'sexo'

A empresa se recusou a retirar a publicidade por vontade própria e alegou que a agência está exagerando na luta contra a campanha porque ela contém a palavra 'sexo'. Segundo a ASA, os remédios para tratamento de ejaculação precoce e impotência sexual devem ser adquiridos apenas sob prescrição médica.

"Nós aconselhamos a AMI a retirar o anúncio em um primeiro momento, com base na segurança do interesse público. Se ela se recusa a cooperar, vamos entrar em ação para removê-los", disse a agência controladora, que afirmou ter condições de obrigar o fim da campanha mesmo antes de completar a investigação do caso.

"Estamos felizes em cooperar com o processo de investigação da ASA, mas é importante para ambas as partes que ela siga rumo próprio. Não podemos exagerar. Não é a primeira vez que a palavra 'sexo' é usada em um anúncio", afirmou o diretor da AMI, Michael Spira.

A empresa afirmou que o anúncio direto seria a melhor maneira de atingir o público alvo. "As pessoas da comunidade relutam em discutir estes tabus. Verificamos que o conhecimento público do problema gerado pela campanha permite que os homens se sintam menos isolados e envergonhados por suas disfunções sexuais, e mais motivados para pegar o telefone e procurar ajuda", explicou Spira.

As informações são da agência Reuters

Carnês do IPTU serão entregues até o final do mês



Como acontece todos os anos, chegou a hora do joinvilense preparar o bolso para o pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Os carnês serão entregues até a segunda quinzena deste mês, mas atenção, o não recebimento não exclui a responsabilidade do pagamento.

A administração pública orienta que aqueles que não receberem o carnê, deverão procurar o prédio central da prefeitura ou a secretaria regional do seu bairro. O vencimento da primeira parcela será no dia 16 de fevereiro, com desconto de 12% para quem pagar à vista. Esta também será a data para o pagamento da primeira parcela, para quem optar pelo pagamento mensal.

A Prefeitura de Joinville emitiu 175 mil carnês, somando cerca de R$ 73 milhões. Estão seguindo pelo correio 168 mil unidades e os 7 mil restantes, com alguma falha no endereço, ficarão à disposição do contribuinte no sistema, com possibilidade de serem impressos nas secretarias regionais ou na sede da prefeitura.

Diferentemente do ano passado, os valores do tributo sofreram apenas o aumento de correção da inflação (um acréscimo de 6,39%), A porcentagem é calculada de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE. É referente ao período de dezembro de 2007 a novembro de 2008.

Lição para Henrique Meirelles

O Banco da Inglaterra cortou a taxa de juro em meio ponto percentual para o patamar recorde de baixa de 1,5% nesta quinta-feira, à medida em que a autoridade monetária luta para evitar que a Grã-Bretanha entre em uma longa recessão.

A taxa básica de juro britânica nunca havia caído abaixo de 2%, nem mesmo durante a Grande Depressão dos anos de 1930. O patamar atual do juro é o menor desde que o banco central britânico foi fundado, há mais de 300 anos.

As informações são da agência de notícias Reuters

Brasil tem a pior taxa de juros do mundo; veja o ranking

Bisbilhotando o site da Uptrend Consultoria Econômica, encontrei uma tabela que mostra as taxas reais (descontada a inflação) dos juros praticados nos 40 principais países do mundo.

Quando se conta os últimos 12 meses, o Brasil tem a segunda maior taxa do mundo: 5,3% (perde da Austrália, 5,6%).

Mas na lista que usa a inflação projetada para os próximos 12 meses, o juro brasileiro não tem rival: são obscenos 7,9% de juro real, 2,4 pontos acima da Hungria, segunda colocada. Veja a lista completa.



Os números do site (www.uptrend.com.br) são de 28 de outubro, e portanto não refletem os últimos movimentos dos bancos centrais destes países. Quase todos têm sido no sentido de cortar os juros, para fazer frente à ameaça de recessão.